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Informativo eletrônico - Edição 1736 Segunda-Feira, 27 de julho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado reduz expectativa de SELIC para 2015
  • FGV: Confiança da Indústria registra avanço em julho

    Economia Internacional

  • Alemanha: Clima de negócios avança em julho

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado reduz expectativa de SELIC para 2015

    Na manhã de hoje (27/07) o Banco Central divulgou o Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, o mercado apresentou nova revisão baixista para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, uma vez que as perspectivas de crescimento do ano atual passaram de -1,70% para -1,76%, ao passo que para 2016 recuaram de 0,33% para 0,20%.

    No que tange à inflação, as perspectivas do IPCA registraram o décimo quinto avanço semanal consecutivo, passando de 9,15% para 9,23% em 2015, enquanto que, para 2016, as projeções ficaram estáveis em 5,40%. Em se tratando dos preços administrados, a mediana do mercado apresentou, na semana atual, alta para 2015 (de 15,00% para 15,10%) e queda para 2016 (de 5,96% para 5,92%).

    Já as perspectivas para a taxa SELIC de 2015 apresentaram recuo, passando de 14,50% para 14,25%. Vale salientar que tal diminuição da taxa de juros esperada para o ano atual advém do forte arrefecimento da atividade econômica do país, e a menor pressão inflacionaria para o próximo ano, dado esta situação. Vale lembrar que nesta próxima quarta-feira (29/07) teremos mais uma decisão quanto a taxa de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM). Para 2016, a tendência é que a taxa SELIC recue para 12,00%.

    As perspectivas para a taxa de câmbio, por sua vez, avançaram na passagem semanal para 2015, chegando ao patamar de R$/US$ 3,25, ante R$/US$ 3,23 na semana precedente. Para 2016 a projeção permanece em R$/US$ 3,40.

    O setor externo apresentou estabilidade do superávit esperado pela Balança Comercial neste ano (R$ 6,40 bilhões) e melhora das expectativas para 2016 (de R$/US$ 14,00 bilhões para R$/US$ 14,89 bilhões). Já o déficit em Transações Correntes registrou leve melhora para 2015 (de R$/US$ -80,00 bilhões para R$/US$ 79,00 bilhões) e estabilidade para 2016 (R$ -70,00 bilhões), em linha com o processo de ajuste externo.

    Por fim, a retração da produção industrial permaneceu estável pela terceira semana consecutiva (-5,00%), ao passo que, para 2016, registrou-se menor perspectiva de alta (de 1,50% para 1,30%).

    FGV: Confiança da Indústria registra avanço em julho

    Hoje (27/07) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança da Indústria (ICI) para o mês de julho. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o índice apresentou alta de 1,5% na passagem de junho para julho, registrando crescimento mais expressivo do que sua prévia (+0,6%, conforme Macro Visão 1732) e alcançando o nível de 69,1 pontos. Esse é o primeiro resultado positivo após cinco meses de queda, período no qual o ICI acumulou perdas de 20,7%, na base dessazonalizada.

    Tal resultado ocorre, principalmente, pela melhora das expectativas para os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) avançou 3,2% no mês atual, alcançando o nível de 67,9 pontos, mas não recuperando as perdas registradas no mês anterior (-4,2%). Já o Índice de Situação Atual (ISA), por sua vez, apresentou ligeira retração no mês atual (-0,1%), chegando ao patamar de 70,3 pontos.

    Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) permaneceu estável entre os meses de junho e julho, mantendo-se em 78,2%, o menor patamar desde abril de 2009 (78,0%).

    De acordo com economista da FGV, o resultado do ICI de julho demonstra que a indústria avalia o ambiente de negócios atual como extremamente desfavorável, ao passo que, no âmbito das expectativas, apesar da alta atual, ainda não existe uma reversão de tendência do indicador. Assim, os níveis de confiança da indústria permanecem deteriorados e com baixa expectativa de recuperação dentro dos próximos meses.

    Alemanha: Clima de negócios avança em julho

    Na manhã desta segunda-feira (27/07) o Instituo Ifo divulgou os resultados de seu Índice de Clima de Negócios da Alemanha. Segundo a publicação, na passagem de junho para julho, o índice avançou de 107,5 para 108,0 pontos, após ajustes sazonais, sinalizando melhora no ambiente de negócios do país, após este ter piorado nos últimos dois meses. O resultado reflete a melhora em relação ao impasse grego nos últimos dias.

    A alta no mês de julho foi puxada tanto pela melhora na avaliação da situação atual, quanto para os próximos meses. De fato, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou de 113,1 para 113,9 pontos, ao passo que o Índice de Expectativas (IE) avançou de 102,1 para 102,4 pontos, após recuar nas últimas três leituras.

    Na abertura por setor, destaque para a melhora no clima de negócios do comercio atacadista (de 7,5 para 14,1 pontos) e da indústria (de 10,9 para 11,3 pontos), ao passo que o otimismo com o comercio varejista diminuiu (de 5,6 para 4,0 pontos) e o pessimismo com o setor de construção aumentou (de -3,7 para -4,5 pontos).

     
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