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Informativo eletrônico - Edição 1738 Quarta-Feira, 29 de julho de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Índice de Preços ao Produtor acelera em julho

    Economia Internacional

  • EUA: Confiança do Consumidor recua fortemente em julho
  • GfK: Confiança do consumidor alemão fica estável em julho

    Dados da Economia Brasileira

  • Índice de Preços ao Produtor acelera em julho

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (29/07) o Índice de Preços ao Produtor (IPP). Segundo a leitura referente ao mês de junho, o índice registrou inflação de 0,31% na passagem mensal, acelerando ante a alta de 0,15% registrada no mês precedente e ficando muito acima do resultado verificado em julho de 2014 (deflação de 0,16%). Já no acumulado em doze meses, o índice apresenta variação de 6,56%, enquanto que, no ano, a inflação chegou a 2,93%. O IPP mensura a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes.

    A alta no índice foi disseminada em 15 das 23 atividades analisadas entre os meses de maio e junho, sendo que as variações mais expressivas foram verificadas em: Outros Produtos Químicos (4,35%); Celulose, Papel e Produtos de Papel (2,74%); Outros Equipamentos de Transporte (1,11%); e Produtos de Madeira (0,71%). Por outro lado, as principais variações negativas foram constatadas nos seguintes grupos: Metalurgia (-3,56%); Artigos do Vestuário e Acessórios (-2,73%); Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos (-2,67%); e Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos (-0,79%).

    EUA: Confiança do Consumidor recua fortemente em julho

    Ontem (28/07) o The Conference Board divulgou o resultado de seu Índice de Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Index – CCI) para os Estados Unidos. De acordo com a leitura do mês de julho, o índice caiu de 99,8 para 90,9 pontos, o equivalente a uma contração de 8,9% na margem, anulando, assim, a alta de 5,5% verificada no mês precedente. O resultado atual reflete uma forte queda das expectativas dos consumidores do país para os próximos seis meses.

    O Índice de Situação Atual (Present Situation Index, em inglês) apresentou recuo de 2,6% na passagem mensal, passando de 110,3 pontos em junho para 107,4 pontos em julho. A avaliação das condições atuais pelos consumidores mostrou-se menos favorável, uma vez que o percentual de entrevistados que considera a atual situação dos negócios como "boa" passou de 26,1% para 24,2%, enquanto a parcela dos entrevistados que a considera "ruim" permaneceu estável em 17,9%. Já na avaliação do mercado de trabalho, a porcentagem dos consumidores que acredita na existência de empregos em abundância recuou de 21,3% para 20,7%, ao passo que a parcela dos que acreditam que existe dificuldade em se conseguir emprego aumentou de 26,1% para 26,7%.

    Já o Índice de Expectativas (Expectations Index, em inglês), exibiu retração de 13,9% no mês, chegando ao patamar de 79,9 pontos em julho, ante 92,8 pontos em junho. Tal resultado foi reflexo da pior avaliação do mercado de trabalho, já que a parcela de consumidores que acreditam em um menor número de vagas para os próximos seis meses passou de 15,2% para 20,0%, enquanto que a porcentagem de entrevistados que espera um maior número de vagas recuou de 17,1% para 13,1% na passagem mensal. Na avaliação dos negócios para os próximos seis meses, houve uma queda daqueles que acreditam em uma melhora (de 17,9% para 14,7%) e um aumento dos que esperam deterioração (de 10,2% para 10,7%).

    De maneira geral, a avaliação do consumidor acerca da condição atual da economia permanece favorável, entretanto, uma avaliação mais pessimista do mercado de trabalho, em associação com a incerteza e volatilidade existente nos mercados financeiros em razão das dificuldades enfrentadas pela China e pela Grécia abalaram a confiança do consumidor no cenário de curto prazo. Vale salientar que, apesar da retração atual, os níveis do índice ainda são associados a uma economia em expansão, com um consumidor relativamente confiante.

    GfK: Confiança do consumidor alemão fica estável em julho

    Na manhã desta quarta-feira (29/07) a GfK, consultoria mundial de pesquisa ao consumidor, divulgou os resultados da confiança do consumidor da Alemanha para o mês de julho. Segundo a instituição, o índice permaneceu praticamente estável na passagem do sexto para o sétimo mês do ano (passando de 10,2 para 10,1 pontos). Vale lembrar que em igual mês do ano passado, o índice se encontrava em 8,9 pontos, ao passo que para o mês de agosto, a avaliação da GfK é que a confiança permaneça no patamar de julho.

    A estabilidade no mês é explicada pela queda nas expectativas de compra dos consumidores (de 57,0 para 55,4 pontos – mas que ainda se mantem em alto patamar) e das expectativas na economia (de 24,9 para 18,4 pontos), que foram contrabalanceadas pelo aumento nas expectativas de renda da população (de 57,2 para 58,6 pontos). Em relação a nova queda nas expectativas na economia (que já perdeu 20 pontos em dois meses, mas segue muito acima da média histórica), o resultado reflete a contaminação do impasse grego e, ainda, dos problemas com a Rússia e Ucrânia, nas avaliações dos consumidores alemães.

    Por fim, o resultado de julho sinaliza que o consumidor da Alemanha, a despeito dos conflitos internacionais que tem atingindo a Europa, segue confiantes na recuperação e na atividade econômica do país, sustentado pelos constantes ganhos de poder de compra, sinalizando que o consumo doméstico será um importante pilar para o país neste ano.

     
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