

FIESP: Atividade industrial paulista recua 3,4% no segundo trimestre do ano
Ontem (30/07) a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) divulgou o Indicador do Nível de Atividade (INA) da indústria paulista. De acordo com a leitura, o indicador registrou queda de 1,3% na passagem de maio para junho, livre de influências sazonais, sendo que tal queda ocorre após alta de 1,0% no mês anterior. Na comparação interanual, o INA apresentou retração de 2,9%. Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, o indicador apresenta queda de 3,4%, ao passo que, no acumulado do ano, o indicador apresenta retração de 3,3%. Já no acumulado em doze meses, houve recuo de 4,2%. Vale salientar que dentre os vinte setores abrangidos pela pesquisa, 14 apresentaram contração no mês atual.
A variável Total de Vendas Reais exibiu queda de 5,4% na passagem de maio para junho, livre de influências sazonais, exercendo, assim, a maior influência negativa sobre o resultado do INA no período. As variáveis Horas Trabalhadas na Produção e o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuaram 1,0% e 0,6 p.p, respectivamente.
De maneira geral, a atividade industrial paulista apresentou significativa deterioração no segundo trimestre, assim, espera-se que o cenário para a indústria de transformação ainda não apresentará recuperação no segundo semestre de 2015. O expressivo aumento dos custos na esteira da elevação da tarifa de energia elétrica e de tributos, o aperto da política monetária, a elevada incerteza no cenário econômico, e o processo de enfraquecimento do mercado de trabalho apontam para a manutenção da fraqueza da indústria nos próximos meses.

Tesouro Nacional apresenta déficit primário de R$ 8,2 bilhões em junho
Ontem (31/07) o Tesouro Nacional divulgou o resultado primário do Governo Central referente ao mês de junho. Segundo a publicação, o déficit registrado no mês em questão foi de R$ 8,2 bilhões, sendo este o pior resultado para meses de junho desde o início da série histórica. No acumulado em doze meses findos em junho, houve um déficit de R$ 36,2 bilhões, o equivalente a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
A receita líquida chegou, em junho, ao nível de R$ 81,1 bilhões, ante R$ 77,2 bilhões no mês de maio. Em relação ao mesmo mês do ano precedente, houve aumento de 3,4%. A despesa total, por sua vez, chegou a R$ 89,3 bilhões em junho, frente R$ 85,3 bilhões no mês imediatamente anterior. Já na comparação com o mês de junho de 2014, a despesa registrou aumento de 11,1%.
Por fim, no acumulado do ano, as receitas chegaram a R$ 513,3 bilhões, enquanto as despesas alcançaram o patamar de R$ 514,9 bilhões. Assim, o resultado primário acumulado no primeiro semestre de 2015 mostra-se deficitário em R$ 1,60 bilhões, o primeiro déficit acumulado no primeiro semestre do ano desde o início da série.



Zona do Euro: Taxa de desocupação mantém-se em 11,1% em junho
O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou hoje (31/07) o resultado de sua taxa de desemprego para o mês de junho. De acordo com a leitura, já descontadas as influências sazonais, a taxa de desocupação permaneceu em 11,1% no mês em evidência, mesmo nível registrado no mês anterior e abaixo do nível constatado em junho de 2014 (11,6%). Dessa forma, a taxa de desemprego da região continua em seu menor patamar desde março de 2012.
Na abertura dos países-membros da região, as menores taxas de desemprego foram verificadas na Alemanha (4,7%), Malta (5,5%) e Luxemburgo (5,7%). Por outro lado, as taxas de desocupação mais expressivas foram constatadas na Espanha (22,5%), Chipre (16,2%) e Itália (12,7%). Já a França, uma das mais importantes economias da região, exibiu taxa de 10,2%. Vale salientar que apesar da Grécia exibir as mais expressivas taxas de desemprego da Zona do Euro, a última leitura disponível é de abril de 2015 (25,6%).

Também foi divulgado hoje (31/07) pelo Eurostat o resultado prévio do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro. No mês de julho, a inflação acumulada em doze meses permaneceu em 0,2%, mesmo nível registrado em junho, na mesma base comparativa. Em se tratando do núcleo da inflação, em que são exclusos os preços de energia, a inflação chegou a em 0,9%, mesmo nível registrado no mês de junho.
Na abertura por grupos, destaque para a aceleração do ritmo deflacionista dos preços de energia (de -5,1% para -5,6%). Por sua vez, apresentaram maior inflação os grupos de Bens Industriais Não-Energéticos (de 0,3% para 0,5%) e Serviços (de 1,1% para 1,2%), ao passo que o grupo de Alimentos Bebidas e Fumo exibiu desaceleração no mês atual (de 1,1% para 0,9%).







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