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Informativo eletrônico - Edição 1741 Segunda-Feira, 03 de agosto de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Queda esperada para o PIB de 2015 chega a 1,80%
  • Déficit primário chega a 0,80% do PIB em junho

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Atividade industrial permanece em expansão no mês de julho
  • China: Atividade do setor industrial recua em julho

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Queda esperada para o PIB de 2015 chega a 1,80%

    O Banco Central divulgou na manhã de hoje (03/08) o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Na publicação atual, o mercado exibiu nova revisão baixista nas suas perspectivas com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, cuja retração mediana esperada passou de 1,76% para 1,80% em 2015. Para 2016, a variação esperada permanece em 0,20%.

    Em relação à inflação, a mediana das projeções avançou pela décima sexta semana consecutiva, chegando ao nível de 9,25% em 2015. Para 2016, por outro lado, a inflação esperada manteve-se em 5,40%. Já em se tratando dos preços administrados, houve alta tanto nas expectativas para 2015 (de 15,10% para 15,12%) quanto para 2016 (de 5,92% para 6,00%).

    No que tange à taxa SELIC, a mediana das projeções permaneceu em 14,25% para 2015 (sinalizando que o mercado acredita, por hora, na finalização do ciclo de aperto monetário por parte do Banco Central) e em 12,00% para 2016. Já as expectativas para a taxa de câmbio exibiram as maiores modificações: a taxa esperada para 2015 chegou ao patamar de R$/US$ 3,35 nesta semana, ante R$/US$ 3,25 na semana anterior, ao passo que para 2016, o mercado espera que o câmbio chegue ao nível de R$/US$ 3,49.

    O setor externo, por sua vez, exibiu estabilidade das projeções para a Balança Comercial de 2015 (US$ 6,40 bilhões) e queda do superávit para 2016 (de US$ 14,89 bilhões para US$ 14,79 bilhões), enquanto que o déficit de Transações Correntes exibiu melhora para 2015 (de US$ -79,00 bilhões para US$ 78,60 bilhões), mas permaneceu estável para 2016 (US$ -70,00 bilhões).

    Por fim, tanto a queda esperara para a produção industrial em 2015 (-5,00%), quanto a variação positiva esperada para 2016 (1,30%) não sofreram alterações na passagem semanal.

    Déficit primário chega a 0,80% do PIB em junho

    Nesta sexta-feira (31/07) o Banco Central divulgou os resultados da política fiscal do Governo Central para o mês de junho. Conforme o relatório, o setor público consolidado (Governo Central, empresas estatais e governos regionais) registrou déficit primário de R$ 9,3 bilhões, após registrar saldo negativo de R$ 6,9 bilhões em maio. Com isso, o déficit primário atingiu R$ 45,7 bilhões em doze meses (ou 0,80% do PIB), acelerando frente ao resultado negativo de maio (R38,5 bilhões, ou 0,68% do PIB).

    Por sua vez, o déficit nominal (que inclui o resultado primário e os juros nominais) atingiu R$ 36,3 bilhões em junho, ante R$ 59,7 bilhões no mês precedente. Assim, em doze meses, o resultado nominal deficitário chegou a R$462,7 bilhões (8,12% do PIB), cerca de 0,23 p.p. do PIB superior ao registrado em maio.

    Já dívida líquida do setor público (DLSP), na passagem de maio para junho, chegou a R$1.962,8 bilhões (34,5% do PIB), ao passo que a dívida bruta do setor público alcançou R$3.588,4 bilhões em junho (63,0% do PIB).

    Zona do Euro: Atividade industrial permanece em expansão no mês de julho

    O Instituto Markit divulgou na manhã de hoje (03/08) o Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação da Zona do Euro. Na leitura referente ao mês de julho, já descontadas as influências sazonais, o índice passou de 52,5 para 52,4 pontos, indicando leve desaceleração no ritmo de crescimento da atividade do setor. Vale salientar que índices acima da marca de 50,0 pontos sinalizam expansão da atividade industrial.

    Dentre as principais economias da região, destaque para forte ritmo expansionista da Itália (55,3 pontos), o mais expressivo em 51 meses. A Alemanha, por sua vez, apresentou um ritmo de crescimento de sua atividade mais ameno (51,8 pontos). Já a França chegou ao patamar de 49,6 pontos, sinalizando, assim, leve contração de sua atividade industrial no mês em questão.

    Dentre os demais países analisados que registraram alta da atividade, destaque para os Países Baixos (56,0 pontos), seguido pela Espanha (53,6 pontos) e Áustria (52,4 pontos). A Grécia, por outro lado, apresentou o menor índice de sua série histórica, chegando ao nível de 30,2 pontos no mês de julho.

    De acordo com economista-chefe do instituto, a Zona do Euro demonstrou resiliência em vista da crise grega no mês de julho. A retração vista no índice grego foi a mais significativa desde o início da série histórica, cerca de 16 anos atrás, indicando, assim, o aprofundamento da recessão grega no segundo trimestre do ano.

    China: Atividade do setor industrial recua em julho

    Hoje (03/08) foi divulgado pelo Caixin/Markit o Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação da China. Segundo a publicação, a atividade do setor manufatureiro do país voltou a diminuir, e em maior intensidade do que o mês anterior, uma vez que o seu PMI recuou de 49,4 pontos em junho para 47,8 pontos em julho. Esse é o quinto mês consecutivo em que o índice exibe retração da atividade. Vale salientar que apenas índices acima da marca de 50,0 pontos sinalizam expansão da atividade industrial na região.

    O resultado registrado reflete a queda do volume de novos negócios no sétimo mês do ano, além da contração da produção industrial no mês em questão, ocasionada pelas fracas condições do mercado e pelo arrefecimento da demanda de clientes. O índice relativo a novos pedidos também exibiu recuo no mês atual, enquanto que o número de funcionários caiu pelo vigésimo primeiro mês consecutivo.

    De maneira geral, a indústria de transformação chinesa passa por deterioração no início desse terceiro trimestre, já que com as quedas de novos pedidos, tanto internos como de exportação, causaram um corte na produção do mês de julho. Dessa forma, a redução da demanda, em associação com a queda da produção, influenciou negativamente os níveis de emprego e de atividade do setor industrial do país.

     
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