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Informativo eletrônico - Edição 1750 Sexta-Feira, 14 de agosto de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-10 desacelera em agosto
  • FIESP: Industria paulista perde 30,5 mil vagas em julho

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: PIB cresce 0,3% no segundo trimestre do ano
  • Zona do Euro: Inflação permanece em 0,2% em julho

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • IGP-10 desacelera em agosto

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (14/08) o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) relativo ao mês de agosto. De acordo com a publicação, o índice variou 0,34% no mês atual, desacelerando frente o resultado registrado no mês de julho (0,75%) mas acima da deflação apresentada em agosto de 2014 (-0,55%). No resultado acumulado no ano, o índice apresentou variação de 5,24%, ao passo que, em doze meses, a inflação chegou ao patamar de 7,50%. Vale salientar que o índice trata dos dados coletados do dia 11 do mês anterior ao dia 10 do mês de referência.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) – que corresponde a 60% do IGP-10 – variou 0,23% no mês de agosto, ante 0,70% no mês precedente, acumulando alta de 4,32% no ano e de 6,87% em doze meses. Na abertura por estágios de processamento, destaque para o grupo de Bens Finais (de 0,60% para -0,58%), principal responsável pela desaceleração do IPA-10, reflexo da deflação do subgrupo de alimentos in natura (de 1,94% para -6,35%). O grupo de Bens Intermediários exibiu variação de 0,70%, frente 0,32% na leitura anterior, devido à alta no item de materiais e componentes para a manufatura (de 0,27% para 0,80%). Já o grupo de Matérias-Primas Brutas registrou inflação de 0,66%, arrefecendo frente a taxa de 1,31% no mês anterior. As principais contribuições negativas para tal movimento foram verificadas em minério de ferro (de 5,20% para -2,27%), bovinos (de -0,73% para -2,74%) e aves (de 6,89% para 1,99%).

    Na abertura por origem de processamento, a atual variação do IPA-10 se deu pela desaceleração tanto dos Produtos Agropecuários (de 0,89% para 0,16%) quanto dos Produtos Industriais (de 0,63% para 0,26%). No acumulado do ano, tais índices variaram 4,23% e 4,36%, ao passo que, em doze meses, tal variação chegou a 10,25% e 5,63%, respectivamente.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) – que corresponde a 30% do IGP-10 – também desacelerou na passagem mensal (de 0,69% para 0,43%), acumulando alta de 7,46% no ano e de 9,51% nos últimos doze meses. Dentre as oito classes de despesas, seis exibiram desaceleração na passagem mensal, sendo: Habitação (de 0,86% para 0,72%); Alimentação (de 0,89% para 0,61%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,62% para 0,58%); Comunicação (de 0,49% para 0,17%); Despesas Diversas (de 1,96% para 0,13%); e Transportes (de 0,29% para 0,01%). Por outro lado, o grupo de Educação, Leitura e Recreação exibiu a única aceleração do mês atual (de 0,23% para 0,24%). Vale salientar que o grupo de Vestuário exibiu deflação no mês atual (de 0,43% para -0,16%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) – que corresponde a 10% do IGP-10 – passou de 1,21% em julho para 0,77% em agosto, acumulando inflação de 6,05% entre janeiro e agosto, ao passo que, em doze meses, a alta dos preços chegou a 6,97%. O resultado atual ocorre como reflexo da menor taxa de variação do custo de Mão de Obra (de 2,12% para 1,22%), enquanto que o subíndice de Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou no mês em questão (de 0,19% para 0,27%).

    FIESP: Industria paulista perde 30,5 mil vagas em julho

    Segundo os dados divulgados ontem (14/08) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a indústria paulista registrou 30,5 mil demissões no mês de julho, o pior resultado para o mês desde o início da série histórica em 2005. Assim, registrou-se uma contração de 1,07% no emprego paulista entre os meses de junho e julho, já descontadas as influências sazonais. No ano, o saldo de empregos do setor industrial paulista está negativo em 92,5 mil vagas.

    Dentre os 22 setores abrangidos pela pesquisa, 17 demitiram, 3 contrataram e 2 permaneceram estáveis. Destaque para a indústria de veículos automotores, que demitiu aproximadamente 6,7 mil funcionários no mês, seguido pelo setor de borracha e material plástico (-4,0 mil vagas) e de produtos têxteis (-2,4 mil vagas).

    Na abertura das 36 regiões pesquisadas, 31 apresentaram retração do nível de emprego, 3 registraram alta e 2 se mantiveram estáveis. Os destaques positivos foram verificados nas regiões de Osasco (0,19%), Jacareí (0,17%) e Matão (0,12%), ao passo que as principais variações negativas foram constatadas nas regiões de São Bernardo (-3,48%), São Caetano (-3,02%) e São João da Boa Vista (-2,63%).

    Zona do Euro: PIB cresce 0,3% no segundo trimestre do ano

    Nesta sexta-feira (14/08) a Eurostat (órgão estatístico da União Europeia) divulgou o resultado preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro. Segundo a publicação, o PIB da região avançou 0,3% na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano, após ajuste sazonais, mostrando desaceleração frente ao resultado dos três primeiros meses do ano (0,4%). Quando comparamos o resultado frente a igual trimestre de 2014, o crescimento da economia da área do euro chega a 1,2%.

    Na abertura por países-membros, destaque para o maior crescimento trimestral na Alemanha (de 0,3% para 0,4%) e Espanha (de 0,9% para 1,0%), ao passo que Itália (de 0,3% para 0,2%) e França (de 0,7% para 0,0%) exerceram menor contribuição do que o início do ano. A despeito de toda a crise recente, a Grécia viu seu produto – que ficou estável no começo do ano – crescer 0,8% de abril a junho.

    A Zona do Euro frustrou o mercado com esta desaceleração, que vem mesmo com os estímulos monetários por parte do Banco Central Europeu (BCE), além da recuperação do mercado de trabalho e a desvalorização do euro. Passado a pior parte da crise de expectativas gerada pela crise grega, a região deve apresentar um desempenho melhor no segundo semestre do ano.

    Também hoje (14/08) foi divulgado os dados preliminares do PIB da Alemanha pela Destatis. Segundo o relatório, a aceleração da atividade econômica do país no período (de 0,3% para 0,4%) teve grande contribuição do componente externo, dado o grande avanço das exportações em relação as importações. O consumo das famílias e do governo também mostrou maior ímpeto no período, ao passo que os investimentos mostraram menor expansão em relação ao primeiro trimestre.

    Zona do Euro: Inflação permanece em 0,2% em julho

    Hoje (14/08) o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro. No mês de julho a inflação da região permaneceu em 0,2%, no acumulado em doze meses, mesmo nível registrado no mês anterior, na mesma base comparativa. Considerando o núcleo da inflação (exclusos os preços de energia), houve variação de 0,9% do nível de preços nos últimos doze meses.

    Dentre os itens que registraram maior impacto inflacionista, destaque para Restaurantes e Cafés (+0,09 p.p.) e Fumo (+0,08 p.p.), enquanto que os principais destaques negativos advêm de Combustíveis para Transporte (-0,43 p.p.) e Óleo de Aquecimento (-0,20 p.p.).

    Na abertura por países-membros, destaque para a inflação de Malta (1,2%), Bélgica (0,9%) e Países Baixos (0,8%). Por outro lado, os países que exibiram deflação mais expressiva no período foram Chipre (-2,4%), Grécia (-1,3%) e Eslovênia (-0,7%). Já a Alemanha, uma das principais economias da região, exibiu inflação de 0,1%, ao passo que França e Itália apresentaram variação de 0,2% e 0,3%, respectivamente.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini