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Informativo eletrônico - Edição 1752 Terça-Feira, 18 de agosto de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Receita nominal do setor de serviços exibe nova desaceleração no segundo trimestre
  • CNI: Coeficiente de exportação avança no segundo trimestre

    Economia Internacional

  • Reino Unido: Inflação chega a 0,1% em julho

    Dados da Economia Brasileira

  • Receita nominal do setor de serviços exibe nova desaceleração no segundo trimestre

    Hoje (18/08) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). De acordo com a leitura referente ao mês de junho, a receita nominal do setor de serviços registrou alta de 2,1% em relação ao mesmo mês do ano precedente, acima das taxas registradas nos meses de maio (1,1%) e abril (1,7%), na mesma base comparativa. No ano, o setor acumula alta de 2,5%, enquanto que em doze meses, a receita do setor apresentou avanço de 3,5%. Vale salientar que na série deflacionada pelo Depecon/FIESP, a receita real do setor de serviços apresentou contração de 5,4% em junho, na comparação interanual, desacelerando ante a retração de 6,6% registrada no mês anterior.

    Dentre as atividades que compõem a pesquisa, apenas três registraram variação positiva na comparação interanual, sendo: Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correios (de 0,8% para 4,4%); Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (de 5,5% para 5,9%); e Outros Serviços (estável em 0,4%). Já a atividade de Serviços de Informação e Comunicação exibiu aceleração da taxa de contração no mês atual (de -0,8% para -1,7%), enquanto que o grupo de Serviços Prestados às Famílias manteve-se no mesmo nível do ano precedente (de -1,3% para 0,0%).

    Ainda na comparação interanual, 20 dentre as 27 regiões abrangidas pela pesquisa exibiram variações positivas no mês de junho, com destaque para: Rondônia (15,9%); Alagoas (8,0%); Mato Grosso (7,4%); Mato Grosso do Sul (7,4%); e Santa Catarina (7,4%). Por outro lado, as regiões que apresentaram os resultados negativos mais expressivos foram: Rio de Janeiro (-5,7%); Paraíba (-4,6%); Amapá (-4,3%); Maranhão (-2,9%); e Rio Grande do Norte (-1,5%).

    Quanto ao resultado do segundo trimestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, a variação da receita nominal do setor de serviços foi de 1,6%, desacelerando fortemente ante o resultado do primeiro trimestre do ano (2,9%) e sendo a menor taxa de variação trimestral registrada na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. No mais, em se tratando da receita real, deflacionada pelo Depecon/FIESP por meio do índice de preços do setor, verificou-se variação de -6,1% no segundo trimestre do ano, superando a contração verificada no primeiro trimestre do ano (-5,1%).

    Em suma, o setor de serviços mostrou forte arrefecimento neste segundo trimestre do ano, em linha com a deterioração da confiança do consumidor, que vê sua renda real cair mediante ao cenário inflacionário e de restrição ao crédito. A leitura reforça o fraco desempenho do PIB de Serviços, que detém maior peso na economia brasileira, no segundo trimestre do ano, resultado que será conhecido dia 28 de agosto.

    CNI: Coeficiente de exportação avança no segundo trimestre

    Nesta segunda-feira (18/08) a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou o resultado de seus Coeficientes de Abertura Comercial, que tem o intuito de avaliar a importância que as exportações têm no faturamento do setor industrial e o grau que o setor utiliza de bens importados como insumo em seus processos produtivos.

    Segundo a publicação, Coeficiente de Exportação (CE) atingiu 19,2% no segundo trimestre deste ano, registrando alta de 0,6 p.p. em relação aos primeiros três meses do ano. O resultado reflete o avanço de 5,0p.p. no CE da Indústria Extrativa (que atingiu 67,9%) e de 0,7p.p. da Industria de Transformação (16,0%), esta última com importante influência das atividades de Outros equipamentos de transporte, Metalurgia e Madeira. Apesar da melhora no indicador, a CNI informa que a resposta do volume exportado ao estimulo cambial ainda é baixo, dado que o efeito sobre as quantidades exportadas leva tempo visto a dificuldade que as empresas enfrentam para adentrarem em novos mercados.

    Por sua vez, o Coeficiente de Penetração de Importações (CP) avançou de 21,8% para 22,0% na passagem para o segundo trimestre do ano, com impacto maior da Industria Extrativa (de 50,9% para 55,4%) em relação ao leve ajuste da Industria de Transformação (de 20,2% para 20,4%). As atividades que mais aumentaram a utilização de produtos estrangeiros são Outros equipamentos de transporte, Informática, eletrônicos e ópticos e Máquinas e equipamentos. Vale ressaltar que o CP avançou nesta leitura mais por efeito do aumento dos preços, do que pela quantidade importada de produtos.

    Reino Unido: Inflação chega a 0,1% em julho

    Hoje (18/08) o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país. No resultado acumulado em doze meses findo em julho, a inflação do país chegou a 0,1%, após apresentar estabilidade no mês de junho, na mesma métrica. Já na passagem de junho para julho, houve deflação de 0,2% no índice de preços, frente estabilidade na leitura precedente (0,0%).

    Na abertura por atividades, no acumulado em doze meses, destaque para a contribuição negativa do grupo de Alimentos e Bebidas Não-Alcoólicas (-0,06 p.p.), seguida por Restaurantes e Hotéis (-0,04 p.p.) e Transportes (-0,02 p.p.). Por outro lado, as contribuições positivas mais expressivas se deram nos grupos de Vestuário e Calçados (0,19 p.p.), Recreação e Cultura (0,05 p.p.) e Outros Bens e Serviços (0,05 p.p.).

     
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