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Informativo eletrônico - Edição 1756 Segunda-Feira, 24 de agosto de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Projeções para o PIB seguem diminuindo
  • CAGED: Brasil fecha cerca de 158 mil postos de trabalhos formais em julho
  • CNI/FIESP: Industria volta a apresentar fraca produção em julho

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Projeções para o PIB seguem diminuindo

    O Banco Central divulgou na manhã de hoje (24/08) o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo o boletim, o mercado voltou a derrubar as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) para 2015 e 2016: para este ano, a recessão prevista aumentou de 2,01% para 2,06%, ao passo que para o próximo ano, a queda estimada para o PIB aumentou de 0,15% para 0,24%. Nesta sexta-feira (28/08) será conhecido o resultado do produto brasileiro no segundo trimestre do ano, o que, provavelmente, impactará fortemente as projeções contidas no boletim FOCUS da semana do dia 07/09 (visto que não terá tempo hábil para fortes revisões para o boletim da próxima semana, do dia 31/08).

    Após uma longa sequência de ajustes altistas, o mercado revisou para baixo a projeção de inflação (IPCA) neste ano, passando de 9,32% para 9,29%, provavelmente respondendo a descompressão dos preços alimentos no curto prazo e da redução esperada do valor da bandeira vermelha. Por outro lado, para 2016 a projeção subiu de 5,44% para 5,50%, demonstrando que as expectativas do mercado ainda estão distantes da meta buscada pelo Banco Central.

    Em relação a taxa de juro básico da economia (a SELIC), suas projeções permaneceram 14,25% para este ano e 12,00% para o próximo. Já a taxa de cambio sofreu a quinta elevação semanal seguida, passando de R$/US$ 3,48 para R$/US$ 3,50 no fim deste ano, e permanecendo R$/US$ 3,60 para o fim do próximo.

    Quanto ao setor externo, o superávit da balança comercial deste ano segue em US$ 8,00 bilhões, ao passo que a projeção do déficit na conta corrente diminuiu de US$ 77,00 bilhões para US$ 76,50 bilhões. Para 2016, a saldo comercial deve ser positivo em US$ 16,80 bilhões e a conta corrente negativa em US$ 67,75 bilhões.

    Por fim, no que tange a produção industrial, o boletim informa que o mercado voltou a revisar para baixo o desempenho do setor em 2015 (de -5,00% para -5,20%), sendo que para 2016 sua projeção não foi alterada (1,00%).

    CAGED: Brasil fecha cerca de 158 mil postos de trabalhos formais em julho

    Na última sexta-feira (21/08) o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) para o sétimo mês do ano. No mês de julho, o saldo de postos de trabalho foi negativo em 157.905 vagas, representando uma queda 0,39% no nível de empregos formais no Brasil. Na série ajustada (que considera as informações entregues fora do prazo), o saldo gerado no mês foi o único resultado negativo para meses de julho. No acumulado de janeiro a julho de 2015, o saldo está negativo em 494.386 vagas.

    O nível de emprego da indústria de transformação apresentou queda de 0,80% em julho, diante do patamar de junho, com o fechamento de 64.312 vagas. Os principais destaques negativos foram: têxtil e vestuário (-0,86%); mecânica (-1,26%); metalúrgica (-0,99%) e material de transporte (-1,17%). Nenhum setor apresentou resultado positivo no mês. No acumulado de janeiro a julho de 2015, a Indústria de Transformação brasileira fechou 226.986 vagas, o menor saldo de empregos para este período.

    O Estado de São Paulo registrou o fechamento de 38.109 postos de trabalho no mês em referência, o que significou uma queda de 0,30% no nível de emprego em relação a junho. A Indústria de Transformação paulista apresentou resultado negativo, com o fechamento de 23.039 vagas no mês, queda de 0,86% no emprego em relação ao mês anterior. Os principais destaques negativos foram: mecânica (-1,18%); têxtil e vestuário (-1,15%); química e farmacêutica (-0,68%) e material de transporte (-1,02%). Nenhum setor apresentou resultado positivo. No acumulado de janeiro a julho de 2015, a Indústria de Transformação paulista teve um saldo negativo de 77.390 vagas, o pior resultado da série.

    CNI/FIESP: Industria volta a apresentar fraca produção em julho

    Na última sexta-feira (21/08) a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou os resultados de sua Sondagem Industrial Mensal. De acordo com a publicação, o nível de produção da indústria brasileira voltou a recuar em julho, apesar de seu índice subir de 40,3 para 44,0 pontos, por estar abaixo dos 50,0 pontos sinaliza retração da atividade. O indicador de nível de emprego também recuou (de 40,7 para 40,8 pontos), ao passo que o indicador de estoque atingiu a estabilidade (ao passar de 52,1 para 50,7 pontos).

    Ainda na sexta-feira, a Federação da Industria do Estado de São Paulo (FIESP) divulgou o resultado da Sondagem Industrial Mensal de São Paulo. Segundo a divulgação, em julho, a produção industrial paulista voltou a recuar, porém em menor intensidade do que aquela verificada no mês anterior (de 38,2 para 41,8 pontos). O índice mantém-se abaixo de sua média histórica (47,0 pontos), além de não sinalizar crescimento (acima dos 50,0 pontos) nos últimos vinte e uns meses. Além disto, as condições futuras de demanda chegaram a 41,5 pontos em julho, ante 42,5 pontos em junho, mostrando a fraca probabilidade de recuperação vigorosa a frente.

    Em última análise, a indústria paulista ainda exibe contração no início deste segundo semestre, além de não apresentar perspectivas de melhora no curto prazo, sendo tal análise baseada nos índices de situação atual e pelos índices de expectativas para os próximos seis. Assim, a queda nos indicadores de confiança do setor, somados a outros fatores da crise domésticas, sustentam o prognostico de manutenção da baixa atividade da indústria paulista nos próximos meses.

     
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