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Informativo eletrônico - Edição 1757 Terça-Feira, 25 de agosto de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PNAD: Taxa de desemprego chega a 8,3% no segundo trimestre
  • Confiança do Consumidor chega a novo mínimo histórico em agosto

    Economia Internacional

  • Alemanha: PIB acelera e cresce 0,4% no segundo trimestre do ano
  • China: Indicador antecedente acelera em julho

    Dados da Economia Brasileira

  • PNAD: Taxa de desemprego chega a 8,3% no segundo trimestre

    Segundo os dados apresentados hoje (06/11) pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, no segundo trimestre de 2015 a taxa de desempregou atingiu 8,3%, superando o resultado dos três primeiros meses do ano (7,9%) e de igual período do ano passado (6,8%). Vale ressaltar que a PNAD será, no futuro, a pesquisa que substituirá a PME (Pesquisa Mensal do Emprego), sendo que, dentre as principais diferenças entre as duas pesquisas, a PNAD destaca-se pela maior abrangência de municípios e pela diferença metodológica no que diz respeito à População em Idade Ativa (PIA).

    A população desocupada cresceu 5,3% nesta leitura, diante do resultado do trimestre anterior, chegando a 8,4 milhões de pessoas. Quando se comparado ao 2º trimestre de 2014, o aumento de pessoas desempregadas chega a 23,5%. Por sua vez, a força de trabalho (similar a população economicamente ativa da PME) chegou a 100,6 milhões de pessoas, um aumento de 0,6% em relação ao resultado de janeiro a março, ao passo que a população ocupada ficou praticamente estável (alta de 0,2%) em 92,2 milhões de pessoas.

    Na abertura regional, a taxa de desocupação cresceu em todas abrangidas: Norte (de 7,2% para 8,5%), Nordeste (de 8,8% para 10,3%), Sudeste (de 6,9% para 8,3%), Sul (de 4,1% para 5,5%) e Centro-Oeste (de 5,6% para 7,4%). Já na abertura por unidades da federação, a Bahia teve a maior taxa (12,7%) e Santa Catarina, a menor (3,9%). Por sua vez, a taxa de desemprego de São Paulo subiu de 8,5% para 9,0% nesta leitura.

    Confiança do Consumidor chega a novo mínimo histórico em agosto

    Na manhã de hoje (25/08) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) referente ao mês de agosto. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o ICC recuou 1,7% na passagem mensal, desacelerando frente a contração de 2,3% registrada na leitura anterior. Assim, o índice chega ao patamar de 80,6 pontos, e assume o menor nível da série histórica iniciada em setembro de 2005.

    O Índice de Situação Atual (ISA) variou 0,3% no resultado de agosto, sendo que, dentre os componentes do índice, destaque para a forte contribuição negativa do indicador de grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira familiar atual (-0,9%), sendo esta a quarta queda consecutiva do indicador na métrica mensal.

    Já o Índice de Expectativas (IE), por sua vez, recuou 0,9% na passagem de julho para agosto, desacelerando frente a queda de 2,4% verificada no mês precedente. A principal contribuição negativa do mês atual adveio do indicador que mensura o otimismo em relação à economia (-4,2%).

    Segundo coordenadora da pesquisa, o pessimismo dos consumidores acerca do futuro da economia continua aumentando, uma vez que as decisões de consumo das famílias têm sido afetadas negativamente pelas perspectivas negativas acerca do mercado de trabalho, além dos altos níveis de inflação. Portanto, os recuos seguidos de julho e agosto já sugerem um fraco consumo no terceiro trimestre, sinalizando também que a recuperação da atividade econômica segue distante.

    Alemanha: PIB acelera e cresce 0,4% no segundo trimestre do ano

    O Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou hoje (25/08) a abertura dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do país referente ao segundo trimestre do ano. Segundo a leitura, livre de influências sazonais, a economia alemã cresceu 0,4% na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2015, conforme divulgado anteriormente pelo Destatis (Macro Visão 1750). No trimestre anterior, a variação do PIB foi de 0,3%, indicando leve aceleração da economia na passagem trimestral. Já na comparação com o mesmo período do ano precedente, a alta foi de 1,6% no segundo trimestre do ano, frente 1,2% no trimestre anterior.

    Na abertura pela ótica da demanda, o consumo das famílias apresentou desaceleração na passagem trimestral (de 0,4% para 0,2%), ao passo que o consumo do governo, de maneira análoga, também registrou desaceleração na passagem mensal (de 0,6% para 0,3%). Assim, o consumo contribuiu com 0,1 p.p. no resultado atual do PIB.

    A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou queda de 0,4% no segundo trimestre do ano, frente alta de 1,7% no trimestre precedente, contribuindo com -0,1 p.p. no resultado atual e sinalizando diminuição no nível de investimentos do país. A principal contribuição negativa adveio da FBCF da construção (de 1,8% para -1,2%), ao passo que houve contribuição positiva tanto da FBCF de máquinas e equipamentos (de 1,9% para 0,1%) quanto da FBCF de outros produtos (de 0,8% para 0,7%). Vale salientar que a variação de estoques contribuiu negativamente com 0,4 p.p. no trimestre atual.

    Por sua vez, na abertura do setor externo, foi constatado crescimento tanto do nível de exportações quanto de importações. As exportações apresentaram forte aceleração no trimestre atual (de 1,2% para 2,2%), ao passo que as importações apresentaram desaceleração em seu ritmo de crescimento (de 1,9% para 0,8%). De maneira geral, tendo em vista o resultado mais expressivo das exportações, o setor externo contribuiu positivamente com 0,7 p.p. no resultado geral, mostrando a importância deste componente para a recuperação da economia germânica.

    Por fim, hoje (25/08) também foi divulgado o Índice IFO (Índice do Clima de Negócios da Alemanha) pelo Ifo Institute. De acordo com a leitura, o índice passou de 108,0 pontos em julho para 108,3 pontos em agosto. A alta atual reflete a satisfação acerca da situação atual da economia, mas as empresas encontram-se menos otimistas em relação aos negócios futuros, tendo em vista a atual instabilidade econômica da Zona do Euro.

    China: Indicador antecedente acelera em julho

    Ontem (24/08) foi divulgado pelo The Conference Board o Indicador Antecedente (Leading Economic Index – LEI) da China. No mês de julho o indicador apresentou alta de 0,9%, atingindo, assim, o nível de 331,2 pontos. Tal resultado acorre após avanços de 0,6% em junho e de 1,1% em maio.

    De acordo com economista da instituição, a alta da atividade econômica registrada pela China no mês de julho advém, principalmente, de empréstimos bancários, ao passo que a confiança do consumidor, a indústria de transformação e as exportações do país permanecem arrefecidas. Assim, apesar da alta do mês atual, a maior volatilidade do LEI, associada à falta de força da economia real da China e às recentes perturbações existentes nas ações da bolsa e no mercado de câmbio do país, indicam que a economia chinesa passará por maiores riscos de deterioração dentro dos próximos meses. O governo do país se viu obrigado a tomar novas medidas, reduzindo pela quinta vez o deposito compulsório e abaixando também as taxas de juros dos depósitos e empréstimos, com o intuito de recuperar a liquidez perdida recentemente com a saída de capitais.

    No mais, também foi divulgado ontem (24/08) pelo The Conference Board o Índice Econômico Coincidente (Coincident Economic Index – CEI) da economia chinesa, o qual mensura a atividade econômica atual do país. O CEI cresceu 1,1% no mês de julho, atingindo o nível de 278,4 pontos e acelerando frente os resultados dos meses de junho (0,2%) e maio (0,6%). Vale ressaltar que quatro dentre os cinco indicadores que compõem o índice apresentaram alta no mês atual.

     
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