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FGV: Confiança da Construção permanece estável em agosto
Hoje (27/08) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Confiança da Construção (ICST). De acordo com a leitura, livre de influências sazonais, o índice permaneceu estável (0,0%) em 70,8 pontos na passagem de julho para agosto. Tal estabilidade ocorre após três quedas consecutivas, nas quais o indicador acumulou perdas de 8,4%. Já no acumulado no ano, o ICST apresentou contração de 25,7%.
Tal estabilidade ocorre em vista dos resultados divergentes acerca da situação atual do setor e das expectativas para os próximos seis meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) registrou a nona contração consecutiva no mês de agosto (-0,9%), chegando ao nível de 56,4 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) cresceu 0,7% na passagem mensal, compensando parte da queda do mês precedente (-5,9%) e alcançando o nível de 85,2 pontos.
De acordo com coordenadora da pesquisa, apesar de não registrar retração no mês atual, a percepção dos empresários relativa à situação atual dos negócios continuou apresentando deterioração, de maneira que a rápida queda da confiança do setor termina por refletir resultados negativos no mercado de trabalho. Com relação aos próximos meses, também não existem perspectivas de melhor, tendo em vista os novos cortes no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), os recentes atrasos do MCMV (Minha Casa Minha Vida) e o arrefecido mercado imobiliário.
Também foi divulgado hoje (27/08) pela FGV o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), que variou 0,80% em agosto, exibindo, assim, aceleração em relação ao mês anterior (0,66%). Dentre seus subíndices, o resultado atual reflete o aumento tanto do índice de Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,17% para 0,27%) quanto do índice de Mão de Obra (de 1,10% para 1,27%).
OECD: Economia dos países desenvolvidos cresce 0,4% no segundo trimestre
Nesta quarta-feira (26/08) a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou o resultado do PIB estimado para os seus países-membros, que, de maneira geral, são considerados desenvolvidos. Segundo a publicação, a atividade econômica agregada desses países avançou 0,4% no segundo trimestre do ano, frente a trimestre anterior – descontados ajuste sazonais. O resultado mostra desaceleração após a alta de 0,5% aferida nos três primeiros meses do ano. Quando se comparado com igual trimestre do ano anterior, o PIB da organização avançou 2,0%.
Dentre os países, destaque para a aceleração verificada nos Estados Unidos (de 0,4% no primeiro para 0,7% no segundo trimestre, na comparação na margem), Reino Unido (de 0,2% para 0,6%) e Alemanha (de 0,3% para 0,4%). Por outro lado, destaque negativo para Japão (de 1,1% para -0,4%) e para a desaceleração da França (de 0,7% para 0,0%) e da Zona do Euro como um todo (de 0,4% para 0,3%).
CPB Netherlands: Comércio mundial registra alta de 2,0% em junho
Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (25/08) pelo CPB Netherlands, o comércio mundial registrou avanço de 2,0% na passagem de maio para junho, já expurgados os efeitos sazonais. A alta atual compensou a queda de 1,3% registrada no mês anterior e foi influenciada tanto pelo maior nível de importações (2,6%) quanto de exportações (1,3%) na passagem mensal.
Dentre as economias desenvolvidas, na passagem do quinto para o sexto mês do ano, houve alta de 2,3% das importações, refletindo, principalmente, o avanço de 2,6% registrada na Zona do Euro e de 1,4% exibido pelos Estados Unidos. Já em relação às Exportações (1,7%), destaque para a Zona do Euro (1,7%), seguida pelo Japão (1,1%).
As economias emergentes, por sua vez, registraram uma alta mais expressiva das importações no mês de junho (3,0%), devido às contribuições positivas da Ásia Emergente (7,5%), da África e Oriente Médio (2,1%) e da América Latina (1,2%), enquanto que a Europa Central e Oriental contribuiu negativamente com o nível das importações (-9,1%). Já no âmbito das exportações (1,0%), destaque para a alta registrada na América Latina (3,4%), seguida pela Ásia Emergente (2,1%) e pela África e Oriente Média (0,3%). A Europa Central e Oriental, por sua vez, apresentou queda no nível de exportações do período (-3,9%).
Por fim, na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2015, constatou-se queda de 0,5% no fluxo de comércio mundial. Tal queda foi constatada tanto nas economias emergentes (-0,8%) quanto nas economias desenvolvidas (-0,2%).
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