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Informativo eletrônico - Edição 1762 Terça-Feira, 01 de setembro de 2015
 

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Economia Brasileira

  • FIESP: Atividade industrial paulista exibe queda de 0,5% em julho

    Economia Internacional

  • China: PMI Composto confirma desaceleração da atividade em agosto
  • Zona do Euro: Taxa de desemprego recua para 10,9% em julho
  • Zona do Euro: Menor expansão da indústria em agosto

    Dados da Economia Brasileira

  • FIESP: Atividade industrial paulista exibe queda de 0,5% em julho

    Ontem (31/08) a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) apresentou o resultado de seu Indicador do Nível de Atividade (INA) da indústria paulista. Segundo a publicação, o INA apresentou uma queda de 0,5% na passagem de junho para julho, já descontados os efeitos sazonais, após já ter exibido recuo de 1,0% na leitura anterior. No ano, o INA registrou perdas de 3,8%, ao passo na comparação com julho de 2014, foi constatada uma retração de 6,9%. Vale salientar que dentre os vinte setores abrangidos pela pesquisa, 14 apresentaram contração no mês atual.

    As principais contribuições negativas do mês, já expurgados os efeitos sazonais, advém da variável Horas Trabalhadas na Produção, que exibiu contração de 0,5%, juntamente com a variável Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que apresentou queda de 0,5 p.p. no mês atual. Já a variável Total de Vendas Reais exibiu crescimento de 0,4% na passagem mensal.

    De maneira geral, nos próximos meses o quadro de fraqueza da indústria de transformação deverá ser mantido, conforme apontado por indicadores antecedentes do setor. Além da trajetória persistente de queda do índice de confiança da indústria, sinalizando um industrial extremamente pessimista com relação a situação atual e futura da economia, a percepção de estoques excessivos na indústria vem se elevando, com destaque no segmento produtor de bens de capital.

    China: PMI Composto confirma desaceleração da atividade em agosto

    Nesta segunda-feira (01/09) a Markit/Caixin divulgou o resultado do Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto da China. Conforme a publicação, o índice composto do país saiu da estabilidade (50,0 pontos) verificada em julho para uma queda em agosto (48,8 pontos). Vale ressaltar que leituras abaixo de 50,0 pontos sinalizam menor atividade econômica.

    O resultado é explicado pela queda na produção da indústria chinesa, cujo indicador passou de 47,8 para 47,3 pontos, completando o sexto mês seguido de contração do setor. O resultado do setor reflete a queda no número de novos trabalhos, influenciado tanto pela desaceleração da economia doméstica, como pelos pedidos de exportação. Cabe, entretanto, pontuar que em agosto houve o fechamento temporário de instalações industriais para receber líderes do exterior.

    Por sua vez, o setor de serviços, apesar de não registrar queda na atividade mostrou desaceleração da mesma. Seu índice passou de 53,8 para 51,5 pontos em agosto, menor ritmo dos últimos treze meses. A desaceleração enfrentada pela economia tem impactado diretamente os prestadores de serviços, com menor ritmo de novos negócios, refletindo também na menor geração de emprego pelo setor.

    Por fim, conforme o economista chefe da Caixin, a primeira queda do índice composto desde abril de 2014 sinaliza que a expansão do setor de serviços (embora em menor ritmo) não foi capaz de suprir a queda da atividade industrial, explicando o motivo das medidas recentes por parte do governo para incentivar a atividade econômica do país, a saber: desvalorização do yuan, melhora nas condições de crédito e queda na taxa de compulsório, bem como outras medidas de estimulo em sua política monetária verificada desde o final do ano passado.

    Zona do Euro: Taxa de desemprego recua para 10,9% em julho

    Hoje (01/09) o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou o resultado de sua taxa de desocupação referente ao mês de julho. Segundo a publicação, livre de influências sazonais, a taxa de desemprego da região chegou a 10,9% no sétimo mês do ano, abaixo da taxa registrada no mês de junho (11,1%) e do mesmo mês do ano precedente (11,6%). Esta é a menor taxa de desemprego verificada na região desde fevereiro de 2012.

    Dentre os países-membros da Zona do Euro, as menores taxas de desocupação foram apresentadas na Alemanha (4,7%), Malta (5,1%) e Luxemburgo (5,7%). Já as taxas mais expressivas foram constatadas na Espanha (22,2%), Chipre (16,3%) e Portugal (12,1%). França e Itália, duas das mais importantes economias da região, apresentaram taxas de 10,4% e 12,0% no mês de julho, respectivamente. Vale salientar que apesar da Grécia exibir as taxas de desemprego mais altas da região, sua última leitura disponível é relativa ao mês de maio deste ano (25,0%).

    Também foi divulgado ontem (31/08) pelo Eurostat a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro relativo ao mês de agosto. De acordo com a leitura, a inflação acumulada em doze meses permaneceu em 0,2% no oitavo mês do ano, mesmo nível verificado no mês anterior. Já no que tange ao núcleo da inflação, no qual são exclusos os preços de energia, a variação acumulada em doze meses deverá chegar a 1,1% no mês de agosto, frente 0,9% no mês anterior, na mesma base comparativa.

    Na abertura por grupos, ainda no acumulado em doze meses, destaque para os preços de energia (-5,6% em julho para -7,1% em agosto), que devem continuar apresentando aceleração do ritmo deflacionista. Por outro lado, estima-se aceleração do ritmo inflacionista nos grupos de Alimentos, Bebidas e Fumo (de 0,9% em julho para 1,2% em agosto) e de Bens Industriais Não-Energéticos (de 0,4% em julho para 0,6% em agosto). No mais, a inflação do grupo de Serviços deverá permanecer em 1,2% no mês de agosto, mesmo nível registrado no mês anterior.

    Zona do Euro: Menor expansão da indústria em agosto

    Hoje (01/09) o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação da Zona do Euro. Na leitura referente ao mês de agosto, já descontadas as influências sazonais, o índice chegou ao nível de 52,3 pontos, ante 52,4 pontos no mês anterior. Dessa forma, apesar do menor ritmo, a atividade industrial da região segue em expansão, já que seu índice ainda permanece acima da linha de estabilidade (50,0 pontos).

    Dentre os principais componentes do índice, destaque para a expansão da produção e de novos negócios, uma vez que tais índices exibiram as taxas mais expressivas de crescimento desde maio de 2014 e abril de 2014, respectivamente. Tanto as demandas internas quanto externas registraram melhora, impactando o mercado de trabalho positivamente, culminando na maior taxa de crescimento dos níveis de emprego nos últimos quatro anos.

    Dentre os outo países analisados, seis registraram expansão na leitura atual. Destaque para os Países Baixos, que, apesar da queda atual no índice, exibe o maior ritmo expansionista dentre os países da região (53,9 pontos), seguido pela Itália (53,8 pontos) e Irlanda (53,6 pontos). A Alemanha, por sua vez, chega ao nível mais alto dos últimos dezesseis meses (53,2 pontos). Já a Espanha e a Áustria apresentaram índices no patamar de 53,2 pontos e 50,5 pontos, respectivamente.

    Dentre os países que apresentaram contração, destaque para a França (48,3 pontos), que encontra-se abaixo do nível de estabilidade (50,0 pontos) no mês atual, exibindo, ainda, um índice abaixo do esperado pela prévia divulgada pelo instituto (48,6 pontos). A Grécia, por sua vez, chegou ao nível de 39,1 pontos, de modo que, apesar da alta no mês atual, encontra-se muito abaixo do nível de estabilidade, indicando, assim, forte contração da atividade econômica do setor industrial do país.

    Segundo economista do instituto, o setor industrial da Zona do Euro continua exibindo resiliência no mês atual, com crescimento da produção e de novos negócios. Dessa forma, a tendência verificada pelo PMI nos períodos recentes sinaliza para um crescimento de cerca de 2,0% na produção industrial da região no terceiro trimestre do ano, a taxas anualizadas.

     
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