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Informativo eletrônico - Edição 1766 Terça-Feira, 08 de setembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Retração esperada para a economia brasileira em 2015 atinge 2,44%
  • Anfavea: Produção de veículos recua 6,5% em agosto

    Economia Internacional

  • EUA: Taxa de desemprego atinge 5,1% em agosto

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Retração esperada para a economia brasileira em 2015 atinge 2,44%

    O Banco Central divulgou na manhã de hoje (08/09) o seu Boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo o boletim, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) seguem piorando. Para 2015, as estimativas passaram de -2,26% para -2,44%, resultado este que computa as revisões feitas após a divulgação do PIB do segundo trimestre (em 28/08), ao passo que para 2016 a queda do produto aumentou de 0,40% para 0,50%.

    Por sua vez, as projeções para a inflação (IPCA) subiram sutilmente para 2015 (de 9,28% para 9,29%), com as estimativas dos preços administrados permanecendo 15,20%. Para 2016, a mediana do mercado para o IPCA também voltou a subir semana (de 5,51% para 5,58%), demonstrando a resiliente das expectativas inflacionárias em convergir para a meta perseguida pelo Banco Central (4,50%).

    Em relação a taxa de juro básico da economia (a SELIC), suas projeções permaneceram 14,25% para este ano e 12,00% para o próximo. Por sua vez, o boletim relata expectativa de uma taxa de cambio mais depreciada tanto para 2015 (de R$/US$ 3,50 para R$/US$ 3,60) quanto para 2016 (de R$/US$ 3,60 para R$/US$ 3,70).

    Quanto ao setor externo, o superávit da balança comercial deste ano subiu de US$ 8,00 bilhões para US$ 8,90 bilhões e as projeções do déficit na conta corrente diminuíram para US$ 74,55 bilhões. Para 2016, a saldo comercial deve ser positivo em US$ 20,00 bilhões e a conta corrente negativa em US$ 65,00 bilhões.

    Por fim, no que tange a produção industrial, o boletim informa que o mercado voltou a revisar para baixo o desempenho do setor em 2015 (de -5,57% para -6,00%), após ser surpreendido negativamente pelo resultado de julho (Macro Visão 1763). Para 2016, o crescimento esperado para a produção do setor também segue tendência declinante (de 0,89% para 0,72%), indicando cada vez mais outro ano de retração da atividade industrial.

    Anfavea: Produção de veículos recua 6,5% em agosto

    Na última sexta-feira (04/09) foi apresentado pela ANFAVEA os resultados da produção de autoveículos no mês de agosto. Conforme a instituição, a produção recuou 6,5% na passagem do sétimo para o oitavo mês do ano, já expurgados os efeitos sazonais. Com o resultado, a retração no acumulado de janeiro a agosto já chega a 17,3% na fabricação de veículos.

    A leitura é explicada pelo recuo registrado em todos os segmentos que compõe o setor automotivo, com destaque para a forte queda na produção de ônibus (-27,0%), seguida por caminhões (-30,1%). Apesar de menor intensidade, a retração na produção de comerciais leves (-9,3%) e automóveis (-5,3%) são as mais preocupantes, pois representam maior parcela das unidades feitas pelo setor automotivo.

    Por sua vez, a ANFAVEA também estimou queda de 2,3% nas vendas em agosto, já expurgados os efeitos sazonais, em virtude de um forte declínio no comercio de produtos importados (-4,5%) e dos produtos nacionais (-1,1%). Em linha com a queda nas vendas e da produção, verificou-se um novo acumulo no nível dos estoques no mês em questão (1,8%).

    Ademais, o cenário de arrefecimento do mercado de trabalho, o elevado nível de endividamento das famílias e alta taxa de juros, dificultam a recuperação do setor automotivo nos próximos meses, que já registram elevados estoques.

    EUA: Atividade do setor de serviços registra nova expansão em agosto

    Na última sexta-feira (04/09) o Departamento de Estatísticas do Trabalho (Bureau of Labor Statistics – BLS) dos Estados Unidos divulgou os resultados relativos ao mercado de trabalho do país. No mês de agosto, já descontadas as influências sazonais, a taxa de desocupação dos Estados Unidos foi de 5,1%, recuando frente ao resultado verificado no mês anterior (5,3%) e, também, daquele visto em agosto de 2014 (6,1%).

    Segundo a estimativa atual, foram criadas cerca de 173 mil novas vagas entre os meses de julho e agosto, resultado que se encontra abaixo da média dos últimos doze meses (247 mil novas vagas), do registrado no mês precedente (245 mil novas vagas) e de agosto de 2014 (213 mil novas vagas). Na abertura por segmentos, destaque para o Comércio Varejista, que registrou incremento de 11,2 mil novas vagas na passagem mensal. A Indústria de Transformação, por sua vez, fechou cerca de 17 mil vagas no resultado do mês atual.

    O Instituto ADP dos Estados Unidos também divulgou na última quarta-feira (02/09) os resultados referentes ao setor privado do país. De acordo com a publicação, já expurgados os efeitos sazonais, foram criadas 190 mil novas vagas na passagem de julho para agosto, ante 185 mil vagas na leitura anterior. O setor de serviços foi responsável por 173 mil vagas (com destaque para o segmento de comércio e transportes, com 28 mil vagas), ao passo que a indústria criou 17 mil novas vagas, sendo 7 mil delas destinadas a indústria de transformação.

    Diferentemente da ADP, a BLS divulgou criação de apenas 140 mil novas vagas no setor privado em agosto, após ter gerado 224 mil no mês anterior. Assim, os resultados para o setor privado mostram-se divergentes entre as entidades (uma acelerando e a outra em menor ritmo de geração), mas ainda sinalizam vigor no mercado de trabalho americano.

     
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