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Informativo eletrônico - Edição 1767 Quarta-Feira, 09 de setembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção industrial paulista recua 1,8% em julho
  • FGV: Indicador antecedente de emprego volta a recuar em agosto

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: PIB cresce 0,4% no segundo trimestre do ano

    Dados da Economia Brasileira

  • Produção industrial paulista recua 1,8% em julho

    Nesta quarta-feira (09/09) o IBGE divulgou os resultados regionais da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF). Segundo a publicação, a queda de 1,5% na produção industrial brasileira foi disseminada em 8 das 14 regiões pesquisadas, com forte destaque para a retração de 1,8% na produção da indústria paulista, região que detém maior peso no setor.

    Além destes, o Paraná (-6,3%), Ceará (-5,2%) e Santa Catarina (-2,4%) também apresentaram recuos mais acentuado do que a média nacional, ao passo que Amazonas (-1,5%), Espírito Santo (-1,4%), Minas Gerais (-1,3%) e Rio de Janeiro (-0,9%) exibiram perdas menos intensas. Por outro lado, Rio Grande do Sul (6,8%), Bahia (5,2%), Região Nordeste (3,3%), Pernambuco (3,3%), Goiás (0,6%) e Pará (0,4%) exibiram os avanços no período.

    No resultado acumulado em 2015, de janeiro a julho frente a igual período de 2014, a queda da indústria nacional chegou a 12 das 15 regiões abrangidas (na métrica sem ajuste inclui-se o Mato Grosso), com destaques para as perdas da indústria do Amazonas (-15,2%), Rio Grande do Sul (-9,8%), São Paulo (-8,9%), Ceará (-8,9%), Bahia (-7,2%), Paraná (-7,1%), Minas Gerais (-7,0%) e Santa Catarina (-6,7%), todas superando a média nacional (6,6%). Vale pontuar também os recuos verificados no Rio de Janeiro (-5,3%), a Região Nordeste (-5,0%), Goiás (-2,6%) e Pernambuco (-2,2%). Já Espírito Santo (14,9%), Pará (6,8%) e Mato Grosso (0,3%) mostram ganhos no ano, as duas primeiras regiões puxadas pelos bons resultados da indústria extrativa.

    Ainda no resultado acumulado no ano, a forte queda da indústria paulista (-8,9%) foi disseminada em 17 das 18 atividades abrangidas pela pesquisa, com destaque para: veículos automotores, reboques e carrocerias (-16,7%), produtos alimentícios (-11,4%) e máquinas e equipamentos (-10,2%), sendo três dos mais importantes setores da indústria paulista e nacional. Em sentido oposto, o setor de produtos de metal (2,0%) exibe a única alta na região.

    Em suma, a retração da indústria brasileira no início do terceiro trimestre teve perfil disseminado, com uma forte contribuição negativa da indústria paulista, que amarga forte crise (em linha com os resultados do Indicador de Nível de Atividade da FIESP).

    Os patamares deprimidos da confiança do empresário, bem como a continuidade da deterioração das condicionantes de consumo apontam para mais um trimestre de fraco desempenho tanto da industrial nacional como a paulista.

    FGV: Indicador antecedente de emprego volta a recuar em agosto

    Nesta terça-feira (08/09) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp). De acordo com a publicação, na passagem de julho para agosto, o indicador registrou queda de 2,6%, passando de 65,9 para 64,2 pontos, sendo este o menor nível desde janeiro de 2009 (62,8 pontos), período auge da crise internacional. Vale lembrar que o índice busca antecipar a tendência do mercado de trabalho do país baseado nas Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor.

    Na abertura por componente do índice, destaque para as fortes retrações nos índices de situação atual dos negócios no setor de serviços (-7,0%), bem como o declínio na tendência dos negócios para os próximos seis meses na indústria (-5,1%).

    Também foi divulgado pela FGV o Índice Coincidente de Desemprego (ICD), o qual mensura a percepção das famílias em relação ao mercado de trabalho por meio de dados desagregados da Sondagem do Consumidor. No mês de agosto, o indicador recuou 1,4%, alcançando o nível de 89,5 pontos e aferindo a primeira queda após sete leituras de alta.

    Segundo pesquisador da FGV, o resultado atual dos indicadores aponta para a continuidade da crise no mercado de trabalho, sobretudo na indústria. Por sua vez, o resultado do ICD sugere um menor ritmo de alta da taxa de desemprego esse mês, após o forte avanço verificado em julho (de 6,9% para 7,5%).

    Zona do Euro: PIB cresce 0,4% no segundo trimestre do ano

    Nesta terça-feira (08/09) a Eurostat (órgão estatístico da União Europeia) divulgou a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro. Segundo a publicação, o PIB da região avançou 0,4% na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano, após ajuste sazonais. A leitura veio ligeiramente acima do resultado aferido na primeira estimativa (0,3% - Macro Visão 1750) mas ainda mostrando desaceleração em relação aos primeiros três meses do ano, quando o PIB da região avançou 0,5% (dado também revisado). Quando comparamos o resultado frente a igual trimestre de 2014, o crescimento da economia da área do euro chega a 1,5%.

    Na abertura por países-membros, destaque para o maior crescimento trimestral na Alemanha (de 0,3% para 0,4%) e Espanha (de 0,9% para 1,0%), ao passo que Itália (de 0,4% para 0,3%) e França (de 0,7% para 0,0%) exerceram menor contribuição do que o início do ano. A despeito de toda a crise recente, a Grécia viu seu produto acelerar de 0,1% para 0,9%.

    Por fim, a revisão altista do resultado do PIB vem em linha com a solida recuperação apresentada pelas economias da região, embora ainda de forma desigual. Os indicadores já conhecidos - como os de confiança, do mercado de trabalho e de produção - sinalizam um maior ritmo de crescimento para o segundo semestre do ano.

     
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