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Informativo eletrônico - Edição 1769 Sexta-Feira, 11 de setembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • ABCR e ABPO: Indicadores apontam para novo declínio da indústria em agosto

    Economia Internacional

  • OECD: Taxa de desemprego dos países ricos permanece em 6,8%
  • EUA: Vendas no atacado recuam em julho

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • ABCR e ABPO: Indicadores apontam para novo declínio da indústria em agosto

    Nesta quinta-feira (10/09) foram divulgados dois importantes indicadores acompanhados como termômetros da atividade industrial: o índice ABPO e o ABCR. O primeiro, que mensura a expedição de papel ondulado (papelão), foi divulgado pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado, ao passo que o segundo (ABCR), que nos traz as informações dos fluxos de veículos pesados (principalmente caminhões) nas estradas pedagiadas, foi divulgado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias. A alta de tais índices sinaliza uma melhora na atividade indústria no período em questão, ao passo que suas retrações denotam o oposto.

    De fato, na passagem de julho para agosto, já expurgados os efeitos sazonais, o volume de papelão produzido recuou 1,0%, sendo esta sexta queda em sete meses. Por sua vez, o fluxo de caminhões diminuiu em 0,7%, anulando a alta (0,4%) no mês anterior.

    Ao avaliar tais dados, somados as quedas já conhecidas na produção de veículos em agosto (-6,5%, segundo a ANFAVEA) e na confiança do industrial (-1,6%, conforme apontou a FGV), podemos esperar outro resultado fraco para a produção industrial do país no oitavo mês do ano, enfraquecendo o resultado do terceiro trimestre do ano para o setor.

    OECD: Taxa de desemprego dos países ricos permanece em 6,8%

    Nesta quarta-feira (09/09) a OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), composta por cerca de 34 países de elevada renda, divulgou suas estimativas de desemprego para o grupo. Segundo a publicação, a taxa de desemprego do grupo permaneceu em 6,8% em julho, mas se encontra 1,3 p.p. abaixo do pico verificado em janeiro de 2013. Cerca de 41,6 milhões de pessoas estavam desempregadas no sétimo mês do ano, patamar 7,3 milhões abaixo do primeiro mês do ano, mas 7,1 milhões acima de julho de 2008 (antes da crise).

    Na abertura pelos membros, a Zona do Euro viu sua taxa reduzir em 0,2p.p. e atingir 10,9% no mês, com forte contribuição da queda da taxa verificada na Itália (recuo de 0,5p.p., atingindo 12,0%), Portugal (de 12,3% para 12,1%, sexto mês seguido de queda) e Espanha (de 22,4% para 22,2%), cuja taxa diminuiu todos os meses nos últimos dois anos.

    Por sua vez, a taxas ficaram estáveis no Canada (6,8%), México (4,4%) e Estados Unidos (5,3% - lembrando que o governo americano já divulgou o resultado de agosto, de 5,1%), e recuaram na Coréia do Sul (de 3,9% para 3,7%) e Japão (de 3,4% para 3,3%).

    Em suma, o desemprego segue trajetória descendente na maioria dos países membros da OECD, em linha com a recuperação verificada nas economias desenvolvidas após o longo período de enfrentamento da crise.

    EUA: Vendas no atacado recuam em julho

    Nesta quinta-feira (11/09) o U.S. Census Bureau apresentou os resultados do comércio atacadista americano referentes ao mês de julho. Segundo a divulgação, as vendas no atacado recuaram 0,3% no sétimo mês do ano, frente ao mês precedente, após devidos ajustes sazonais. O resultado vem após uma alta de 0,3% no volume comercializado pelo setor no mês de junho, mas fica cerca de 4,5% abaixo do apresentado em julho de 2014.

    Na abertura do atacado, destaque para o avanço de 1,2% no comercio de bens duráveis e de 5,2% na de maquinas e equipamentos, ao passo que as vendas de bens não duráveis recuaram 1,7%, seguida pela queda dos produtos farmacêuticos (-2,2%) e de petróleo e seus produtos (-8,2%).

    A despeito da melhora vista no mercado de trabalho americano, que tem impactado positivamente no comercio varejista, o atacado vem apresentando uma tendência de desaceleração nos períodos recentes.

     
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