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IGP-10 volta a acelerar em setembro
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (15/09) o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) relativo ao mês de setembro. De acordo com a publicação, o índice variou 0,61% no mês atual, acelerando frente o resultado registrado tanto no mês de agosto (0,34%) quanto em setembro de 2014 (0,31%). No resultado acumulado no ano, o índice apresentou variação de 5,88%, ao passo que, em doze meses, a inflação chegou ao patamar de 7,82%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) – que corresponde a 60% do IGP-10 – variou 0,82% no mês de setembro, ante 0,23% no mês precedente. Na abertura por estágios de processamento, destaque para o grupo de Matérias-Primas Brutas (de 0,66% para 1,56%), seguido pelo avanço dos Bens Intermediários (de 0,70% para 0,94%), e pelo grupo de Bens Finais (de -0,58% para 0,10%).
Na abertura por origem de processamento, a atual variação do IPA-10 se deu pela aceleração tanto dos Produtos Agropecuários (de 0,16% para 1,35%) quanto dos Produtos Industriais (de 0,26% para 0,61%). No acumulado em doze meses, tais índices variaram 11,06% e 6,01%, respectivamente.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) – que corresponde a 30% do IGP-10 – desacelerou na passagem mensal (de 0,43% para 0,15%). Dentre as oito classes de despesas, destaque para: Alimentação (de 0,61% para -0,33%), Vestuário (de -0,16% para -0,14%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,24% -0,02%), que registraram deflação no período. Além destes, a classe Habitação (de 0,72% para 0,33%) mostrou descompressão na leitura atual. Por sua vez, Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,65%), Comunicação (de 0,17% para 0,36%), Despesas Diversas (de 0,13% para 0,21%) e Transportes (de 0,01% para 0,36%) mostraram maior crescimento dos preços em setembro.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) – que corresponde a 10% do IGP-10 – passou de 0,77% em agosto para 0,36% em setembro. O resultado atual ocorre como reflexo da menor taxa de variação do custo de Mão de Obra (de 1,22% para 0,40%), enquanto que o subíndice de Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou no mês em questão (de 0,27% para 0,32%).
Zew: Desaceleração de mercado emergentes derruba expectativas da economia alemã
Hoje (15/09) o Instituto ZEW divulgou o Índice de Sentimento Econômico ZEW da Alemanha, que mensura as expectativas de analistas do mercado financeiro em relação ao país. No mês de setembro o índice registrou queda, passando de 25,0 pontos para 12,1 pontos. Esta é a sexta contração consecutiva do índice, que agora ficou abaixo nível de sua média histórica (24,9 pontos).
Por outro lado, o Índice de Situação Atual registrou melhora na passagem de agosto para setembro, passando de 65,7 pontos para 67,5 pontos. De acordo com o presidente da instituição, a desaceleração das economias emergentes está impactando fortemente nas expectativas dos agentes alemães, visto o caráter exportador do país, levando a crer que a forte contribuição do setor externo verificado no segundo trimestre não deve se repetir.
Por fim, o Índice de Sentimento Econômico da Zona do Euro também exibiu queda na passagem mensal, passando de 47,6 pontos em agosto para 33,3 pontos em setembro. Já o Índice de Situação Atual da região chegou ao patamar de -9,7 pontos, ante -10,3 pontos no mês imediatamente anterior.
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