

FGV: Indicador antecedente da economia brasileira recua novamente em agosto
Ontem (16/09) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil. Na leitura referente ao mês de agosto, o indicador registrou queda de 1,5%, acelerando frente a contração de 0,7% no mês de julho, sendo este o decimo resultado negativo consecutivo nessa base comparativa. Vale salientar que o IACE busca antecipar períodos de crescimento ou estagnação da economia brasileira.
Também foi divulgado ontem (16/09) pela FGV e pelo The Conference Board o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), o qual busca avaliar a atividade econômica brasileira atual. De acordo com a leitura, o indicador apresentou avanço de 0,1% em agosto, frente estabilidade (0,0%) no mês de julho.
Segundo economista da FGV, o IACE permanece indicando arrefecimento do ambiente econômico brasileiro, refletindo a piora das expectativas de empresas e consumidores, bem como a deterioração dos termos de troca das exportações e a volatilidade da bolsa de valores. O relatório ainda afirma que, o cenário de incertezas quanto ao ajuste fiscal sinaliza que a recessão da economia deve se estender durante todo o segundo semestre.



EUA: Inflação segue em queda em agosto
A BLS (Bureau of Labor Statistics) divulgou ontem (16/09) o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos. Conforme as expectativas do mercado, a inflação registrou queda de 0,1%, entre julho e agosto, resultante da queda de 2% no preço da energia (o óleo combustível declinou 8,1% e a gasolina 4,1%) e de 1,3% no preço do transporte. Itens como alimentos e serviços tiveram pequena alta. No acumulado de 12 meses, a inflação americana foi de 0,2%, ao passo que, considerando o núcleo da inflação americana (que exclui preços voláteis como de alimentos e de energia), o CPI manteve-se em 1,8%.
Vale lembrar que hoje (17/09) haverá a reunião do FOMC para definir a taxa de juros e a possível normalização da política monetária americana. Dado resultado a persistência do baixo patamar da inflação ao consumidor, a aposta do mercado é que os juros serão mantidos, possivelmente até a próxima reunião do FOMC que ocorrerá em dezembro, para que também se possa ter um cenário mais claro em relação a desaceleração da economia chinesa.




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