Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1774 Sexta-Feira, 18 de setembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Receita de setor de serviços continua registrando fracos resultados
  • FIESP: Indústria paulista já fechou 119 mil vagas no ano

    Economia Internacional

  • EUA: FOMC não eleva juros em setembro

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Receita de setor de serviços continua registrando fracos resultados

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou hoje (18/09), a Pesquisa Mensal de Serviços referente ao mês de julho. O resultado apurado apresentou crescimento nominal de 2,1%, em relação a igual período do ano anterior. A mesma variação ocorrida em junho e superior ao mês de maio (1,1%). Considerando-se o acumulado de 12 meses, a variação foi de 3,3% e no ano foi de 2,2%. Na série deflacionada pelo Depecon/FIESP, a receita real do setor de serviços apresentou queda de 5,5% em julho, na comparação interanual, desacelerando ante a retração de 5,7% registrada no mês anterior.

    Com destaque para os Serviços profissionais, administrativos e complementares que apresentaram alta de 3,5% em comparação com o mês anterior e para Outros serviços que tiveram queda de 0,8%. Em relação aos últimos 12 meses, o setor de Serviços profissionais, administrativos e complementares também tiveram a maior variação (7,3%), já o menor resultado foi das atividades de Serviços de informação e comunicação (0,4%).

    Assim, a continuidade dos resultados fracos das receitas do setor está em linha com a constante da queda do poder de compra do consumidor, principalmente com a aceleração da deterioração do mercado de trabalho, bem como o persistente elevado patamar da inflação. A expectativa de manutenção do fraco consumo das famílias e da atividade industrial não sinalizam recuperação para o setor de serviços no curto prazo.

    FIESP: Indústria paulista já fechou 119 mil vagas no ano

    Nesta quinta-feira (17/09) a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgou os resultados do Nível de Emprego da Indústria Paulista para o mês de agosto. Segundo a publicação, no oitavo mês do ano foram fechadas 26 mil vagas, o que equivale a uma queda de 0,9% em relação ao nível de julho – após devidos ajustes sazonais. Após este resultado, o setor já acumula perda de 119 mil empregos nos oito meses que já se passaram no ano, o pior resultado desde o início da série me 2006, superando, inclusive, a crise financeira de 2009.

    Do total de demissões em agosto, 1.624 foram realizadas pelo setor sucroalcooleiro e 24.376 pelo restante da indústria. Dos 22 setores abrangidos, 17 mostraram perdas na leitura mensal, com destaque para as demissões na indústria de produtos de metal (-5.116 postos de trabalho) e, dentre as maiores contratantes, o setor de alimentos (com 338 vagas), em função da demanda por produtos alimentícios típicos de final de ano, como o panetone.

    Assim, dada a queda do nível de emprego tanto no setor indústria quanto nos demais setores da economia, somada à continua deterioração da confiança do empresário e do consumidor, o cenário atual sinaliza a continuidade da recessão do setor indústria, com uma queda do PIB da Industria de Transformação rondando perto dos 9,0% este ano.

    EUA: FOMC não eleva juros em setembro

    Ontem (17/09) o Federal Reserve (Banco Central americano – FED) realizou a reunião do FOMC (Federal Open Market Committee, em inglês) para discutir o futuro da política monetária adotada nos Estados Unidos. Com o objetivo manter o país rumo a um mercado de trabalho mais aquecido, atingir o nível de preços desejado e verificar os desdobramentos das turbulências advindas do cenário internacional (principalmente em relação a China), o comitê decidiu manter a taxa de juros americana em baixos patamares por mais algum tempo.

    O forward guidance não mostrou grandes alterações, ao passo que as projeções mostraram melhora para este ano, com o crescimento do PIB esperado ficando entre 2,0% e 2,3% e a taxa de desemprego recuando algo em torno de 5,0% e 5,1%. A inflação, por sua vez, não deve atingir a meta (2,0%) até 2017, permanecendo nesse ano em torno de 0,3% e 0,5%, com seu núcleo (que exclui preços voláteis, como o de energia) atingindo cerca de 1,3% e 1,4%.

    Assim, o FOMC continua sinalizando quais são suas principais preocupações antes do aumento das taxas de juros do país, para que tais fatores podem ser acompanhados pelos investidores para o molde de suas expectativas acerca das próximas decisões do comitê. Por fim, as apostas do mercado para a normalização da política monetária seguem para este ano, mas se deslocaram para a reunião de outubro ou de dezembro.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini