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Informativo eletrônico - Edição 1776 Terça-Feira, 22 de setembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da indústria registra nova queda em setembro
  • IPCA-15 apresenta leve alta
  • FUNCEX: Termos de troca segue em tendência de queda

    Economia Internacional

  • China: Indicador antecedente avança em agosto

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da indústria registra nova queda em setembro

    Na manhã de hoje (22/09) o Ibre/FGV divulgou a previa do Índice de Confiança da Indústria (ICI). Segundo a publicação, a confiança do empresário do setor voltou a recuar em setembro (-2,5%), já desconsiderados as influências sazonais, após ter recuado 1,6% no mês anterior. Das nove leituras do ano, sete delas apresentaram queda, sendo que o patamar atual (66,3 pontos) é o menor nível da série iniciada em abril de 1995.

    A continua deterioração no mês atual reflete a piora tanto da percepção da situação corrente, como da percepção quanto ao futuro. De fato, o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,0% em relação a agosto, ao passo que o Expectativas (IE) apresentou queda de 4,2%. Por sua vez, Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) diminuiu de 77,7% para 77,1% nesta leitura, o menor nível desde outubro de 2005.

    Em suma, a nova queda da confiança em setembro sinaliza que, mesmo conhecendo outros indicadores de atividade, o terceiro trimestre do ano provavelmente não apresentou recuperação, o que sugere nova retração da atividade econômica e o aprofundamento da recessão da economia brasileira.

    IPCA-15 apresenta leve alta

    O IBGE divulgou na manhã desta terça-feira (22/09) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) para o mês de agosto. Segundo a publicação, a inflação desacelerou na passagem setembro (0,39), diante da leitura verificada em em agosto (0,43%) e julho (0,59%). Por sua vez, no acumulado do ano, a variação foi de 7,78%, lembrando que no mesmo período do ano anterior a taxa acumulada era 4,72%. Se verificarmos os últimos doze meses, o índice não se alterou, permanecendo em 9,57%.

    A alta verificada no IPCA-15 deste mês, decorre principalmente do aumento nos Transportes (0,78%), resultado do aumento das passagens aéreas (23,17%), além do aumento relativos a Habitação (0,68%), que reflete o reajuste de 5,34% no preço do gás de botijão. A categoria de Despesas Pessoais registrou alta de 0,51%, pressionada pelo item empregado doméstico (0,62%) e serviços bancários (2,02%).

    Por sua vez, em outra métrica de análise do IPCA, os preços administrados desaceleram na margem (de 0,80% para 0,57%), mas avançaram em doze meses, passando de 15,91% para 16,14%. Já os preços livres (de 0,31% para 0,33%) viram sua variação em doze meses diminuir de 7,69% para 7,62%.

    Quanto as regiões que apresentaram os maiores índices, estão Brasília (0,75%), reflexo das passagens aéreas (22,83%) e da energia elétrica (6,83%), além de Recife (0,57%) e Fortaleza (0,49%).

    FUNCEX: Termos de troca segue em tendência de queda

    Nesta segunda-feira (22/09) a FUNCEX divulgou os resultados do comércio exterior. Conforme a publicação, o volume em quantum exportado recuou 10,4% na leitura de agosto, frente ao mês anterior, ao passo que as importações recuaram 10,2%.

    A instituição também divulgou os preços das importações e exportações brasileira, sendo que, através de tais preços, é possível calcular os termos de troca da economia. Nesta leitura, o preço das exportações brasileiras (majoritariamente commodities) recuou 3,9% na passagem de julho para agosto, após ajustes sazonais, ao passo que as importações ficaram estáveis (0,0%) em igual período.

    Assim, o índice atual atinge patamares abaixo do verificado na média de outros períodos, além de representar uma queda de mais de 23% em relação ao seu pico (em outubro de 2011). Vale lembrar que grande parte destas perdas ficaram concentradas no ano de 2014, sobretudo no segundo semestre, início da queda dos preços internacionais do petróleo e do minério de ferro (influenciados pelo excesso de oferta do primeiro e a desaceleração da economia chinesa no segundo).

    China: Indicador antecedente avança em agosto

    Segundo divulgado ontem (21/09) pelo The Conference Board, o Indicador Antecedente da China (LEI, na sigla em inglês) apresentou crescimento de 1,0% em agosto, superando os meses de julho e junho, quando foram verificados altas de 0,9% e 0,5%, respectivamente. Esses dados refletem o maior aumento dos empréstimos emitidos por instituições financeiras. Em contrapartida, a confiança do consumidor e as exportações continuam declinando, resultado da volatilidade das bolsas chinesas e da crise pela qual passam alguns dos parceiros comerciais do país.

    Além do LEI, a instituição também divulgou o Indicador Coincidente da Economia (CEI), que mensura a atividade econômica atual do país. O CEI apresentou desacelerou no mês de agosto, registrando alta de 0,8%, ante a crescimento de 1,1% em julho e 0,2% em junho. Todos os indicadores que compõem o índice apresentaram dados positivos.

     
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