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Informativo eletrônico - Edição 1779 Sexta-Feira, 25 de setembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Índice de Confiança da Construção registra queda acentuada
  • Preços ao produtor voltam a acelerar em agosto

    Economia Internacional

  • Crescimento do PIB dos Estados Unidos supera as expectativas

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Índice de Confiança da Construção registra queda acentuada

    A FGV divulgou nesta manhã (25/09) seu Índice de Confiança da Construção (ICST) referente ao mês de setembro. O índice apresentou um acentuado declínio de 6,5%, após ajustes sazonais. Na comparação com igual mês do anterior, a confiança do setor exibe retração de 35,1%, ao passo que no resultado acumulado de janeiro a setembro, a queda é de 31,0%.

    A piora da avaliação dos empresários do setor na passagem mensal reflete o resultado do Índice da Situação atual (ISA-CST), que mede o estado atual dos negócios das empresas e recuou 11,2% (atingindo 49,4 pontos, o menor nível da série histórica), e também o Índice de Expectativas (IE-CST), que diminuiu 3,5%, alcançado 82,4 pontos.

    Os dados negativos refletem a crise no setor imobiliário, em grande parte nos programas governamentais - Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Programa Minha Casa Minha Vida, cujos dados do ICST das empresas que atuam nesses programas estão apresentando forte declínio desde junho. O crédito mais restrito também tem impactado os resultados negativos, sendo que 47% das empresas afirmaram que está mais difícil conseguir crédito no momento.

    O resultado indica que neste trimestre haverá retração da construção e as perspectivas dos empresários e profissionais sugerem que a retomada do crescimento do setor, não ocorrerá no curto prazo. Assim, prolonga-se a crise brasileira, com piora num setor altamente demandante de mão-de-obra e de investimentos.

    Também divulgado hoje pela FGV, o Índice Nacional do Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,22% em setembro, ante 0,80% em agosto. O índice referente a Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou variação de 0,46% e o índice referente ao custo de Mão de obra ficou estável.

    Preços ao produtor voltam a acelerar em agosto

    Na manhã dessa quarta-feira (25/09), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Produto (IPP) referente ao mês de agosto. Segundo o Relatório, em agosto os preços da indústria tiveram uma variação de 0,97% em relação ao mês anterior, obtendo um resultado superior ao de julho (0,72%). No ano, o IPP apresenta um acumulado de 4,63%. Das 24 atividades das indústrias abrangidas pela pesquisa, 20 apresentaram variações positivas de preços.

    As atividades que apresentaram as quatro maiores variações foram: Industria extrativas (-8,70%), outros equipamentos de transporte (6,83%), fumo (6,67%) e papel e celulose (3,96%). Já na análise por impacto, os destaques foram alimentos (0,32 p.p), Indústrias extrativas (-0,29 p.p), outros equipamentos de transporte (0,16 p.p) e papel e celulose (0,15 p.p). Em relação ao resultado acumulado do ano, destaque para a alta de 9,46% em bens de capital (com influência de 0.80 p.p), 4,58% em bens intermediários (2,61 p.p) e 3,53% de bens de consumo (1,22 p.p).

    Crescimento do PIB dos Estados Unidos supera as expectativas

    O Bureau of Economic Analysis (BEA) dos Estados Unidos divulgou hoje (25/09) os dados referentes ao PIB norte-americano do segundo trimestre de 2015. De acordo com a publicação, houve um aumento de 3,9% (a estimativa anterior era de 3,7%) a taxas anualizadas, enquanto no primeiro trimestre, a alta foi de 0,6%. Os gastos com consumo e investimento fixo aumentaram mais do que o projetado anteriormente. Além destes, contribuíram positivamente, as exportações, os gastos estaduais e locais do governo. As importações também tiveram uma elevação.

    Assim, a despeito da desaceleração da China e do baixo patamar da inflação ao consumidor no país, o crescimento mais vigoroso do segundo trimestre, somado ao discurso da presidente do FED (Federal Reserve) de que a desaceleração das economias emergentes não impactará decisivamente a economia norte-americana, fortalece a probabilidade da normalização da política monetária do país com elevação de juros ainda este ano.

     
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