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Informativo eletrônico - Edição 1782 Quarta-Feira, 30 de setembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança do Comércio cai novamente
  • FGV: Confiança de Serviços volta a recuar em setembro

    Economia Internacional

  • EUA: Confiança do consumidor tem modesta melhora em setembro
  • Zona do euro: Inflação apresenta nova piora em setembro

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Confiança do Comércio cai novamente

    Na manhã de hoje (30/09) foi divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) o Índice de Confiança do Comércio (ICOM). Seguindo a trajetória de declínio, o índice recuou 4,1% na passagem de agosto para setembro, após ajustes sazonais, e atingiu 82,6 pontos. Assim, o ICOM chega a sua quinta queda consecutiva e segue sendo o menor nível da série histórica desde março de 2010.

    O resultado do mês reflete a deterioração das avaliações dos empresários do setor em relação ao momento atual. Assim, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) declinou 10,8%, chegando a 50,4 pontos. Já o Índice de Expectativas apresentou pequena variação de -0,9%, atingindo 114,7 pontos, consequência em grande parte, da queda de 1,9% do indicador que mede o grau de otimismo em relação à evolução da situação dos negócios nos seis meses seguintes.

    Por fim, a piora nos indicadores de confiança neste terceiro trimestre, após certa estabilidade no trimestre precedente, sinalizam que a desaceleração da atividade comercial deve prosseguir nos próximos meses, em decorrência da deterioração do mercado de trabalho e da queda do poder de compra dos consumidores.

    FGV: Confiança de Serviços volta a recuar em setembro

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (30/09) o Índice de Confiança de Serviços (ICS). Segundo a publicação, na passagem de agosto para setembro, o índice teve queda acentuada de 8,4%, já descontados os efeitos sazonais, passando de 74,7 para 68,4 pontos. Em agosto a variação foi de -4,7%.

    O resultado negativo, decorre da queda de 12,7% do Índice da Situação Atual (ISA-S), após recuo de 9,6% em agosto e do Índice de Expectativas (IE-S) que caiu 6,1%, ante -1,7% no mês anterior.

    O componente do ISA-S que mede o grau de satisfação com a Situação Atual dos Negócios apresentou forte retração (-14,1%), assim como o indicador do IE-S que mede o otimismo em relação à evolução da situação dos negócios nos seis meses seguintes (-7,0%).

    A perspectiva predominantemente pessimista das empresas em relação ao setor pode ser comprovada pela queda de 32,7 pontos de ICS de dezembro de 2014 a setembro de2015 e refletem na diminuição dos postos de trabalho ofertados.

    EUA: Confiança do consumidor tem modesta melhora em setembro

    Na última terça-feira (29/09), a Conference Board divulgou o índice de confiança do consumidor norte-americano. O indicador, que havia aumentado em agosto e atingindo o patamar de 101,3 pontos, obteve melhora de forma moderada em setembro alcançando 103,0 pontos. O resultado reflete a melhora no índice da situação atual (de 115,8 para 121,1 pontos), enquanto as expectativas tiveram ligeira queda (de 91,6 para 91,0 pontos).

    Após forte recuperação no mês anterior, a confiança do consumidor aumentou modestamente em setembro, as perspectivas de curto prazo mantiveram relativa estabilidade - embora tenham havido modesta melhora nas expectativas de renda. Desta forma, enquanto os consumidores veem as atuais condições econômicas mais favoráveis, os mesmos não preveem crescimento acelerado nos meses subsequentes.

    As avaliações das condições atuais feitas pelos consumidores foram mais positivas em setembro. Os indivíduos que dizem que as condições de negócio são boas aumentaram de 23,7% para 28%, enquanto aqueles que afirmam que as condições para negócio são ruins tiveram um decréscimo de 17,8 % para 16,7%.

    O otimismo no curto prazo mudou pouco em setembro. O índice de consumidores que esperam melhores condições de negócio ao longo dos próximos seis meses aumentou de 16,6% para 17,9%, no entanto, aqueles que esperam piores condições de negócios aumentaram de 9,1% para 10,3%.

    No que tange as perspectivas dos consumidores para o mercado de trabalho, aqueles que antecipam mais empregos para os próximos meses se mantiveram no patamar de 15%, enquanto os que antecipam menos empregos aumentaram de 14,5% para 15,8%. Os consumidores que esperam melhorias em seus rendimentos cresceram de 16,2% para 19,1% e os que creem em uma piora avançaram para cima, indo de 9,8% para 10,1%.

    Zona do euro: Inflação apresenta nova piora em setembro

    A Eurostat divulgou na manhã desta quarta-feira (30/09), o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de setembro para região da zona do euro. Segundo o relatório, setembro apresentou uma queda de 0.1% comparado com o mesmo mês do ano passado. Tal resultado é originado essencialmente da queda de 8,9% dos preços de energia, porém quando estes não são levados em conta nos cálculos feitos, a inflação anual se manteve em 1.0%.

    Em relação aos preços dos serviços, ocorreu um aumento de 1,3% comparado ao mês de agosto, que apresentou variação de 1,2%. Quanto ao índice de desemprego, entre julho e agosto ocorreu uma estabilidade na taxa de ocupação, ficando em 11,0% na região. Tal resultado indica que o desemprego se manteve no mesmo patamar registrado no mês de março de 2012.

    O cenário apresentado, de deflação do índice de preços ao consumidor e melhora significativa e gradual no nível de emprego, devem levar o Banco Central Europeu a estender a compra de ativos soberanos para além de setembro de 2016.

     
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