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Informativo eletrônico - Edição 1785 Segunda-Feira, 05 de outubro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FENABRAVE: Venda de veículos apresentam nova queda em setembro
  • Boletim Focus: Recessão esperada para 2015 segue piorando

    Economia Internacional

  • EUA: taxa de desemprego se mantem estável
  • Zona do Euro: apesar de leve queda, setor industrial e de serviços continuam em expansão

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FENABRAVE: Venda de veículos apresentam nova queda em setembro

    A Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE), divulgou na última quinta-feira (01/10), seu relatório do volume de vendas de veículos em setembro. De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, as vendas consolidadas de veículos comerciais leves, automóveis e motocicletas apresentaram queda de 5,1% na passagem de agosto para setembro, anulando o crescimento de 1,9% verificado na leitura anterior.

    Segundo o relatório, o número de vendas de automóveis apresentou queda de 6,0%, enquanto o de veículos comerciais leves reduziram 4,4%, o mesmo índice apresentado na queda das vendas de motocicletas. Quanto as vendas de caminhões, houve pelo segundo mês consecutivo um avanço de 0,4%, no entanto, quando comparado a igual mês doo ano anterior, a venda de tal categoria é 46,3% inferior. Já o número de vendas de ônibus, a queda foi de 2,7%, patamar 36,7% inferior à média de 2014 para este seguimento.

    A continuidade da recessão doméstica, com queda da renda do consumidor e piora nos índices de confiança sustentam um prognostico de difícil recuperação das vendas de veículos este ano, com manutenção do elevado patamar de estoques.

    Boletim Focus: Recessão esperada para 2015 segue piorando

    Nesta segunda-feira (05/10) o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou seu boletim Focus, relatório semanal que levanta a mediana das previsões do mercado referentes as principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo o relatório, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) sofreram nova queda em sua mediana, passando de -2,80% no relatório divulgado anteriormente (28/09) para -2,85% no último relatório. As perspectivas para 2016 seguiram estáveis comparadas ao relatório anterior, com projeções de crescimento de -1,00%.

    Em relação as projeções de inflação ao consumidor (IPCA), o índice apresentou ligeira alta, passando de 9,46% para 9,53% com perspectivas de 5,94% para 2016 (cada vez mais se distanciando do centro da meta). Quanto a taxa Selic, as projeções para meta no fim do período permaneceram estáveis comparadas ao relatório anterior, na ordem de 14,25 % ao ano e com projeções de 12,50% para o ano de 2016.

    Em relação ao setor externo, a balança comercial apresentou projeções favoráveis, passando de US$ 11,00 bilhões para US$ 12,00 bilhões no ano, com perspectiva de 24,00 US$ bilhões para 2016. Assim, continua-se o processo de ajuste externo, visto que o déficit esperado para a conta corrente diminuiu para 2015 (chegando a US$ 68,00 bilhões) e 2016 (US$ 54,00 bilhões).

    Finalizando, a produção industrial apresentou ligeira melhora compara ao relatório anterior, no entanto, continua apresentando índices negativos e alarmantes no ano, passando de -6,65% para -6,50%, com perspectivas de -0,29% para 2016.

    EUA: taxa de desemprego se mantem estável

    Na sexta-feira (02/10) o Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos divulgou a taxa de desemprego do país. De acordo com a leitura, a taxa permaneceu inalterada em 5,1% em setembro, com aumento no número de vagas na área da saúde e da informação e queda na área de mineração.

    Segundo o relatório ocorreu um decréscimo na taxa de desemprego de 0,8% no decorrer do ano, totalizando 7,9 milhões de pessoas desocupadas em setembro. Na passagem mensal foram registradas um aumento de 142 mil vagas em setembro, enquanto os dados referentes a julho e agosto foram revisados negativamente, passando de 245 mil vagas para 223 mil e de 173 mil vagas para 136 mil, respectivamente.

    A taxa de participação da força de trabalho civil passou para 62,4 % em setembro, inferior ao registrado nos três meses precedentes (62,6%), enquanto a taxa de desemprego entre homens adultos ficou em 4,7%, a de mulheres adultas ficou em 4,6%. Com relação aos segmentos, ocorreu aumento do número de vagas no setor de serviços (131 mil) e de construção (8 mil) e queda nos setores de bens (13 mil) e manufaturas (9 mil).

    Por fim, em se tratando do setor privado, vale destacar a comparação com o índice ADP, divulgado na última quarta-feira (30/10) pelo instituto ADP. De acordo com a leitura da instituição, foram criadas 200 mil novas vagas no setor privado no mês de setembro.

    Zona do Euro: apesar de leve queda, setor industrial e de serviços continuam em expansão

    Hoje (05/10) o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto referente à Zona do Euro, que engloba os setores de serviços e de indústria de transformação. No mês de setembro, o indicador chegou a 53,6 pontos, inferior ao mês de agosto (54,3 pontos), refletindo que a atividade econômica continua aquecida apesar de uma leve desaceleração.

    Dentre os componentes do índice, tanto a Indústria de Transformação quanto o setor de Serviços exibiram menor ritmo de expansão na passagem mensal, inferiores as expectativas do mercado. O setor de serviços registrou 53,7 pontos em setembro, ante 54,4 no mês anterior e a atividade industrial passou de 52,3 para 52,0 pontos atingindo o menor índice dos últimos cinco meses (Macro Visão 1783).

    Dentre os principais países-membros da Zona do Euro, todos registraram resultados acima da linha de estabilidade (50,0 pontos), indicando, assim, expansão da atividade econômica. Destaque para o índice registrado na Irlanda (59,5 pontos), Espanha (54,6 pontos), Alemanha (54,1 pontos), seguido pela Itália (53,4 pontos) e França (51,9 pontos).

    A queda no custo dos insumos, em particular das commodities e do petróleo tem impulsionado a atividade industrial e junto com a expansão do setor de serviços sinalizam a continuidade do crescimento da atividade econômica na Europa neste ano.

     
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