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Informativo eletrônico - Edição 1789 Sexta-Feira, 09 de outubro de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Internacional

  • FMI reduz projeção de crescimento mundial para 2015 e 2016
  • EUA: Ata do FOMC indica aproximação do início da normalização monetária

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • FMI reduz projeção de crescimento mundial para 2015 e 2016

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou na terça-feira (06/10) suas novas projeções para o crescimento mundial através do seu World Economic Outlook. As projeções do FMI para o Brasil mostraram forte piora, visto que a contração econômica do PIB esperada passou de 1,5% para 3,0% em 2015 ao passo que a alta de 0,7% de 2016 foi revisada para uma queda de 1,0%. Os dados negativos de nossa economia refletem a deterioração política e econômica do país nos últimos meses, assim como da baixa expectativa dos empresários e consumidores com relação ao futuro.

    Em se tratando dos países desenvolvidos, a projeção é que avancem 2,0% em 2015 e 2,2% em 2016, tendo a Zona do Euro contribuído positivamente com crescimento esperado de 1,5% e 1,6%. Nos Estados Unidos é projetado um avanço de 2,6% este ano, desemprego baixo e aumento das taxas de juros ainda em dezembro. Para o Reino Unido espera-se expansão de suas atividades em 2,5%. Já Alemanha terá aceleração de sua atividade econômica de 1,5%, enquanto Japão crescerá apenas 0,6%.

    Com relação aos países emergentes, a estimativa é de crescimento de 4,0% em 2015 e 4,5% em 2016. Na China, a expectativa de crescimento foi revisada para 6,8% em 2015 e 6,3% em 2016, patamares menores do que as projeções anteriores, resultado da mudança estrutural de uma economia que era voltada para exportações e investimento para uma economia voltada para consumo e serviços. Para a Rússia, o cenário é ainda pior que o brasileiro, em resposta a queda nos preços do petróleo e de sanções que lhe foram impostas, terá contração de 3,8% em 2015 e de 0,6% em 2016.

    Por fim, a projeção para o crescimento mundial em 2015 recuou, passando para 3,1% em 2015 (ante 3,3%) e 3,6% (ante 3,8%) em 2016, refletindo um crescimento desigual das diversas economias. Enquanto as avançadas apresentarão um crescimento moderado, as principais economias emergentes apresentarão contração ou desaceleração, refletindo a queda nos preços das commodities, do menor fluxo de capital, assim como do aumento da volatilidade e do risco no mercado financeiro destes países.

    EUA: Ata do FOMC indica aproximação do início da normalização monetária

    Na última quarta-feira (08/10), o Federal Reserve (Banco Central Americano – FED) divulgou a ata do Federal Open Market Committee (FOMC), onde os integrantes do comitê demonstraram, entre outros fatores, a preocupação com o baixo crescimento da economia global.

    Segundo a ata, a desaceleração da economia chinesa representa grandes riscos externos no cenário mundial, exercendo pressão para queda dos preços das commodities no mercado internacional.

    A ata destacou também o avanço das atividades entre Julho e agosto, com ênfase na melhora do mercado de trabalho no período – mas vale lembrar que a avaliação da reunião foi feita antes da divulgação dos dados de setembro, que frustraram o mercado. Assim, alguns membros acreditam que a continuidade do crescimento dos Estados Unidos poderá aproximar o Fed do início da normalização da política monetária, mesmo não atingindo a meta anual de inflação de 2,0% no curto prazo.

    Quanto as expectativas de inflação para os anos de 2016 e 2017, o FED acredita em um índice baixo, sendo que ainda em 2018 não alcance a meta. No que tange a taxa de juros, na última reunião o Federal Reserve manteve na faixa entre 0% e 0,25%.

    O crescimento esperado para o PIB em 2015, passou de 1,9% em junho para 2,1% em setembro, já as expectativas para o próximo ano apresentaram ligeira queda comparado aos dados divulgado em junho, passando de 2,5% para 2,3% em setembro.

    Com relação a taxa de desemprego, os dados de setembro apontaram queda comparados aos divulgado em junho, passando de 5,3% para 5,0%. Quanto as projeções para 2016, em junho apontavam média de 5,1%, já setembro aponta redução de 4,8% para o próximo ano.

    O Brasil é citado na ata estando entre as economias mundiais que apresentaram contração no seu Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, juntamente com Canadá, Japão e Taiwan.

     
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