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Informativo eletrônico - Edição 1791 Quarta-Feira, 14 de outubro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Comércio varejista registra forte recuo em agosto

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Produção industrial recua em agosto
  • China: Inflação desacelera em setembro

    Dados da Economia Brasileira

  • Comércio varejista registra forte recuo em agosto

    Na manhã de hoje (14/10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado da Pesquisa Mensal do Comercio (PMC) referente ao mês de agosto. O resultado surpreendeu negativamente principalmente pela elevada queda nas vendas no varejo ampliado, superando tanto as projeções feitas pelo Depecon/FIESP quanto as feitas pelo mercado.

    De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, o volume de vendas no comercio varejista em agosto apresentou queda de -0,9% (ante projeção de -0,6%), a sétima leitura negativa seguida. Em relação ao mesmo período de 2014, o volume de vendas do comércio varejista recuou 6,9%, acumulando perdas de 3,0% no ano de 1,5% nos últimos doze meses.

    Já o comércio varejista ampliado (PMC-A) - que leva em consideração as atividades do conceito restrito acrescido das Vendas de veículos, motos, partes e peças e Material de construção – apresentou forte queda de 2,0% nesta leitura, na série com ajuste sazonal, superando de forma acentuada tanto as projeções feitas pela Depecon/FIESP quanto as feitas pelo mercado (-0,6%). O setor recua pela oitava vez em nove leituras, sendo a pior queda desde dezembro de 2014 (-4,4%). Comparado ao mesmo período de 2014, o varejo ampliado apresentou queda de 9,6%. Quanto as taxas acumuladas, as quedas foram de -6,9% no ano e de -5,2% nos últimos 12 meses.

    No mês de agosto, seis dos oito setores do varejo tiveram queda no seu volume de vendas, no período de julho a agosto. Os resultados apresentados pelas atividades, em escala magnitude foram: Veículos e motos, partes e peças (-5,2%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,6%); Material de construção (-2,3%); Móveis e eletrodomésticos (-2,0%); Tecidos, vestuário e calçados (-1,7%); Combustíveis e lubrificantes (-1,3%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%). Por sua vez, o comércio de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,6%), e os Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação a (1,0%) avançaram frente a julho.

    Por fim, dentre os resultados regionais, no conceito restrito, todas as 27 regiões abrangidas pela pesquisa apresentaram variações negativas no volume de vendas na passagem de julho para agosto. Destaque para os recuos em São Paulo (-4,8%), Minas Gerais (-13%), Rio de Janeiro (-8,7%) e Rio Grande do Sul (-15,1%).

    Zona do Euro: Produção industrial recua em agosto

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou hoje (14/10) os dados da produção industrial na Zona do Euro referentes ao mês de agosto. De acordo com a publicação, a produção industrial na região caiu 0,5%, após uma elevação de 0,8% em julho. Por outro lado, em relação ao mesmo período de 2014, o setor viu sua produção aumentar 0,9%.

    Os dados de agosto refletem principalmente a queda na produção de energia (-3,0%), além da retração na produção de bens de capital (-1,0%) e de bens de consumo não duráveis (- 1,0%). Por outro lado, a produção de bens intermediários subiu 0,2% e de bens de consumo duráveis avançou 2,3% no período.

    Dentre os países membros da Zona do Euro, aqueles que apresentaram uma contribuição negativa mais expressiva ao resultado mensal foram Lituânia (-3,5%), Eslováquia (-1,6%) e Países Baixos (-1,5%). Por outro lado, os maiores avanços do período foram registrados na Grécia (3,9%) e França (1,6%). Por fim, a Alemanha, maior economia da região, viu sua produção industrial recuar 1,1% no oitavo mês do ano.

    China: Inflação desacelera em setembro

    Na última terça-feira (13/10), o Departamento Nacional de Estatística da China (NBS), apresentou os resultados dos Índices de Preços ao Consumidor (CPI) e dos Índices de Preço ao Produtor (PPI) do país. Segundo a publicação, em setembro o CPI subiu 1,6% na taxa anualizada, desacelerando diante da leitura anterior (2,0%). Os preços cresceram 1,6% nas cidades e 1,5% nas zonas rurais.

    Em relação ao preço dos alimentos, houve aumento de 2,7% e os preços dos produtos não-alimentícios aumentaram 1,0%. Os preços dos bens de consumo elevaram 1,4% e com relação aos preços dos serviços a alta foi de 2,1%.

    Na passagem de agosto para setembro, os preços ao consumidor tiveram elevação de 0,1% tanto nas áreas rurais quanto nas cidades. Os preços dos alimentos diminuíram 0,1% e os preços dos não-alimentos elevaram 0,2%. Quanto ao preço dos bens de consumo, permaneceram no mesmo nível e o preço dos serviços apresentaram elevação de 0,3%.

    Em relação ao Índice de Preços ao Produtor (PPI), os bens manufaturados apresentaram queda de 0,4% em setembro, acumulando assim deflação de 5,9% no acumulado de 12 meses.

    Assim, o baixo patamar da inflação ao consumidor e a deflação ao produtor fortalece a aposta de novas medidas de estimulo monetário no país, que tenta conter a forte desaceleração recente.

     
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