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Informativo eletrônico - Edição 1795 Terça-Feira, 20 de outubro de 2015
 

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Economia Brasileira

  • FGV: Indicador antecedente da economia brasileira exibe nova queda em setembro
  • FIESP/CNI: Falta de confiança dos empresários é maior desde 2009

    Economia Internacional

  • União Europeia: Superávit em Conta Corrente atinge €12,5 bilhões em agosto

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Indicador antecedente da economia brasileira exibe nova queda em setembro

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram na sexta (16/10) o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE). De acordo com a publicação, o indicador exibiu queda de 1,4% em setembro, após recuos de 1,8% em agosto e de 0,6% em julho. Dentre os oito componentes do indicador, seis contribuíram negativamente. Vale salientar que o IACE busca antecipar períodos de crescimento ou estagnação da economia brasileira.

    O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), o qual procura avaliar a atividade econômica atual do país, também divulgado na sexta (16/10) pela FGV e pelo The Conference Board apresentou elevação de 0,2% em relação ao mês anterior, ante declínios de 0,7% em agosto e de 0,3% em julho. Dentre os seus componentes, quatro apresentaram contribuição positiva no mês em questão.

    De acordo com economista da FGV, o IACE mantém sua trajetória declinante, não indicando, no curto prazo, uma recuperação da atividade econômica do país, influenciado pelo declínio das expectativas das empresas e incertezas com relação ao ajuste fiscal. Por fim, apesar do leve avanço no mês atual, os níveis dos componentes do ICCE permanecem baixos, indicando que o país ainda permanece em fase recessiva.

    FIESP/CNI: Falta de confiança dos empresários é maior desde 2009

    Conforme aos dados divulgados ontem (20/10) pela Confederação Nacional da Industria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) piorou, ficando 20,4 pontos abaixo da média histórica de 55,4 pontos. Em outubro o índice caiu para 35 pontos, 0,7 % na comparação com setembro, representando a segunda queda consecutiva do indicador, alcançando assim o menor valor desde 1999, data em que as pesquisas começaram a ser realizadas.

    A FIESP-CNI também divulgou ontem (20/10) o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP). Segundo a leitura atual, o índice de outubro atingiu 31,2 pontos ficando 18,8 pontos distante do nível de estabilidade (50,0 pontos). O resultado reflete a queda na passagem de agosto para setembro, quando o índice passou de 32,8 para 30,2 pontos. Dessa forma, o indicador chega ao seu vigésimo quinto mês em quadro de pessimismo, estando 20,1 pontos abaixo da média histórica (51,3 pontos).

    Na abertura do ICEI-SP, o indicador de condições atuais chegou a 25,0 pontos em outubro, ante 24,5 pontos em setembro, reflexo do aumento registrado no indicador de condições da empresa (de 28,9 0ara 29,9 pontos).

    O indicador de condições atuais permanece em patamares historicamente baixos, sendo que o índice se encontra 25,0 pontos abaixo do cenário expansivo, indicando que o cenário pessimista do setor industrial paulista deve se manter.

    União Europeia: Superávit em Conta Corrente atinge €12,5 bilhões em agosto

    Na manhã de hoje (20/10), o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou a primeira estimativa do resultado da Conta Corrente da União Europeia para o oitavo mês do ano. Segundo a publicação, em agosto, o saldo em Conta Corrente na região atingiu o superávit de € 12,5 bilhões, já descontados os efeitos sazonais. Ficando abaixo do resultado de julho deste ano (€ 14,8 bilhões), mas acima daquele verificado em agosto de 2014 (€ 3,9 bilhões).

    Na abertura por balanças, o saldo de serviços passou de € 12,5 bilhões em julho para € 14,1 em agosto, ao passo que a balança de bens de bens viu seu saldo positivo diminuir de € 8,8 bilhões para € 5,1 bilhões.

    Assim, o saldo acumulado de 12 meses da conta corrente até agosto foi positivo em € 158,1 bilhões, com forte contribuição do euro depreciado, visto que em igual período do ano anterior o valor registrado havia sido de € 58,5 bilhões. O resultado positivo foi influenciado tanto pela melhora na balança de bens, que viu o déficit de € 24,3 bilhões em 2014 avançar para um superávit de € 77,4 bilhões em 2015, quanto pela balança de serviços, cujo superávit passou de € 152,2 bilhões para de € 157,7 bilhões este ano.

     
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