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Informativo eletrônico - Edição 1797 Quinta-Feira, 22 de outubro de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FIESP/CNI: Produção industrial paulista mantem queda em setembro
  • FGV: Confiança da indústria em outubro apresenta pequena melhora
  • IBGE: Taxa de desemprego permanece estável em setembro

    Dados da Economia Brasileira

  • FIESP/CNI: Produção industrial paulista mantem queda em setembro

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou ontem (21/10) a Sondagem Industrial para o mês de setembro. De acordo com a publicação, o índice relativo a produção industrial brasileira registrou pequena variação passando para 42,0 pontos em setembro, ante 42,7 em agosto. Vale salientar que o índice fica abaixo de 50,0 pontos indica retração da atividade. Com relação ao número de empregados o índice manteve-se praticamente estável (de 41,2 para 41,4 pontos).

    A FIESP/CNI também divulgou ontem (21/10) a Sondagem Industrial do Estado de São Paulo. Em setembro a produção industrial paulista apresentou pequeno crescimento (de 40,1 para 40,7 pontos). Entretanto o índice mantém-se abaixo de sua média histórica (47,0 pontos) e permanece 9,3 pontos abaixo do nível de estabilidade (50,0 pontos).

    A utilização da capacidade instalada (UCI), por sua vez caiu de 30,1 para 29,5 pontos, enquanto os estoques de produtos finais, passaram de 54,1 para 53,1 pontos. Em relação aos índices de expectativas para os próximos seis meses, foram registradas novas contrações em quatro dos cinco indicadores que são acompanhados, frente ao mês anterior.

    De maneira geral, a indústria paulista permanece em cenário contracionista no nono mês do ano, além de não apresentar perspectivas de melhora no curto prazo, sendo tal análise baseada nos índices de situação atual e pelos índices de expectativas para os próximos seis.

    FGV: Confiança da indústria em outubro apresenta pequena melhora

    Na manhã de hoje (22/10), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou a prévia do Índice de Confiança da Industria (ICI). De acordo com a pesquisa, após alcançar o mínimo histórico em setembro, a prévia de outubro sinaliza alta de 2,4% em relação ao número final do mês anterior, passando de 66,0 para 67,6 pontos, livres de influência sazonal. Cabe pontuar que das dez leituras a realizadas este ano, a confiança do setor mostrou queda em sete.

    Quanto ao índice de Expectativas (IE) de outubro, aumentou 7,2% (ou 4,6 pontos), atingindo 68,6 pontos, o maior nível desde maio deste ano. O índice da Situação atual (ISA) caiu 1,9% (ou 1,3 pontos percentuais) comparado a setembro, atingindo o menor nível da série histórica 66,6 pontos. A prévia deste mês foi determinada pela melhora das expectativas em relação aos meses seguintes.

    Por fim, o resultado preliminar do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) indica alta de 0,3 p.p entre setembro e outubro, passando de 76,5% para 76,8%.

    IBGE: Taxa de desemprego permanece estável em setembro

    Hoje (22/10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal do Emprego (PME). De acordo com a publicação, a taxa de desemprego do país manteve-se estável em 7,6%, superior à registrada no mesmo mês do ano precedente (4,9%). Na série com ajuste sazonal, elaborada pelo Depecon/FIESP, a taxa de desemprego subiu de 7,4% para 7,5% na passagem mensal.

    Tal resultado decorre, principalmente, da alta de 56,6% da População Desocupada brasileira na passagem interanual (1,9 milhão de pessoas). Em relação a População Economicamente Ativa (PEA) houve retração de 1,8 % em comparação com o mesmo período de 2014, totalizando 22,7 milhões de pessoas. Na passagem mensal, tais indicadores não apresentaram variação significativa.

    Na abertura regional, as variações mais expressivas da taxa de desocupação na passagem de agosto para setembro foram constatadas no Rio de Janeiro (de 5,1% para 6,3%) e em São Paulo (de 8,1% para 7,3%). Já na comparação interanual, todas as regiões analisadas apresentaram variações significativas: em Recife, a taxa passou de 6,7% para 10,4%; no Rio de Janeiro, de 3,4% para 6,3%; em São Paulo de 4,5% para 7,3%; em Salvador, de 10,3% para 13,0%; em Belo Horizonte, de 3,8% para 5,9% e em Porto Alegre, de 4,9% para 6,3%.

    No mais, em setembro o rendimento médio real habitual dos trabalhadores apresentou queda de 4,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior (de R$ 2.278,58 para R$ 2.179,80), sinalizando, deterioração do poder de compra do trabalhador.

    Vale ressaltar que a PME será substituída em definitivo pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) - Continua a partir de fevereiro de 2016. Tal pesquisa contém uma amostra maior e deve retratar a realidade de forma mais legitima. Vale lembrar que na última leitura da PNAD Continua, a taxa de desemprego média entre maio e julho havia atingindo 8,6%.

     
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