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EUA: Expansão econômica continua, embora em ritmo moderado
Ontem (22/10) a The Conference Board divulgou os resultados referentes ao mês de setembro do Indicador Antecedente (Leading Economic Index – LEI) dos Estados Unidos. Segundo a publicação, o índice apresentou queda de 0,2% em setembro indo para 123,3 pontos. Vale ressaltar que o Índice nos dois meses anteriores havia se mantido inalterados.
Quanto ao Índice Coincidente Econômico (Coincident Economic Index – CEI), que tem como objetivo avaliar a atividade econômica atual do país, aumentou 0,2% em setembro, atingindo o patamar de 112,8, mantendo uma sequência de aumentos que foi de 0,1% em agosto e de 0,3 em julho.
Embora tenha apresentado declínio em setembro, a LEI dos Estados Unidos ainda sugere que a expansão econômica vai continuar, embora em ritmo moderado. A fraqueza recente nos mercados de ações e no setor industrial foi compensado por ganhos nos indicadores financeiros, e em menor medida, nas melhorias nas expectativas de consumidores e nos pedidos iniciais de seguro-desemprego.
China: Indicador de Antecedente mantém crescimento em setembro
Na última quinta-feira (23/10) foi apresentado pela The Conference Board o Indicador Antecedente (Leading Economic Index – LEI) da China. De acordo com o relatório, o LEI do país apresentou alta de 1,6% no mês de setembro, indo para 339,5 pontos, mantendo uma sequência de aumentos que foi de 1,0% em agosto e de 0,9% em julho.
Com relação ao Índice Coincidente Econômico (CEI), que mede a atividade econômica atual, houve uma diminuição de 1,2% em setembro, passando para 277,3 pontos. Nos meses anteriores este índice havia apresentado aumento de 0,7% em agosto e de 1,0% em julho. As vendas no varejo de bens de consumo e a produção de eletricidade foram os fatores que mais contribuíram de forma negativa para queda no índice em setembro.
Segundo o relatório, a situação econômica da China, medido pelo índice coincidente, desacelerou substancialmente em setembro, devido à fraca demanda do consumidor e pelo setor industrial.
Zona do Euro: Aceleração da atividade em outubro
Ontem (23/10) o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto referente à Zona do Euro. Nesta leitura, o indicador passou de 53,6 pontos em setembro para 54,0 pontos outubro, indicando aceleração da atividade econômica na região. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e da indústria de transformação, valendo lembrar que leituras acima de 50,0 pontos sinalizam crescimento da atividade.
O resultado positivo do mês de outubro é decorrente da alta do PMI relativo ao setor de Serviços (de 53,7 pontos para 54,2 pontos), ao passo que o PMI da Indústria de Transformação manteve-se estável em 52,2 pontos – embora indique expansão da atividade.
Segundo a publicação, dentre os principais países membros da Zona do Euro, todos apresentaram bons resultados, apesar do ritmo mais moderado em relação ao apresentado no começo do ano, tendo a Alemanha e França registrado aceleração do crescimento em outubro.
De acordo com o economista-chefe do Instituto, a economia na Zona do Euro tem apresentado expansão da atividade que, apesar de modesta, impactará positivamente no PIB da região em 2015. Entretanto a deflação na maioria dos países persistirá até o fim do ano. Por fim, o relatório ainda informa expectativa de crescimento de 1,5% da economia da Zona do Euro em 2015, além de sugerir que a taxa de criação de emprego atual, embora em ascensão, é insuficiente para gerar uma forte redução generalizada do desemprego.
Zona do Euro: Confiança do Consumidor cai em outubro
Na manhã de hoje (23/10) a Comissão Europeia (EC) divulgou o resultado prévio da Confiança do Consumidor (Consumer Confidence Indicator, em inglês) da região. De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, o índice registrou queda de 0,6 ponto, passando para -7,7 pontos. A União Europeia, por sua vez, sinaliza recuo 0,2 ponto, registrando -5,7 pontos em outubro.
Assim, apesar do crescimento moderado esperado para a economia da região em 2015, a confiança do consumidor se mantem em trajetória cadente, como consequência dos possíveis efeitos da desaceleração da China, a geração de empregos abaixa do esperado, e a preocupação com a deflação registrada na maioria dos países da região.
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