Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1800 Terça-Feira, 27 de outubro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Índice de Confiança da Construção recua 3,9% em outubro
  • IPP: Índice de Preços ao Produtor de setembro atinge de 3,03%

    Economia Internacional

  • CPB: Comércio Mundial recua novamente

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Índice de Confiança da Construção recua 3,9% em outubro

    Segundo dados divulgados hoje (27/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança de Construção (ICST) atingiu 63,4 pontos, um recuou de 3,9% na passagem de setembro para outubro, livre de influências sazonais. Tal resultado precede uma queda de 6,4% no indicador. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a retração chega a 34,0%.

    O resultado atual reflete as avaliações desfavoráveis tanto com relação à situação atual quanto em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 7,9% em outubro, chegando ao patamar de 45,3 pontos, impactado principalmente pela contração de 8,5% no indicador de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 1,5% na passagem mensal, em decorrência principalmente na queda de 1,7% no componente que avalia o grau de otimismo em relação à evolução da demanda nos três meses seguintes.

    Segundo a coordenadora da pesquisa, o enfraquecimento do nível de atividade devido à redução da demanda tem impactado os indicadores de confiança do Setor de Construção. Os resultados atuais demonstram que a atividade do setor sofreu um expressivo declínio neste ano e que essa deterioração deve continuar nos próximos meses.

    Também foi divulgado hoje (27/10) pela FGV o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), que variou 0,27% em outubro, exibindo, assim, aceleração em relação ao mês anterior (0,22%). Dentre seus subíndices, o resultado atual reflete o aumento do índice de Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,46% para 0,0,57%) enquanto o índice de Mão de Obra não apresentou variação.

    IPP: Índice de Preços ao Produtor de setembro atinge de 3,03%

    Nesta manhã (27/10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Produtor (IPP) referentes ao mês de setembro. Segundo a publicação, os preços para indústria em setembro tiveram uma variação de 3,03% na passagem de agosto para setembro, resultado superior ao do mês anterior (0,96%). O resultado é o maior da série que se iniciou em janeiro de 2014. Quanto ao acumulado em doze meses, a variação foi de 9,44% contra 7,27% em agosto.

    Das 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 22 apresentaram variação positivas de preços, contra 20 avaliação positivas apresentadas no mês de agosto. Entre as quatro maiores variações observadas em setembro de 2015 estão: Indústrias extrativas (12,50%), fumo (8,38%), outros equipamentos de transporte (7,95%) e alimentos (5,48%). Em termos de influência, se destacam alimentos (1,04 p.p), indústrias extrativas (0,37 p.p), outros produtos químicos (0,37 p.p) e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis (2,03 p.p).

    Em relação ao acumulado de 12 meses, as variações se apresentaram da seguinte forma: bens de capital, 16,83% (1,39 p.p); bens intermediários com 9,48% (5,43 p.p); e bens de consumo 7,61% 92,62 p.p). A influência de bens de consumo duráveis foi de 0,60 p.p e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 2,03 p.p.

    O IPP da indústria de transformação brasileiro, acumulado em doze meses, saltou de 8,47% em agosto para 10,40% em setembro, a maior taxa da série disponível desde o início de 2010.

    CPB: Comércio Mundial recua novamente

    O CPB Netherlands divulgou na sexta (23/10) os dados referentes ao comércio mundial para o mês de agosto. De acordo com a publicação, já descontadas as influências sazonais, o comércio mundial caiu 0,5%, na passagem de julho para agosto, após recuo de 0,4% no mês anterior. O resultado reflete a retração de 1,1% das exportações e a estabilidade das importações mundiais (0,1%).

    Tal resultado advém dos países emergentes. Com relação as exportações, a queda total foi de 2,4%, tendo os países da América Latina a maior redução (-7,0%.), seguido pelos países da Ásia (-2,8%). Já as economias desenvolvidas mantiveram suas exportações estagnadas (0,1%), apesar da contração de 1,7% nos Estados Unidos e de 0,5% na Zona do Euro.

    As importações declinaram 1,2% nos países emergentes, reflexo das quedas na América Latina (-6.5%) e na Ásia (-1,2%). Já nas economias desenvolvidas houve elevação de 1,3% nas importações. Com destaque para a alta ocorrida nos Estados Unidos (3,4%).

    Por fim, vale salientar que os resultados estão em linha com o momento de instabilidade do comercio mundial, tendo as economias emergentes apresentado uma tendência fortemente contracionista desde o início de 2015, ao passo que as economias desenvolvidas mostraram apenas um leve crescimento.

     
     Copyright © 2014 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini