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Informativo eletrônico - Edição 1802 Quinta-Feira, 29 de outubro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Variação do IGP-M acelera em outubro
  • PNAD: Taxa de desocupação é a maior desde 2012

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico avança em outubro

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Variação do IGP-M acelera em outubro

    Foi divulgada nesta manhã (29/10), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) deste mês. A publicação apontou que o índice de inflação de outubro acelerou, chegando a 1,89%. No mês de setembro essa variação havia sido de 0,95%. Em outubro de 2014, a variação foi de 0,28%, bem abaixo da atual.

    Na leitura acumulada em doze meses, o IGP-M registrou alta de 10,09%, já a variação acumulada até outubro de 2015 chegou ao patamar de 8,35%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

    No que tange o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP-M – a variação apresentada foi de 2,63%. Em setembro, a taxa havia sido de 1,30%. Na abertura por estágios de processamento, o índice relativo aos Bens Finais cresceu 1,69% em outubro, ante 0,47% verificado no mês anterior, tendo como principal responsável por esse avanço o subgrupo alimentos processados, cujo taxa de variação passou de 1,39% para 2,71%.

    Em relação ao índice referente aos Grupo Bens Intermediários a variação foi de 2,07% contra 1,36% em setembro, tendo como principal responsável por esse movimento o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, passando de 1,78% para 2,97%. Quanto ao índice de Bens intermediários, calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 2,24%, ante 1,62% em setembro.

    Na abertura do IPA por origem de processamento, verificou-se aceleração tanto nos bens agropecuários (de 2,08% para 3,83%) quanto industriais (de 1,01% para 2,16%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,64% no mês de outubro, ao passo que no mês anterior o registrou havia sido de 0,32%. Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. O grupo Transportes foi que registrou maior contribuição passando de 0,20% para 1,43%. Nesta classe de despesa, vale enfatizar o comportamento do item tarifa de ônibus urbano, cuja variação passou de 0,11% para 2,47%.

    Finalizando, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), registrou no mês variação de 0,27%, ficando acima do resultado apresentado em setembro 0,22%. Já o índice relativo a Matérias, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,57%, contra 0,46% em setembro. Quanto ao índice que representa o custo da Mão de Obra, assim como no mês anterior, não apresentou variação.

    PNAD: Taxa de desocupação é a maior desde 2012

    Na manhã de hoje (29/10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da PNAD Contínua do mês de agosto. De acordo com o relatório, a taxa de desocupação para o Brasil, no trimestre que encerrou em agosto de 2015, ficou na ordem de 8,7%, superando a do trimestre encerrado em maio de 2015 (8,1%) e da taxa verificada em igual trimestre do ano anterior (6,9%). Vale ressaltar que tal resultado representa a maior taxa de desocupação da série, iniciada em 2012.

    Com relação a população desocupada (8,8 milhões de pessoas), o crescimento foi de 7,9% (mais 647 mil pessoas) em relação ao trimestre de março a maio, já quando comparado ao mesmo período de 2014, o aumento foi de 29,6% (mais de 2,0 milhões de pessoas). Quanto a população ocupada (92,1 milhões de pessoas), a estabilidade se manteve em ambas as comparações.

    No que tange o número de empregados com carteira assinada, foi registrado um recuo de 1,2% (menos 425 mil pessoas) frente ao trimestre de março a maio e comparado ao mesmo período de 2014, a queda foi de 3,0% (menos 1,1 milhão de pessoas).

    Por fim, o rendimento médio real habitualmente recebido (R$ 1.882) recuou 1,1% comparado ao trimestre de março a maio (R$ 1.904) e ficou estável estatisticamente em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.864) e a massa de rendimento médio real habitualmente recebida para o trimestre encerrado em agosto (R$ 167,8 bilhões) caiu 1,1% frente ao trimestre móvel anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2014.

    Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico avança em outubro

    Na manhã de hoje (29/10) a Comissão Europeia (EC) divulgou o seu Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator, em inglês). Segundo a publicação, já descontadas as influências sazonais, o índice referente à Zona do Euro avançou 0,3 ponto no mês de outubro, alcançando 105,9 pontos. Em se tratando da União Europeia, houve queda de 0,1 ponto na passagem mensal, de maneira que o índice chegou ao nível de 107,5 pontos.

    Dentre os cinco indicadores que compõem o índice da Zona do Euro, dois apresentaram variação negativa em outubro. A Confiança dos Serviços exibiu queda de 0,5 ponto e a Confiança do Consumidor caiu 0,6 ponto. Já a Confiança da Construção, apresentou elevação de 2,5 pontos, sendo revisadas para cima suas projeções com relação ao nível de emprego. A Confiança da Industria apresentou elevação de 0,3 ponto, com melhor adequação dos estoques, enquanto a Confiança do Varejo subiu 2,3 pontos reflexo do resultado positivo de seus indicadores de situação atual, de expectativas e de adequação do nível de estoques.

    Dentre as principais economias da Zona do Euro, destaque para o resultado positivo do ESI na França (+1,6 ponto) e na Itália (+0,9 ponto), ao passo que foram constatados resultados negativos nos Países Baixos (-2,4), na Alemanha (-0,7 pontos) e Espanha (-0,7 ponto).

    Também foi divulgado hoje (29/10) pela Comissão Europeia (EC) o Indicador de Clima de Negócios (Business Climate Indicator – BCI) para a Zona do Euro. Na leitura referente a outubro, o indicador apresentou elevação de 0,44 ponto, ante 0,08 no mês anterior, apresentando melhora na avaliação da produção passada, em contraste com a queda nas expectativas de produção.

     
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