|
FGV: Confiança dos Serviços avança 4,5% em outubro
Na manhã de hoje (30/10) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o resultado de seu Índice de Confiança de Serviços (ICS). Segundo a publicação, já expurgados os efeitos sazonais, houve avanço de 4,5% em outubro, recuperando-se parcialmente da queda registrada no mês anterior (-8,4%). Assim, o índice passou de 68,4 para 71,5 pontos.
Na abertura dos componentes do índice, o resultado positivo é reflexo do avanço das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas (IE-S) apresentou elevação de 9,3%, após queda de 6,1% em setembro, já o índice de Situação Atual (ISA-S) declinou 4,7%, ante queda de 12,7% no mês precedente.
De acordo com consultor da FGV, a elevação registrada no ICS em outubro deve ser relativizada, tendo em vista que ocorreu após forte queda nos meses anteriores. No mais, a tendência declinante da atividade do setor deve permanecer no último trimestre do ano, consequência da queda na renda das famílias e da elevação da taxa de desemprego.
FGV: Confiança do Comércio continua caindo
De acordo com dados divulgados hoje (30/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) registrou, livre de efeitos sazonais, queda de 2,3% na passagem mensal, após recuo de 4,0% em setembro, atingindo 80,6 pontos, o menor nível da série histórica.
No que tange ao Índice de Expectativas (IE-COM) houve retração de 3,7% em outubro, atingindo 101,3 pontos, o menor valor da série histórica. A principal contribuição negativa para tal resultado de deu por meio do indicador que mede o grau de otimismo com relação a evolução das vendas nos três meses seguintes, que apresentou queda de 4,4%.
Em relação ao Índice da Situação Atual (ISA-COM), houve avanço de 0,8% na passagem de setembro para outubro, ante queda de 10,3% no mês anterior, chegando a 50,8 pontos.
De acordo com o economista da FGV responsável pela pesquisa, o Setor de Comércio é o mais pessimista dos setores monitorados mensalmente. Assim, a perspectiva é de vendas fracas nos últimos meses do ano.
FIESP: Atividade industrial de São Paulo cai 3,2% no terceiro trimestre
Na tarde de ontem (29/10) a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) divulgou o resultado de seu Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista. De acordo com a publicação, houve uma piora de 3,2% no desempenho da indústria paulista no terceiro trimestre comparado com o trimestre anterior. A queda nos últimos três meses reforça o risco de queda próxima de 1,5% do PIB no mesmo período.
O INA contatou queda de 0,8% na passagem de agosto para setembro, já considerando os ajustes sazonais, a quarta queda consecutiva do INA, acumulando perda de 5,0% no quadrimestre. No acumulado em doze meses encerrados em setembro, o indicador registra contração de 5,2%.
O quadro continuará bastante negativo para a indústria de transformação nos próximos meses. A deterioração dos fundamentos econômicos é expressiva, com aperto nas condições de crédito que se reflete no aumento da taxa de juros do financiamento privado, elevação da inflação, redução do nível de emprego e queda do crescimento dos salários, entre outros. Como apontado pelos índices de confiança, o empresariado e o consumidor seguem pessimistas com relação a situação atual e futura da economia, sinalizando continuidade da fraqueza da economia.
EUA: PIB desacelera no terceiro trimestre
Na manhã de ontem (29/10) o BEA (Bureau of Economic Analysis) divulgou a estimativa inicial do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para o terceiro trimestre do ano. Segundo a publicação, descontadas as influências sazonais, o Produto Interno Bruto real avançou a taxa anualizada de 1,5% no terceiro trimestre de 2015, desacelerando diante do resultado do trimestre anterior, quando havia crescido 3,9%.
Na abertura por componentes do PIB, os investimentos privados apontaram queda de 5,6% ante alta de 5,0% no período anterior, tornando-se um dos principais componentes responsáveis pela desaceleração. Quanto ao consumo das famílias, houve uma elevação de 3,2% para 3,6%, já os gastos governo a variação foi de 2,6% para 1,7%.
A desaceleração do PIB real no terceiro trimestre refletiu principalmente a uma queda no estoque privado e a desacelerações nas exportações, no investimento fixo não residencial, em gastos com consumo pessoal, aos gastos do governo e no investimento fixo residencial sendo compensados parcialmente compensados por uma desaceleração das importações.
|
