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Informativo eletrônico - Edição 1804 Terça-Feira, 03 de novembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: PIB para 2015 chega a -3,05%

    Economia Internacional

  • China: atividade do setor industrial apresenta melhora em outubro
  • Zona do Euro: PMI apresenta avanços outubro
  • EUA: Atividade industrial registra desaceleração em outubro

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • Focus: PIB para 2015 chega a -3,05%

    Na manhã de hoje (03/11) o Banco Central divulgou o seu boletim FOCUS, relatório que apresenta as expectativas do mercado com relação às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, espera-se que no ano de 2015 o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresente retração de 3,05%, superior ao estimado anteriormente (-3,02). Para 2016, a variação esperada passou de -1,43% para -1,51%.

    Em se tratando da inflação, as estimativas do IPCA para 2015 exibiram o sétimo avanço consecutivo, chegando a 9,91%, ante 9,85% na semana anterior. Para 2016, a leitura atingiu 6,29%. Com relação aos preços administrados, também houve alta tanto nas expectativas para 2015 (de 16,11% para 16,50%) quanto para 2016 (de 6,60% para 6,75%).

    A taxa SELIC deve permanecer em 14,25% em 2015, mas deve recuar para 13,00% em 2016 de acordo com as estimativas do mercado. As projeções para a taxa de câmbio permaneceram estáveis tanto para 2015 (R$/US$ 4,00) quanto para 2016 (R$/US$ 4,20).

    No que tange ao setor externo, as projeções do mercado mantiveram o superávit da Balança Comercial para 2015 (US$ 14,00 bilhões) e para 2016 (US$ 26,30 bilhões). Assim, o déficit em transações correntes manteve se inalterado em US$ 65,00 bilhões para 2015 e US$ 46,35 bilhões para 2016.

    Por fim, com relação a produção industrial, o boletim manteve a retração de 7,0% em 2015 e apresentou nova diminuição para 2016 (de -1,50% para -2,00%), sinalizando o terceiro ano seguido de queda da produção da indústria brasileira.

    China: atividade do setor industrial apresenta melhora em outubro

    Segundo dados divulgados hoje (03/11) pelo Caixin/Markit, o Índice de Gerência de Compras (PMI) da Indústria de Transformação da China aumentou, passando de 47,2 pontos em setembro para 48,3 pontos em outubro, já descontadas as influências sazonais. Apesar da elevação, o indicador exibe retração da atividade dado o patamar inferior aos 50 pontos.

    Tal resultado reflete a queda na produção de bens, apesar de uma leve retomada das exportações, o que minimizou maiores impactos sobre o emprego e a produção. A queda no custo de matéria prima provocou queda nos preços do produto final.

    De acordo com economista do instituto Markit, a indústria de transformação chinesa apresentou uma leve melhora em outubro, indicando que medidas de estímulos adotadas anteriormente começaram a surtir efeitos. Entretanto a fraca demanda e o risco de deflação resultante da continua queda nos preços das commodities merecem atenção.

    Zona do Euro: PMI apresenta avanços outubro

    Foi divulgado ontem (02/10) pelo Instituto Markit o Índice de Gerencia de Compras (PMI) Industrial da Zona do Euro. De acordo com a publicação, a atividade industrial no mês de outubro apresentou ligeira alta (52,3) em comparação com o mês de setembro (52,0), ajustado sazonalmente. O resultado, por estar acima dos 50,0 pontos, indica mais um mês de expansão da atividade do setor.

    Embora o início do quarto trimestre ainda indique expansão, o ritmo é bem comedido. A melhora apresentada em relação ao mês anterior é justificada principalmente pelos resultados apontados na Alemanha, com tendências mais fortes nas exportações e novas encomendas.

    As maiores taxas de crescimentos foram assinaladas na Holanda (53,7), Itália (54,1) e Áustria (53,0), únicas nações que também apresentaram taxas maiores de expansão em setembro. Alemanha e Irlanda também indicaram expansões relativamente sólidas, considerando que o crescimento apresentado na França e Espanha foi relativamente modesto.

    Em relação ao índice de empregos industriais gerados na zona do euro em outubro, foi apresentado um novo crescimento no mês, estendendo a sequência atual de ganhos a 14 meses. No entanto, as taxas de crescimento dos trabalhos mantiveram-se fracos e caíram para o patamar mais fraco desde fevereiro.

    Finalizando, embora o cenário aponte melhoras, o avanço lento da região ainda gera cautela, a recuperação é considerada decepcionante, dada a quantidade de estimulo do Banco Central Europeu.

    EUA: Atividade industrial registra desaceleração em outubro

    Na manhã de hoje (03/11), o Institute for Supply Management (ISM) dos Estados Unidos, divulgou o Índice ISM para o setor Industrial. O relatório apontou que o índice de atividades no mês outubro foi de 50,1%, uma queda de 0,1 p.p. comparado com a leitura de setembro (50,2%) e chegando ao menor resultado do indicador desde maio de 2013.

    No que diz respeito aos novos pedidos, o índice registrado foi de 52,9%, um aumento de 2,8 p.p. Quanto ao índice de produção, o registro também foi de 52,9%, ficando 1,1 p.p. acima da leitura anterior. Em relação ao Índice de Emprego, o registro foi de 47,6%, sendo 2,9 p.p. abaixo do resultado do nono mês. Já a carteira de encomendas registra 42,5%, aumento de 1 p.p. em relação a setembro.

    Assim, aumenta a preocupação quanto o desempenho do setor industrial americano, que mostra forte desaceleração desde meados de 2014, impactado principalmente pelo dólar forte perante a grande maioria das moedas no mundo e sugerindo nova acomodação da atividade do setor no quatro trimestre do ano.

     
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