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Informativo eletrônico - Edição 1806 Quinta-Feira, 05 de novembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Indicador antecedente de emprego exibe alta em outubro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Atividade econômica melhora no início do quarto trimestre
  • EUA: Setor de serviços registra segundo maior índice em 10 anos
  • Markit: Economia global tem ligeira aceleração em outubro

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Indicador antecedente de emprego exibe alta em outubro

    Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em dados divulgados na manhã de hoje (05/11), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou, livre de influências sazonais, 5,0% no mês de outubro (de 62,0 pontos para 65,1 pontos). Apesar da alta na passagem mensal, ao avaliar a evolução do índice pela média móvel trimestral, a variação de outubro continua negativa (-0,3%), sinalizando manutenção da tendência de deterioração do mercado de trabalho. Vale salientar que o índice busca antecipar a situação do mercado de trabalho baseado nas Sondagens da Indústria, Serviços e Expectativa do Consumidor.

    Na abertura dos componentes do indicador, destaque para a contribuição positiva do indicador que mensura o ânimo empresarial para contratação para os próximos três meses (17,2%) no Setor da Indústria e evolução da situação atual dos negócios no Setor de Serviços para os próximos seis meses (12,8%).

    Também foi divulgado hoje pela FGV o Índice Coincidente de Desemprego (ICD), que mensura a percepção das famílias em relação ao mercado de trabalho por meio de dados desagregados da Sondagem do Consumidor. Na leitura referente ao mês de outubro, o indicador avançou aumentou 5,4% (de 92,6 pontos para 97,6 pontos), atingindo o maior nível da série histórica desde março de 2007 e indicando crescimento da taxa de desemprego.

    De acordo com o pesquisador da FGV, o resultado positivo do IAEmp está relacionado a uma estabilização do emprego e não a retomada das contratações. Já o ICD exprime que o emprego passa por uma tendência de deterioração, em decorrência da piora na percepção do mercado de trabalho pelos consumidores.

    Zona do Euro: Atividade econômica melhora no início do quarto trimestre

    O Instituto Markit divulgou hoje (05/11) o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto referente à Zona do Euro, que engloba os setores de serviços e de indústria de transformação. Segundo a publicação, o índice atingiu 53,9 pontos em outubro, superior ao registrado no mês de setembro (53,6). Esta é a vigésima oitava aceleração consecutiva do índice. Vale salientar que índices acima de 50,0 pontos denotam expansão da atividade econômica da Zona do Euro.

    Tal resultado é reflexo da expansão tanto da indústria quanto dos serviços. O PMI da Indústria de Transformação da região apresentou ligeira expansão do mês de outubro, atingindo 52,3 pontos (Macro Visão 1804), enquanto que o PMI de Serviços também registrou avanço no ritmo expansivo do setor ao passar de 53,7 pontos em setembro para 54,1 pontos em outubro.

    Em se tratando dos países-membros, o resultado do mês atual foi influenciado positivamente pela aceleração da Espanha (55,0 pontos), Alemanha (54,2 pontos), Itália (53,9 pontos) e França (52,6 pontos). Já a Irlanda (57,7 pontos), apesar de ainda registrar ritmo expansivo da atividade econômica, apresentou desaceleração na passagem mensal, entretanto, tal desaceleração foi compensada pelo avanço do PMI dos demais países analisados pelo índice.

    De acordo com economista-chefe do instituto Markit, a economia da Zona do Euro tem apresentado um crescimento leve, mas estável no início do quarto trimestre. Por fim, a queda no custo dos insumos, em particular das commodities e do petróleo tem impulsionado a atividade industrial e junto com a expansão do setor de serviços sinalizam a continuidade do crescimento, mesmo que moderado, na região.

    EUA: Setor de serviços registra segundo maior índice em 10 anos

    Ontem (04/11) o instituto ISM dos Estados Unidos divulgou o Índice ISM para o setor de Serviços (NMI). Segundo a publicação, o Índice ISM de atividade do setor de serviços registrou 59,1% no mês de outubro ante 56,9% em setembro, um aumento de 2,2 p.p.

    O resultado representa o segundo maior valor da série em uma década, ficando apenas atrás do pico de 60,3 registrado em julho de 2015. Vale ressaltar que as leituras de 50,0% indicam expansão da Atividade. Tal registro indica que o setor continua aquecido, em virtude principalmente do consumo das famílias americanas.

    No que tange o componente de novas encomendas, o registro passou de 56,7 para 62,0, já o índice de emprego passou de 58,3 para 59,1. Quanto aos componentes importação e exportação, ambos apresentaram aumento comparados a setembro, atingindo o patamar de 54,5 em outubro.

    O cenário indica que o crescimento da atividade de serviços devem continuar contribuindo de forma positiva na atividade no quarto trimestre. No entanto, as atividades industriais mantem queda, em virtude principalmente da valorização global do dólar que estimula o consumo doméstico de produtos importados desestimulando a produtividade da indústria norte-americana, sinalizando que a recuperação da economia americana advém do setor de serviços, beneficiado pelos ganhos de poder de compra da população.

    Markit: Economia global tem ligeira aceleração em outubro

    O Instituto Markit e o banco J.P Morgan divulgou ontem (04/11) o Índice de Gerência de Compras (PMI) Global Composto. De acordo com a publicação, o mês de outubro registrou modesta aceleração na taxa de expansão da economia global, com crescimentos observado no setor industrial e serviços, com expansão mais acentuada observado no último. O Índice chegou a 53,4 pontos em outubro, acima do dos 52,8 pontos registrado em setembro.

    Entre os países que apresentaram crescimento da produção em outubro se destacam ao Irlanda, o Reino Unido, os Estado Unidos e a Espanha. Performances de crescimento sólidos e acelerados também foram registradas na Alemanha, França e Itália. Em contra partida, a China apontou estagnação durante em outubro com crescimento da produção no setor de serviços compensada por uma contração no setor de manufaturas.

    Assim, a recuperação americana e de alguns países europeus está compensando a desaceleração enfrentada pela China, embora outros países emergentes (como o caso do Brasil e Rússia) também tenham exercido pressões negativas na atividade global.

     
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