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Informativo eletrônico - Edição 1811 Quinta-Feira, 12 de novembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas no varejo recuam pelo terceiro trimestre seguido

    Economia Internacional

  • EUA: Tendências de emprego segue aumentando
  • Zona do Euro: Produção industrial de setembro registra ligeira queda
  • Alemanha: Inflação fica estável em outubro

    Dados da Economia Brasileira

  • Vendas no varejo recuam pelo terceiro trimestre seguido

    Na manhã de hoje (12/11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, o volume de Vendas no Varejo, em seu conceito Restrito recuou 0,5% na passagem de agosto para setembro, surpreendendo positivamente as perspectivas do mercado (-0,9%) e do Depecon/FIESP (-0,7%). Dessa forma, o setor acumula contração de 3,3% no ano, enquanto que no acumulado em doze meses verificou-se queda de 2,1%.

    O Volume de Vendas no Varejo em seu conceito ampliado – inclusas as vendas de veículos e materiais para construção – apresentou queda de 1,5% na passagem mensal, livre de influências sazonais, em linha com o projetado pelo Depecon/FIESP (-1,6%). Em relação ao mês de setembro de 2014, verificou-se queda de 11,5%. Já no acumulado dos primeiros nove meses do ano verificou-se recuo de 7,4%, ao passo que, em doze meses, o indicador exibiu queda de 6,0%.

    Dentre as dez atividades abrangidas pela pesquisa, oito indicaram queda na passagem mensal sendo elas: Veículos, Motos, Partes E Peças (-4,0%); Outros Artigos De Uso Pessoal e Doméstico (-3,8%); Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação (-1,7%); Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (-1,6%); Material de Construção (-1,5%); Tecidos, Vestuário e Calçados (-1,4%); Artigos Farmacêuticos, Médicos, Ortopédicos, de Perfumaria e Cosméticos (-0,8%); Combustíveis e Lubrificantes (-0,7%).

    Por outro lado, foi verificada contribuição positiva nas atividades de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (0,1%), enquanto Móveis e Eletrodomésticos (0,0%) ficou estável no mês.

    No que tange à passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2015, já descontadas as influências sazonais, o comércio varejista em seu conceito restrito exibiu retração de 3,0%, acelerando ante a queda de 2,4% registrada no trimestre imediatamente anterior. Já em seu conceito ampliado, houve desaceleração do ritmo de queda (de -3,9% para -2,9%), na mesma base comparativa. Vale lembrar que em ambos os conceitos, as vendas no varejo completam o terceiro trimestre seguido de queda, fato nunca antes verificado na série histórica recente do comércio.

    Todos os dez grupos abrangidos pela pesquisa apresentaram recuo na passagem trimestral, sendo: Equipamentos e Material para Escritório, Informática e Comunicação (-6,4%); Móveis e Eletrodomésticos (-5,4%); Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (-5,2%); Tecidos, Vestuário e Calçados (-4,0%); Material de Construção (-3,7%); Veículos, Motos, Partes e Peças (-3,2%); Combustíveis e Lubrificantes (-2,7%); Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (-2,2%); Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (-2,0%) e Artigos Farmacêuticos, Médicos, Ortopédicos, de Perfumaria e Cosméticos (-1,1%).

    Na abertura regional, livre de efeitos sazonais, 23 dentre as 27 Unidades da Federação apresentaram contração do volume de vendas no varejo na passagem mensal. Dentre os resultados negativos, destaque para Maranhão (-5,3%) e Mato Grosso do Sul (-3,0%) e entre os estados com variação positiva na passagem mensal, destaque para Alagoas (1,7%) e São Paulo (1,5%).

    Por fim, os resultados apresentados mostram uma forte contração no consumo das famílias como consequência da queda na renda, aumento da taxa de desemprego e baixos níveis de confiança do consumidor. Os fracos resultados do comércio neste terceiro trimestre, somada a contração verificada na produção indústria (Macro Visão 1805) em igual período, apontam para uma nova contração do PIB no trimestre - e de magnitude similar ao verificada no segundo trimestre. A continuidade da deterioração das condicionantes de consumo sinaliza que o fraco desempenho do comércio se estenderá nos próximos meses.

    EUA: Tendências de emprego segue aumentando

    Na última segunda-feira (09/11) a The Conference Board divulgou o seu Índice de Tendência de Emprego (Employment Trends Index - ETI) dos Estados Unidos. Segundo a publicação, o ETI passou de 128,65 pontos em setembro para 129,48 pontos em outubro. Em relação ao mesmo período do ano anterior a variação atingiu 4,1%.

    O aumento do Índice de Tendências de Emprego foi impulsionado por contribuições positivas de seis dos oito componentes do mercado de trabalho estudados, dentre os quais destaque para o aumento da participação dos trabalhadores de tempo parcial e do número de trabalhadores temporários.

    No mais, o Índice de Tendência de Emprego segue acelerando, movimento inversamente acompanhado pela taxa de desemprego, que continua caindo e fortalecendo as expectativas de normalização da política monetária no país.

    Zona do Euro: Produção industrial de setembro registra ligeira queda

    Na manhã de hoje (12/11) o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou os resultados da produção industrial na Zona do Euro referentes ao mês de setembro. De acordo com a publicação, a produção industrial do período recuou 0,3%, frente ao mês anterior já considerando os ajustes sazonais, levando a indústria da Zona do Euro a apresentar praticamente estabilidade (0,1%) no terceiro trimestre do ano.

    A queda foi explicada pela menor produção de bens de consumo duráveis (-3,9%), não duráveis (-1,0%) e dos bens de capital (-0,3%). Por sua vez, a produção de intermediários ficou estável de energia cresceu (1,2%).

    Na abertura por países da região, a produção da Alemanha recuou 1,2% em setembro, ante 0,8% de queda no mês de agosto. As maiores quedas registradas estão na Irlanda 2,4% e na Grécia 1,9%. Quanto aos destaques positivos, a Espanha exibe variação positiva de 1,4%, já França e Itália indicaram índices mais modestos, com crescimento de 0,2% para ambos os países.

    Alemanha: Inflação fica estável em outubro

    O Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou no dia de hoje (12/11) o resultado do Índice de Preços ao Consumidor referentes ao mês de outubro. De acordo com a publicação, o índice de preços ao consumidor ficou estável em outubro comparado a setembro, acumulando avanço de 0,3% em doze meses.

    Em outubro de 2015, os preços dos alimentos subiram 1,6% comparado ao mesmo período do ano passado. O mês registra aumento de preços pelo terceiro mês consecutivo 0,5% (agosto de 2015: +0,8%; setembro: +1,1%). No que tange o preço da energia, o mês registrou queda de -6,5% nos últimos doze meses e redução de -0,4% na comparação com setembro.

     
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