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Informativo eletrônico - Edição 1813 Segunda-Feira, 16 de novembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado já projeta queda de 2,0% em 2016

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Preços ao consumidor saem da deflação em outubro
  • EUA: Vendas no varejo aumentam 0,1% em outubro

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado já projeta queda de 2,0% em 2016

    Na manhã de hoje (16/11), o Banco Central divulgou, através do Boletim FOCUS, a atualização das projeções relativas as principais variáveis macroeconômicas acompanhadas pelo mercado. Segundo o documento atual, o mercado manteve a projeção de queda para o PIB em 2015 (-3,10%), mas revisou para baixo a projeção para 2016 (de -1,90% para 2,00%).

    Em se tratando do nível de preços, a mediana do mercado aponta que, no ano de 2015, o IPCA chegará ao patamar de 10,04%, sendo este o nono avanço consecutivo das projeções desta variável. Para 2016, este índice chegou a 6,50%. Ainda em relação à inflação, a leitura para os Preços Administrados manteve-se constante em 17,00%. Em 2016, por outro lado, a perspectiva de alta dos Preços Administrados passou de 6,95% para 7,00%.

    No que tange a taxa SELIC, o mercado mantém suas expectativas para 2015 (14,25%), assim como para 2016 (13,25%). Quanto a taxa de câmbio esperada para este ano, houve recuou de R$/US$ 4,00 para R$/US$ 3,96 e para 2016 permaneceu inalterada (R$/US$ 4,20).

    Na análise do setor externo, identifica-se crescimento no saldo esperado para a Balança Comercial (de US$ 14,60 bilhões para US$ 14,95 bilhões), causando diminuição do déficit estimado para a conta de Transações Correntes (de US$ 65,00 bilhões para US$ 64,85 bilhões). Já para 2016 o superávit na Balança Comercial aumentou para US$ 30,55 bilhões e o déficit em Transações Correntes recuou para US$ 40,95 bilhões.

    Por fim, o desempenho esperado para a produção industrial deste ano segue apontando queda de 7,40%, ao passo que para 2016 o mercado segue aumentando trajetória contracionista, desta vez passando de -2,00% para -2,15%.

    Zona do Euro: Preços ao consumidor saem da deflação em outubro

    Na manhã de hoje (16/11), o Departamento de Estatística da União Europeia (Eurostat) divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de outubro na região da Zona do Euro. De acordo com a publicação, inflação acumulada em doze meses da área do euro saiu de uma deflação de 0,1% em setembro para uma leve alta de 0,1% em outubro, mas ficando abaixo do patamar verificado em outubro de 2014 (0,4%).

    Quando exclusos os preços de energia, que seguem fortemente em deflação por causa dos preços internacionais do petróleo, a inflação ao consumidor da Zona do Euro atingiu 1,2% em outubro, acelerando diante do patamar verificado no mês anterior (1,0%).

    De acordo com o Eurostat, em outubro de 2015 foram observadas taxas anuais negativas em treze países membros. As menores taxas foram registradas no Chipre (-1,8%), Eslovênia (-1,1%) e Espanha (-0,9%). Quanto aos países que exibiram taxas mais elevadas, estão Malta (1,6%), Bélgica (1,2%), Áustria e Portugal (ambos com 0,7%). Já Alemanha e França, maiores economias da região, apresentaram ambas inflações de 0,2%.

    Na abertura por produtos, destaque para a inflação de alimentos, bebidas e tabaco (1,6%) e serviços (1,3%), sendo amenizados pela forte deflação verificado nos preços de energia (-8,5%).

    EUA: Vendas no varejo aumentam 0,1% em outubro

    Foi divulgado na última sexta (13/11) pelo Census Bureau o resultado de outubro para as vendas no varejo dos Estados Unidos. Segundo a publicação, com ajuste sazonal, houve avanço de 0,1% na passagem mensal e 1,7% em relação a outubro de 2014.

    O resultado atual apresentado pelo setor de varejo e de serviços de alimentação reflete principalmente a alta nas vendas de materiais de construção (0,9%) e produtos de saúde e cuidados pessoais (0,7%). Enquanto acorreu queda no comércio de gasolina (-0,9%), veículos (-0,5%) e eletrônicos (-0,4%).

    Por fim, a despeito da quase estagnação do comércio varejista no início do quarto trimestre, os avanços nos núcleos da inflação e a queda da taxa de desemprego sustentam as apostas por parte do mercado quanto a normalização da política monetária do país pelo FED (Banco Central americano) ainda este ano.

     
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