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Informativo eletrônico - Edição 1814 Terça-Feira, 17 de novembro de 2015
 

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Economia Brasileira

  • PMS: Setor de Serviços recua 4,2% no terceiro trimestre
  • FGV: IGP-10 cresce 1,64% em novembro

    Economia Internacional

  • Reino Unido: deflação de 0,1% em outubro
  • ZEW: ISE da Alemanha aumenta após sete meses de queda

    Dados da Economia Brasileira

  • PMS: Setor de Serviços recua 4,2% no terceiro trimestre

    Hoje (17/11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Vale ressaltar que a PMS apresenta os resultados de volume de serviços, que resulta da deflação dos valores nominais por índices de preços específicos a cada grupo de atividade, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA.

    Segundo a publicação, o volume de serviços recuou 4,8% em setembro na comparação com igual período do ano precedente, superior ao registrado no mês de agosto (-3,5%). No ano, o setor acumula queda de 2,8%, enquanto que no acumulado de doze meses, o volume de serviços diminuiu 1,8%.

    Dentre as atividades que compõem a pesquisa, todas apresentaram quedas: Serviços profissionais, administrativos e complementares (-8,1%); Serviços prestados às famílias (-6,7%); Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,4%); Serviços de informação e comunicação (-0,7%) e Outros serviços (-9,9%).

    Assim, no terceiro trimestre do ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, a variação do volume de serviços foi de -4,2%, forte aumento de queda ante o recuo apresentado no segundo trimestre (-2,7%).

    Na abertura por regiões, destaque para as variações positivas em relação a setembro de 2014, apresentadas pelo Distrito Federal (8,2%), Goiás (3,1%), Santa Catarina (2,6%) e Rio de Janeiro (0,2%). Por outro lado, as regiões que apresentaram os resultados negativos mais expressivos foram Rio Grande do Sul (-12,4%), Espírito Santo (-12,1%) e Pernambuco (-6,3%). São Paulo apresentou recuo de 4,0% na mesma base de comparação.

    Por fim, o resultado do setor é mais um sinalizador da deterioração da atividade econômica em 2015, em conformidade com a piora no mercado de trabalho e nas condicionantes de consumo, afetando o setor que é sensível a variações de renda.

    FGV: IGP-10 cresce 1,64% em novembro

    Foi divulgado na manhã desta terça-feira (17/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) referentes ao mês de novembro. De acordo com a publicação, a variação do mês atual foi de 1,64%, mostrando desacelerar frente ao resultado registrado no mês de outubro (1,88%), mas superando o resultado aferido em novembro de 2014 (0,82%).

    No acumulado do ano, o índice apresentou variação de 9,65%, ao passo que em doze meses, a inflação registrou alta de 10,72%. O índice é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), variou 2,15% no mês de novembro ante 2,62% no mês anterior. Na abertura por estágios de processamento, os Bens Finais registraram taxa de variação de 2,59% em novembro, ante 1,47% em outubro, tendo como principal responsável por este movimento o subgrupo alimentos in natura (de -1,90% para 7,40%). Com relação ao índice do grupo Bens Intermediários, a variação registrada foi de 1,91%, sendo que no mês anterior havia sido de 2,15%. Ainda na ótica de estágios, as Matérias-Primas Brutas também mostraram forte desaceleraram (de 4,62% para 1,92%).

    Na abertura do IPA por origem de processamento, verificou-se descompressão tanto nos preços dos produtos agropecuários (de 3,94% para 2,72%), quanto industriais (de 2,12% para 1,93%). Em doze meses, a primeira categoria apresenta alta de 15,27% ao passo que a segunda evidencia aumento de 10,14%.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) registrou variação de 0,76% em novembro, no mês anterior havia sido de 0,59%. Das oito classes de despesa que compõem o índice, cinco registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (de 0,75% para 1,60%). Nesta classe de despesa, ênfase para o comportamento do item gasolina que variou de 1,10% para 4,27%. Também tiveram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentos (0,58% para 0,77%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,65%), comunicação (0,19% para 0,25%) e Despesas Diversas (0,08% pra 0,10%). Em contrapartida, houve decréscimos nas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,47 % para 0,25%), Habitação (0,67% para 0,61%) e Vestuário (0,73% para 0,70%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou taxa de variação de 0,37% em novembro, ante 0,23% em outubro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,75%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,50%. Quanto ao índice que representa o custo da Mão de Obra, a variação foi de 0,03%. O mês anterior não havia indicado variação.

    Reino Unido: deflação de 0,1% em outubro

    Na manhã de hoje (17/11) foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do Reino Unido pelo Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS). A inflação britânica acumulada em 12 meses findos no mês de outubro caiu 0,1%, o mesmo resultado apresentado no mês anterior. Já na passagem de setembro para outubro, houve alta de 0,1% no índice de preços, frente a deflação apresentada na leitura precedente (-0,1%). Quando se exclui os preços, que sofrem com a queda dos preços internacionais do petróleo, a inflação do Reino Unido avança de 0,6% para 0,8%.

    Na abertura por atividades, no acumulado em doze meses, destaque para a contribuição negativa do grupo de Transportes (-0,39 p.p.), Alimentos e Bebidas Não-Alcoólicas (-0,30 p.p.) e Recreação e Cultura (0,05 p.p.). Por outro lado, as contribuições positivas mais expressivas se deram nos grupos de Restaurantes e Hotéis (0,19 p.p.), Educação (0,12 p.p.) e Vestuário e Calçados (0,07 p.p.).

    ZEW: ISE da Alemanha aumenta após sete meses de queda

    Na manhã desta terça-feira (17/11), o instituto alemão ZEW divulgou seu relatório referente ao Índice de Sentimento Econômico da Alemanha e Zona do Euro. Segundo a publicação, o índice ZEW – que mensura as expectativas da Alemanha – aumentou em relação ao mês anterior, ganhando 8,5 pontos e atingindo 10,4 pontos. Vale ressaltar que o índice melhorou pela primeira vez após sete quedas consecutivas.

    Com relação ao Índice Zew referente à Zona do Euro, houve diminuição de 1,8 pontos, indicando uma leitura de 28,3 pontos atualmente. Quanto ao indicador para a Situação Atual para a área do euro, com o ganho de 1,2 pontos em setembro de 2015 o índice ficou em um patamar inferior a 10 pontos.

    No que tange a Situação Econômica Atual na Alemanha, segue em grande parte inalterada, com declínio ligeiro de 0,8 pontos, com índice atual de 54,4 pontos.

    Por fim, as perspectivas para economia alemã estão se tornado positivas perto do final do ano. O momento de alto nível de consumo na Alemanha, a recente desvalorização do euro e a recuperação em curso nos Estados Unidos são fatores que reforçam o desenvolvimento robusto da economia alemã

     
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