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Informativo eletrônico - Edição 1816 Quinta-Feira, 19 de novembro de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FIESP/CNI: Confiança do empresário industrial apresenta leve melhora
  • FGV: Indicador antecedente da economia brasileira exibe alta após 11 meses de queda
  • IPCA-15 acumulado em 12 meses atinge 10,28% em outubro
  • Taxa de desemprego atinge 7,9% em outubro

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • FIESP/CNI: Confiança do empresário industrial apresenta leve melhora

    De acordo com os dados divulgados ontem (18/11) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) passou de 35,0 pontos em outubro para 36,4 pontos em novembro, mas ainda permaneceu muito abaixo do nível de estabilidade (50,0 pontos) e 19,5 pontos abaixo de sua média histórica (55,9 pontos).

    A FIESP/CNI também divulgou ontem (18/11) o Índice de Confiança do Empresário Industrial Paulista (ICEI-SP). De acordo com a leitura atual, o indicador aumentou para 32,2 pontos em novembro, encontrando-se a 17,8 pontos distante do nível de estabilidade (50,0 pontos). Tal resultado ocorre após avanço na passagem de setembro para outubro (de 30,2 pontos para 31,2 pontos). Assim, o índice passa para o seu vigésimo sexto mês em quadro de pessimismo, estando 19,1 pontos abaixo da média histórica (51,3 pontos).

    Na abertura do ICEI-SP, o indicador de condições atuais chegou a 26,5 pontos em novembro, ante 25,0 pontos em outubro, enquanto o indicador de expectativas para os próximos seis meses aumentou para o nível de 35,4 pontos, após atingir 34,4 pontos no mês anterior.

    De maneira geral, apesar da leve melhora no ICEI-SP na passagem de outubro para novembro, o resultado continua demonstrando pessimismo, tanto em relação às condições atuais, quanto em relação às expectativas para os próximos meses. Portanto, o cenário desfavorável ao empresário industrial ainda não exibe sinais de recuperação no curto prazo.

    FGV: Indicador antecedente da economia brasileira exibe alta após 11 meses de queda

    Na última terça-feira (17/11), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o The Conference Board divulgaram o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil. Depois de registrar queda 11 meses consecutivos, sendo a última de -2,1% em setembro, o IACE subiu 1,8% em outubro. O resultado é consequência da contribuição positiva de seis dos oito componentes analisados. Vale salientar que o IACE busca antecipar períodos de crescimento ou estagnação da economia brasileira.

    Também foi divulgado terça-feira (17/11) pela FGV e pelo The Conference Board o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), o qual procura sinalizar sobre a situação atual da economia brasileira. De acordo com a leitura, o indicador apresentou avanço de 0,2% na passagem mensal, frente recuo de 0,4% no mês de setembro. Dentre os seus componentes, quatro apresentaram contribuição positiva no mês em questão.

    Segundo economista da FGV, apesar da elevação tanto do IACE quanto do ICCE, ambos os indicadores permanecem em patamares baixos, não indicando, no curto prazo, uma recuperação da atividade econômica do país.

    IPCA-15 acumulado em 12 meses atinge 10,28% em outubro

    Hoje (19/10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). Segundo a publicação, no mês de novembro, o índice exibiu variação de 0,85% e ficou 0,19 p.p acima do registrado no mês de outubro (0,66%). No acumulado de janeiro a novembro, o IPCA-15 atingiu 9,42%, ao passo que nos últimos 12 meses, a inflação atingiu 10,28% - maior patamar desde novembro de 2003 (12,69%).

    Quanto aos preços administrados, houve aceleração no mês em questão, passando de 1,13% para 1,32%. Já os preços livres apresentaram variação de 0,70%, ante 0,51 no mês anterior.

    Em novembro, cinco dentre as nove classes de despesas abrangidas pela pesquisa exibiram aceleração dos preços, sendo elas: Alimentação e Bebidas (de 0,62% para 1,05%); Vestuário (de 0,58% para 0,72%); Transporte (de 0,80% para 1,45%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,55% para 0,66%) e Comunicação (de 0,08% para 1,04%). Já os que apresentaram desaceleração são: Habitação (de 1,15% para 0,74%); Artigos de Residência (de 0,12% para 0,07%); Despesas pessoais (de 0,56% para 0,37) e Educação (de 0,17% para 0,03%).

    No mais, na abertura regional, o destaque ficou para a alta apresentada em Fortaleza (1,18%), influenciado pelo avanço de 2,92% no item ônibus urbanos, ao passo que o menor índice foi da região de Porto Alegre (0,68%). Por sua vez, São Paulo mostrou inflação de 0,82% em novembro, acumulando alta de 10,67% nos últimos doze meses – acima da média nacional.

    Taxa de desemprego atinge 7,9% em outubro

    O instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (19/11), sua Pesquisa Mensal do Emprego (PME). De acordo com a publicação, referente ao mês de outubro, a taxa de desemprego do país subiu para 7,9%, superando o resultado apresentado no mês anterior (7,6%) e de igual mês do ano passado (4,7%). Essa representa a maior taxa para o mês de outubro desde 2007, quando o índice atingiu os (8,7%).

    No que tange a população ocupada (PO), houve recou em ambas as comparações: queda de 1,0% na comparação com setembro e de 3,5% frente a outubro de 2014. Quanto a população economicamente ativa (PEA), houve crescimento nas duas comparações: 1,4% na margem e 2,9% na comparação interanual.

    A massa salarial real recuou 10,3% em outubro, frente igual mês do ano anterior, completando a nona queda seguida nesta métrica de comparação.

    Na abertura das regiões, na comparação com setembro, a taxa de desocupação só variou em São Paulo (+0,8 p.p), ficando estável nas demais regiões metropolitanas investigadas. Em relação a outubro de 2014, a taxa cresceu em todas regiões: Salvador (de 8,5% para 12,8%); São Paulo (de 4,4% para 8,1%); Recife (de 6,7% para 9,8%); Belo Horizonte (de 3,5% para 6,6%); Rio de Janeiro (de 3,8% para 6,0%) e Porto Alegre (de 4,6% para 6,8%).

    Por sua vez, a taxa de desemprego com ajuste sazonal, estimada pelo Depecon/FIESP, evidenciou uma alta muito mais expressiva – passando de 7,5% em setembro para 7,9% em outubro. Assim, fica evidente a continuidade da deterioração do mercado de trabalho no último trimestre do ano, reforçando o cenário de fraqueza do consumo doméstico e dificultando a recuperação da economia nos próximos meses.

     
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