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Informativo eletrônico - Edição 1817 Segunda-Feira, 23 de novembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Indústria deve apresentar queda em novembro
  • CAGED: Vagas de emprego formal continua em queda
  • Focus: Projeções para o PIB seguem piorando

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: PMI sinaliza expansão da economia no quarto trimestre

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: Confiança da Indústria deve apresentar queda em novembro

    Hoje (23/11) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou a prévia do Índice de Confiança da Industria (ICI) para o mês de novembro. De acordo com a publicação, após alta de 3,1 pontos em outubro, a confiança do empresário do setor caiu 1,9 ponto (ou -2,5%), passando de 76,2 para 74,3 pontos, já descontadas as influências sazonais.

    A deterioração da perspectiva para o mês vigente reflete a queda de 4,4 pontos (ou -5,6%) do Índice de Expectativas (IE), totalizando 73,5 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) aumentou 0,7 ponto (ou +0,9%) na passagem mensal, chegando a 75,5 pontos.

    Por fim, com relação ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) espera-se uma leve queda de 0,2 p.p. passando de 74,9% para 74,7 %. Os resultados fracos de outubro e novembro demonstram a continuidade da fraqueza do setor industrial brasileiro neste quarto trimestre.

    CAGED: Vagas de emprego formal continua em queda

    Na última sexta-feira (20/11) o Ministério do Trabalho (MTE) divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Na leitura referente ao mês de outubro verificou-se o fechamento de 169.131 vagas no país, após destruição de 95.602 vagas no mês anterior.

    Na abertura por setores, as quedas mais expressivas foram verificadas na Construção Civil (-49.830 vagas) na Indústria de Transformação (-48.444 vagas) e no Setor de Serviços (-46.246 vagas).

    Com relação aos estados, as maiores quedas de emprego formal ocorreram em São Paulo (-50.423 vagas) e Minas Gerais (-24.502 vagas) no mês de outubro. Já em Alagoas houve aumento de 6.456 vagas e em Sergipe de 1.063 vagas.

    Focus: Projeções para o PIB seguem piorando

    Na última segunda-feira (23/11), o Banco Central do Brasil divulgou o Boletim Focus, relatório semanal responsável por levantar a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. Segundo a publicação, o mercado continua aprofundando a queda esperada para Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, tanto em 2015 (de -3,10% para -3,15%) quanto 2016 (de -2,00% para -2,01%).

    Em relação a inflação, após a divulgação da aceleração do IPCA-15 (Macro Visão 1816), o mercado revisou as projeções do IPCA de 2015 de 10,04% para 10,33% e completa o oitavo avanço consecutivo das projeções desta variável. Quanto as projeções para 2016, a mediana apontada passou de 6,50% para 6,64%, ultrapassando o teto limite da meta de inflação.

    No que diz respeito à taxa SELIC, a mediana das projeções manteve as projeções anteriores de 14,25% para o ano de 2015 e aumentaram de 13,25% para 13,75% suas expectativas para 2016. Quanto as projeções para a taxa de cambio em 2015, o índice apontado é de R$/US$ 3,95. Para o ano de 2016, o mercado manteve suas expectativas anteriores de R$/US$ 4,20.

    No setor externo, o superávit da balança comercial deste ano se manteve nos US$14,95 bilhões, já quanto ao próximo ano, passou de US$30,55 bilhões para US$31,78 bilhões. Sendo assim, as expectativas para o saldo de conta corrente desse ano se manteve em déficit de US$64,85 bilhões, já em 2016 as projeções apontadas são de um déficit de US$39,10 bilhões.

    Finalizando, a queda esperada produção industrial em 2015 aumentou de -7,40% para -7,50%. Quanto as projeções para 2016, a queda de -2,15% diminuiu para -2,00%, ainda mantendo a retração da atividade industrial também para o ano que está por vir.

    Zona do Euro: PMI sinaliza expansão da economia no quarto trimestre

    Na manhã de hoje (23/11), o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto referente à Zona do Euro. Índice este que engloba os setores de serviços e de indústria de transformação. Segundo a publicação, o índice atingiu 54,4 pontos em novembro, superior ao registrado no mês de outubro (53,9). Esse resultado representa o maior ritmo de expansão da atividade total desde maio de 2011. Os índices acima de 50,0 pontos denotam expansão da atividade econômica da Zona do Euro.

    De acordo com os estudos, houve uma melhora generalizada. A recuperação seguiu encabeçada pelo setor de serviços, onde a atividade comercial e os novos pedidos indicaram o maior ritmo de aumento mensal desde maio de 2011 e o emprego registrou o maior crescimento mensal dos últimos cinco anos.

    No que tange as maiores economias da Zona do Euro, a França aparece como um destaque negativo, com atividades comerciais aumentando em um ritmo mais lento nos últimos 3 meses, devido principalmente ao fraco crescimento do setor de serviços. Já a Alemanha, apresentou a maior expansão da atividade total dos últimos 3 meses, impulsionada pelo maior aumento dos novos pedidos em dois anos. Porém, o país apontou um aumento mais modesto nas atividades comercias e dos novos pedidos do setor de serviços.

    Por fim, em síntese o relatório representou uma aceleração da expansão da Zona do Euro, tendo um dos seus melhores resultados trimestrais dos últimos quatros anos e meio. Os dados indicam um crescimento do PIB de 0,4% para o último trimestre do ano, com possibilidade de alcançar 0,5% em dezembro.

     
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