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Informativo eletrônico - Edição 1818 Terça-Feira, 24 de novembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Funcex: Termos de troca seguem trajetória declinante
  • PNAD: Taxa de desemprego chega a 8,9%

    Economia Internacional

  • IFO: Clima de Negociação mantem ritmo de crescimento em novembro

    Dados da Economia Brasileira

  • Funcex: Termos de troca seguem trajetória declinante

    Ontem (23/11) a FUNCEX (Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior) divulgou seus resultados para o comércio exterior brasileiro referente ao mês de outubro. Conforme as informações em quantum, as exportações brasileiras subiram 1,4% entre setembro e outubro, na série com ajuste sazonal, ao passo que as importações cresceram 3,1% em igual período.

    Quando se comparado a igual mês do ano anterior, as exportações em quantum aumentaram em 14,1% - fato amenizado pela forte queda dos preços das exportações brasileiras (-23,3% em igual base comparativa). Em relação as importações, tanto o quantum (-18,02%), quanto os preços (-12,16%) recuaram no período, explicado pela queda na renda e consequentemente na menor demanda doméstica.

    A expansão das exportações em quantum no período analisado é explicada pelo crescimento das vendas de combustíveis (62,03%); bens de consumo duráveis (37,46%); bens intermediários (14,48%) e de capital (1,29%). Ao passo que as exportações de bens de consumo não duráveis recuaram 5,27% na passagem anual. Por sua vez, a única categoria em que houve aumento das importações foram combustíveis (30,96%), já bens de consumo duráveis recuaram 35,99%; de capital, -32,53%; intermediários, -23,29% e não duráveis, -20,00%.

    Por fim, o Índice de Termos de Troca (relação entre preços das exportações e preços das importações) calculado pela FUNCEX declinou 1,46% na passagem de setembro para outubro, enquanto em relação ao mesmo período do ano anterior a queda foi de 12,70%, resultado do continuo declínio nos preços das commodities (principal categoria de exportações brasileiras). Desta forma, o superávit comercial que verifica-se nos últimos meses tem forte explicação pela queda das importações.

    PNAD: Taxa de desemprego chega a 8,9%

    Na manhã de hoje (24/10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da PNAD Contínua. De acordo com o relatório, a taxa de desemprego do Brasil no terceiro trimestre de 2015 chegou a 8,9%, superando tanto a taxa do segundo trimestre (8,3%) quanto a taxa verificada em igual trimestre do ano anterior (6,8%). Esse resultado representa o maior índice da série iniciada em 2012. Vale pontuar que a PNAD Continua (que contém uma grande amostra) é a pesquisa que substituirá a PME (Pesquisa Mensal do Emprego) de forma definitiva a partir de 2016.

    Em setembro a população desocupada (9,0 milhões de pessoas) cresceu 7,5% em relação ao segundo trimestre de 2015, já quando comparado ao mesmo período de 2014 o aumento foi de 33,9%.

    A massa de rendimento médio real do terceiro trimestre recuou (-1,2%) frente ao trimestre anterior (R$ 170,7 milhões) e ficou praticamente estável (-0,1%) em na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, mostrando forte perda no componente salário.

    Em suma, as constantes altas da taxa de desemprego e a queda da massa de rendimentos ilustra o forte ajuste do mercado de trabalho que a economia brasileira enfrenta, e que, mediante aos fracos índices de confiança recentemente apresentados, não devem mostrar reversão nos próximos meses.

    IFO: Clima de Negociação melhora novamente em novembro

    Na manhã de hoje (24/11) o instituto IFO divulgou o Índice de Clima de Negócios da indústria e comercio da Alemanha. No mês de novembro, o índice atingiu o patamar de 109,0 pontos (ajustados sazonalmente) ante 108,2 no mês de outubro. Segundo a publicação, a avaliação da situação atual dos negócios melhorou, o mesmo ocorre quanto ao otimismo com vista a futuros desenvolvimentos de negócios, que aumentou pelo terceiro mês consecutivo.

    No que tange a indústria, o índice do clima de negócios subiu após três meses de queda. O otimismo sobre o futuro (e este de curto prazo) também atingiu o seu nível mais alto desde março.

    Com relação ao comercio atacadista, o clima de negócios atingiu o patamar mais alto desde janeiro de 2014. O setor demonstra maior satisfação do que no ano passado, tanto com a situação atual de negócios quanto nas suas perspectivas de negócios para os próximos seis meses. Já o varejo apresentou queda no clima de negócios, dado que os varejistas apontaram menor otimismo para os próximos seis meses.

    Quanto ao setor de construção, o índice da Ifo subiu para seu nível mais alto desde a reunificação da Alemanha, com expectativas que permanecem inalteradas em um nível muito elevado ficando abaixo apenas do recorde alcançado em fevereiro de 2007.

    Vale ressaltar que a economia alemã não reverteu sua tendência otimista diante da crescente incerteza mundial, sendo que nem mesmo os ataques de Paris teve impacto negativos de acordo com dados de pesquisas.

     
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