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Informativo eletrônico - Edição 1819 Quarta-Feira, 25 de novembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Inflação da indústria atinge 10,90% em outubro
  • FGV: Confiança do Consumidor avança 1,3% em novembro
  • FGV: Confiança da Construção avança em novembro

    Economia Internacional

  • EUA: Estimativa do PIB para o terceiro trimestre sobe para 2,1%

    Dados da Economia Brasileira

  • Inflação da indústria atinge 10,90% em outubro

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (25/11) o Índice de Preços ao Produtor (IPP). Segundo a leitura referente ao mês de outubro, o índice registrou variação de 1,77% na passagem mensal, abaixo do verificado no mês anterior (2,99%) e acima do apresentado em outubro de 2014 (0,40%). Já no acumulado do ano a inflação apresentada foi de 9,67%, enquanto que, no acumulado de 12 meses, chegou a 10,90%. Vale salientar que o IPP mensura a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos ou fretes.

    A indústria extrativa apresentou inflação de 1,69% em outubro e deflação de 6,32% no acumulado de 12 meses. Já os preços para a Industria de Transformação passaram de um crescimento de 2,70% em setembro para 1,78% em outubro e no acumulado de 12 meses registraram aumento de 11,58%.

    Dentre as 23 atividades da indústria de transformação abrangidas pela pesquisa, 16 constataram avanço na passagem mensal. Destaque para as contribuições positivas dos grupos: Bebidas (9,62%); Produtos de limpeza e artigos de perfumaria (4,31%); Produtos alimentícios (2,79%); Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,77%). Por outro lado, os principais grupos que apresentaram deflação foram: Produtos de madeira (-3,27); Fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-1,08%); Produtos de minerais não- metálicos (-0,67%) e Outros equipamentos de transportes (-0,49).

    FGV: Confiança do Consumidor avança 1,3% em novembro

    Nesta quarta-feira (25/11), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o resultado do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) referente ao mês de novembro. De acordo com publicação, já descontados os efeitos sazonais, o ICC aumentou na passagem de outubro para novembro (1,3%), passando de 75,7 para 76,7 pontos. Apesar do avanço, a confiança do consumidor continua em nível extremamente baixa, com tendências de queda em suas médias móveis trimestrais.

    O Índice de Situação Atual (ISA) registrou relativa estabilidade ao variar 0,2%, passando de 65,7 para 65,8 pontos, já o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,1% de 81,1 para 82,8 pontos.

    Na abertura do ISA, o indicador que mede o grau de otimismo com a economia avançou 5,2%, ao passo que na pesquisa que avalia a opinião dos consumidores a parcela daqueles projetando melhora aumento de 14,0% para 14,1%, já os que preveem piora recuou de 43,5% para 39,9%.

    Já dentre os componentes do IE, o indicador de expectativas da situação financeira da família apresentou alta, passando de 110,9 para 114,0 pontos. Porém, na outra ponta das expectativas, o indicador de ímpeto de compra de bens duráveis recuou 5,0%, atingindo 60,4 pontos, sendo este o menor nível da série histórica.

    Assim, a confiança do consumidor parece ter apresentado novamente uma breve interrupção de sua trajetória cadente iniciada desde meados de 2012. A despeito desta alta, é pouco provável que tal movimento seja uma inversão de tendência, dada a constante deterioração das condicionantes de consumo.

    FGV: Confiança da Construção avança em novembro

    Na manhã de hoje (25/11), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicou o Índice de Confiança da Construção (ICST) do mês de novembro. De acordo com a publicação, o índice subiu 2,4% entre outubro e novembro, na série com ajuste sazonal. Tal resultado vem após um quadro de quatro recuos seguidos, que haviam levado o índice ao nível mínimo historio no mês anterior.

    A melhora registrada no ICST de novembro deu-se devido a ascendência de dois índices que fazem parte de sua composição: o Índice de Expectativas (IE-CST), que apresentou crescimento de 3,0% no mês, e o Índice da Situação Atual (ISA-CST), com alta de 1,7%.

    O relatório da FGV ainda informa que, após o recorde negativo de demissões do setor em 2015 apresentado pela pesquisa do CAGE/MTE em outubro, o mês de novembro, junto com a melhora no indicador de confiança, também houve redução nas assinalações de demissões por parte dos empresários. Embora o resultado seja insuficiente para indicar uma virada, o aspecto positivo da edição de novembro do ICST pode indicar uma suavização no ritmo de queda do emprego no setor ao longo dos próximos meses.

    EUA: Estimativa do PIB para o terceiro trimestre sobe para 2,1%

    Ontem (25/11) o BEA (Bureau of Economic Analysis) divulgou a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para o terceiro trimestre do ano. Segundo a leitura, já descontadas as influências sazonais, o crescimento apresentado pelo país foi revisado de 1,5% para 2,1%, ante variação de 3,9% apresentada no trimestre anterior e de 0,6% no primeiro trimestre.

    Contribuíram positivamente para o resultado: os gastos com consumo pessoal que passaram de 3,6% no segundo trimestre para 3,0%, investimento fixo (de 5,2% para 3,4%), gastos do governo (de 2,6% para 1,7%) e exportações (de 5,1% para 0,9%). Em contrapartida houve redução de investimento em estoque (-0,5%).

    Por fim, o resultado do terceiro trimestre indica que a demanda interna apresentou uma desaceleração menor do que o previsto anteriormente, sustentando as apostas de vigorosa retomada da economia norte americana e aumentando a confiança por parte do FED em normalizar a política monetária americana em dezembro.

     
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