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CNI: Nível de atividade e emprego na construção seguem se deteriorando
No dia de ontem (25/11), a Confederação Nacional da Industria (CNI) divulgou o Índice de Confiança da Industria da Construção do mês de outubro. De acordo com o relatório, os resultados ainda seguem indicando um processo de deterioração do segmento, com o índice de evolução do nível de atividade atingindo 36,7 pontos e o número de empregados o patamar de 35,6 pontos. Ambos os resultados seguem dentre da margem de erro, permanecendo abaixo dos 50 pontos, o que indica queda da atividade e do emprego quando comparado a setembro.
No que tange ao Índice de Nível de Atividade efetivo em relação ao usual, houve estabilidade ficando em 27,1 pontos. Vale ressaltar que tais índices podem variar de 0 a 100 e os valores abaixo de 50 pontos indicam atividade abaixo do usual.
Quanto a Utilização da Capacidade de Operação (UCO) das empresas do segmento, o mês de outubro apontou índice de 57%, dois pontos percentuais abaixo do registrado em setembro e dez pontos percentuais abaixo do registrando em outubro de 2014. O percentual de outubro de 2015 é o menor da série histórica, iniciada em janeiro de 2012.
Com relação a expectativa para novos empreendimentos e serviços, foi registrado um aumento de 1,3 ponto em novembro, ficando em 38,2 pontos. Já a expectativa do número de empregados passou de 35,7 em outubro para 37,3 em novembro. Embora tenham registrando aumento, ambos os índices mostram pessimismo, com cenário adverso para os próximos seis meses na avaliação dos empresários da indústria da construção.
Por fim, a intenção de investimento permanece em trajetória de queda, pressionada pela fraca atividade da indústria da Construção e o baixo nível de utilização da capacidade de operação, com o índice de novembro oscilando dentro da margem de erro e atingindo o menor nível desde quando a série foi iniciada (novembro de 2013), 24,5%.
Confiança do Comércio apresenta melhora em novembro
De acordo com dados divulgados hoje (26/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) registrou aumento de 7,5% na passagem de outubro para novembro, livre de efeitos sazonais, ante variação negativa de 6,6% na leitura precedente, atingindo 65,9 pontos. Este é o primeiro resultado positivo do índice em cinco meses.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi registrada queda de 23,1% no índice, de maneira que existiu desaceleração do ritmo de retração ante o resultado do mês de outubro (-30,4%), na mesma base comparativa.
O resultado mensal decorre, tanto em consequência da melhora na percepção das empresas no que diz respeito ao momento atual, quanto ao otimismo em relação aos próximos meses. Dessa forma, o Índice de Situação Atual (ISA-COM), exibiu expansão de 9,4%, ante decréscimo de 10,7% no mês anterior, atingindo o patamar de 59,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM), aumentou 5,4% na passagem mensal, chegando a 73,7 pontos, após recuo de 2,5% no mês precedente.
De acordo com economista da FGV responsável pela pesquisa, o resultado positivo de novembro é insuficiente para se considerar uma reversão da tendência negativa, uma vez que o indicador continua em patamares baixos como consequência de um cenário econômico fragilizado, com elevada taxa de desemprego e inflação.
CPB: Comércio Mundial registra crescimento de 0,5% em setembro
Na última terça-feira (24/11) CPB Netherlands divulgou os dados referentes ao comércio mundial para o mês de setembro. De acordo com a relatório, já descontadas as influências sazonais, o comércio mundial apresentou expansão de 0,5%, em setembro, após recuo de 0,6% no mês de agosto. Na comparação trimestral, no terceiro trimestre de 2015 foi registra expansão de até 1,1%, após diminuição de 1,0% no segundo trimestre.
Em setembro, as economias desenvolvidas registraram aumento tanto nos volumes de importações quanto nos de exportações. Já nas economias emergentes, os volumes de importações registraram diminuição, enquanto as exportações indicaram alta.
Vale ressaltar que os resultados médios escondem algumas variações regionais, onde muito blocos de países registram sinais de retrocesso no crescimento mensal do volume de importação, no de exportação ou de ambos.
No que diz respeito a Produção Industrial Mundial, os dados preliminares apontam um aumento de 0,3% em setembro, após registro de 0,0% de crescimento em agosto. Já em relação aos resultados trimestrais, o terceiro trimestre registrou acréscimo de 0,5%, após um aumento de 0,1% no segundo.
A produção se manteve estagnada nas economias desenvolvidas, enquanto a produção aumentou 0,6% nas emergentes. No Japão o impulso tornou-se mais negativo, enquanto nos outros blocos de países desenvolvidos o impulso foi para cima. Já na América Latina, o momento aponta de forma consistente índices negativos desde dezembro do ano passado.
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