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Informativo eletrônico - Edição 1821 Sexta-Feira, 27 de novembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ajuste Externo: Déficit em Transações Correntes diminui em outubro
  • FGV: IGP-M desacelera em novembro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico se mantem estável em novembro

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • Ajuste Externo: Déficit em Transações Correntes diminui em outubro

    O déficit em Transações Correntes chegou a US$ 4,2 bilhões em outubro, superior ao registrado no mês anterior (US$ 3,1 bilhões) de acordo com dados apresentados ontem (26/11) pelo Banco Central (BCB). No acumulado de 12 meses, o saldo negativo chega a US$ 74,2 bilhões (4,02% do PIB), abaixo dos US$ 79,3 bilhões (4,18% do PIB) verificado na última leitura.

    A queda na atividade econômica e a depreciação cambial, tem levado a diminuição das importações, que somaram US$ 15,9 bilhões no período em análise, enquanto as exportações totalizaram US$ 14 bilhões, resultando em um superávit de US$ 1,8 bilhões.

    A conta de serviços e rendas, revela saldo negativo de US$ 2,8 bilhões, reduzindo o déficit frente a outubro de 2014 em 34%. O aumento do dólar tem impactado diretamente as viagens internacionais, que apresentaram redução de 66,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a conta de renda apresentou redução de 8,8% na comparação com o mesmo período de 2014, totalizando US$ 3,5 bilhões, apesar do aumento no pagamento de juros.

    Com relação a Conta Capital e Financeira, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) registrou US$ 6,7 bilhões em outubro, acumulando em 12 meses US$ 70,7 bilhões, equivalentes a 3,84% do PIB.

    Por fim, as reservas internacionais no conceito liquidez (considerando títulos em dólar e outros recursos) aumentaram US$ 360 milhões em relação ao mês precedente, chegando a US$ 371 bilhões em outubro. Já a dívida externa chegou a US$ 350,3 bilhões, totalizando uma redução de US$ 355 milhões em relação a setembro.

    FGV: IGP-M desacelera em novembro

    Na manhã de hoje (27/11), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) do mês de novembro. De acordo com a publicação, o índice de inflação de novembro desacelerou, variando 1,52% ante 1,89% no mês anterior, mas superando o verificado em igual mês do ano anterior (0,98%). Já a variação acumulada em 2015, até novembro é de 10% e em 12 meses, o IGP- registrou alta de 10,69%. Vale ressaltar que IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

    Com relação ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a variação apresentada foi de 1,93%. Em outubro, a taxa havia sido de 2,63%. Na abertura por estágios de processamento, o índice relativo aos Bens Finais acelerou (de1,69% para 2,96%). Por sua vez, os Bens Intermediários evidenciaram descompressão (de 2,07% para 1,74%), mesmo movimento dos preços das Matérias-Primas Brutas (de 4,47% para 0,96%).

    Na abertura do IPA por origem de processamento, verificou-se desaceleração tanto nos bens agropecuários (de 3,83% para 2,60%) quanto industriais (de 2,16% para 1,68%). No acumulado em 12 meses, os produtos agropecuários variaram 15,15% e os produtos industriais 10,08%.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,90% no mês de novembro, ao passo que no mês anterior o registrou havia sido de 0,64%. Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. O grupo Alimentação foi que registrou maior contribuição positiva (passando de 0,45% para 1,37%). Nesta classe de despesa, vale enfatizar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja variação passou de -10,71% para 11,42%.

    Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,40%, ficando acima do resultado apresentado em setembro 0,27%. A aceleração foi puxada pelos custos com Matérias, Equipamentos e Serviços (de 0,57% para 0,86%). Já o índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo terceiro mês consecutivo.

    Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico se mantem estável em novembro

    Hoje (27/11) a Comissão Europeia (EC) divulgou o Índice de Sentimento Econômico (Economic Sentiment Indicator – ESI) da Zona do Euro. Segundo o relatório, o índice atingiu 106,1 pontos na área do euro e 107,6 pontos na União Europeia.

    O resultado estável para o sentimento da área do euro resultou de aumentos na confiança dos consumidores, nos setores de serviços e de construção, sendo compensada pela deterioração da confiança na indústria de manufatura e, em menor medida, no comércio varejista. Entre as maiores economias da Zona do Euro, o ESI permaneceu praticamente inalterado na Alemanha (-0,1) e Espanha (0,2). Já a França (-0,6) e Itália (-0,7) registraram ligeira queda, enquanto os Países Baixos exibiram forte alta (3,1).

    Por fim, é importante enfatizar que a grande maioria dos dados exibidos nesse relatório foram coletados antes dos ataques terroristas de Paris, os impactos de tal acontecimento só poderão ser analisados no próximo relatório, que deve ser publicado por volta de janeiro de 2016.

     
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