

FIESP/CIESP: Atividade industrial paulista apresenta queda de 0,6% em outubro
Ontem (01/12) a FIESP/CIESP apresentou o resultado de seu Indicador do Nível de Atividade (INA) da indústria paulista. Segundo a publicação, o INA caiu 0,6% em outubro, já descontados os ajustes sazonais, inferior a queda registrada no mês precedente (após revisão de 0,8% para 0,9%). Esta é a quinta queda consecutiva da atividade industrial paulista. No acumulado em doze meses até outubro, o INA registra contração de 5,7%.

A principal contribuição negativa do mês, já expurgados os efeitos sazonais, é proveniente da variável Total de Vendas Reais, que apresentou retração de 2,3% em outubro. Já a variável Horas Trabalhadas na Produção recuou 0,8%, enquanto o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) ficou estável.
Segundo o documento, a incerteza sobre a trajetória das contas públicas, entre outros, contribui para manter a confiança do empresariado industrial em níveis historicamente deprimidos, minando dessa forma a retomada da atividade do setor.

PMI: Nova contração da atividade industrial brasileira em novembro
Na data de ontem (01/12), o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compra (PMI) da Industria do Brasil. De acordo com a publicação, já livre de influências sazonais, o índice em novembro atingiu o menor patamar desde março de 2009, chegando aos 43,8 pontos contra 44,1 em outubro e permanece em terreno contracionista (abaixo dos 50,0 pontos) pelo décimo mês consecutivo.
Com relação ao volume de novos pedidos, houve novamente uma queda em novembro, sendo esta a décima consecutiva. Tal resultado é reflexo da deterioração das condições de demanda e da situação econômica frágil do país. Os níveis de produção apresentaram redução novamente nas principais áreas da indústria.
No que tange a compra de insumos, houve uma redução na compra em novembro por parte das empresas, mais um reflexo da queda nas necessidades de produção.
Portanto, conforme os dados apontados pela pesquisa, a fraqueza do setor industrial brasileira foi mantida no último trimestre do ano, em linha com a queda dos índices de confiança do setor.



Zona do Euro: inflação permanece baixa na região
Na manhã de hoje (02/12) o Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro. No mês de novembro, no resultado acumulado em doze meses, constatou-se inflação de 0,1% na região, a mesma registrada no mês de outubro. Vale salientar que, exclusos os preços de energia, o índice chegou ao nível de 1,0%, na mesma base comparativa.
Na abertura por componentes, estima-se deflação de 7,3% em Energia, ante -8,5% em outubro. Com relação aos grupos que exibiram inflação, destaque para a alta de 1,5% em Alimentos, Bebidas e Fumo (após elevação de 1,6% em outubro), além de Serviços (de 1,3% para 1,1% em novembro) e de Bens industriais não energéticos (de 0,6% para 0,5% em novembro).
Desta forma, continua no mercado o debate sobre a possibilidade de novas medidas de estimulo por parte do Banco Central Europeu (BCE).

Zona do Euro: Industria segue expandindo em novembro
Nessa última terça-feira (01/10), a Markit publicou o Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial da Zona do Euro. De acordo com o relatório, a atividade industrial na região em novembro manteve os 52,8 pontos, o mesmo apresentado no mês anterior.

Os empregos industriais na zona do euro indicaram alta pelo décimo quinto mês consecutivo. Já em relação ao volume de produção, o relatório aponta expansão na região, impulsionada pela melhoria dos fluxos e novos negócios e da ingestão mais íngreme das novas exportações.
No que tange os novos negócios de exportação, houve aumento no Alemanha, Itália, Espanha, Irlanda, Países Baixos e Áustria. Já França e Grécia foram os destaques negativos, apontando nova diminuição nos negócios de exportação.
A abertura por países, destaque positivo para Itália (54,9 pontos), Espanha (53,1 pontos) e Alemanha (52,9 pontos). Já a França manteve certa estabilidade comparado ao mês anterior ficando com (50,6 pontos) e o destaque negativo novamente ficou com a Grécia (48,1 pontos).



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