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Informativo eletrônico - Edição 1825 Quinta-Feira, 03 de dezembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção industrial acumula queda de 7,8% no ano

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Atividade econômica segue em expansão em novembro
  • Zona do Euro: vendas no varejo caem 0,1%
  • EUA: Produtividade do trabalho aumenta 2,2% no terceiro trimestre

    Dados da Economia Brasileira

  • Produção industrial acumula queda de 7,8% no ano

    Na manhã de hoje (03/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado de sua Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF). No mês de outubro, já descontadas as influências sazonais, verificou-se queda de 0,7% da produção industrial brasileira, a quinta retração consecutiva.

    No resultado acumulado em doze meses findos em outubro, a produção da indústria do país apresentou contração de 7,2%, enquanto que, no acumulado do ano, a retração chegou ao nível de 7,8%. A comparação com igual período do ano anterior mostra uma queda bem mais expressiva (11,2%).

    Na abertura por subsetores, a retração de outubro foi puxada tanto pela menor produção da indústria de transformação (-0,3%), quanto pela indústria extrativa (-2,0%).

    Dentre as 24 atividades abrangidas pela pesquisa, 15 apresentaram queda na passagem mensal. Os principais impactos negativos do mês advêm dos setores de Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,7%), Veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,0%), divergindo do divulgado pela Anfavea (5,2%). Também apresentaram quedas expressivas: Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,4%), Outros equipamentos de transporte (-3,4%) e Produtos de madeira (-4,4%). Por outro lado, entre os oito ramos que ampliaram a produção nesse mês, as maiores contribuições positivas provêm de Produtos alimentícios, que apresentou alta de 1,7%.

    Na abertura por categorias de uso, na comparação com o mês de setembro livre de influências sazonais, todas apresentaram retração: Bens de capital (-1,9%); Bens intermediários (-0,7%); Bens de consumo duráveis (-5,6%) e Semiduráveis e não duráveis (-0,6%). Nos últimos doze meses, a categoria de bens de capital já exibiu perdas de 22,3%, em linha com a forte deterioração da confiança do empresário e a retração dos investimentos.

    Por fim, a indústria brasileira inicia o último trimestre do ano com nova retração, tendo grande influência da queda nos indicadores de confiança dos empresários e consumidores e sinalizando que o setor deve seguir em fraca trajetória nos próximos meses.

    Zona do Euro: Atividade econômica segue em expansão em novembro

    Na manhã de hoje (03/12) o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compras (PMI) Composto referente à Zona do Euro. No mês de novembro, o indicador passou de 53,9 para 54,2 pontos, indicando aceleração da expansão econômica da região, ficando acima do índice de 50 pontos pelo vigésimo nono mês consecutivo. Vale ressaltar que o PMI Composto é formado através dos índices referentes ao setor de serviços e à indústria de transformação.

    Com relação ao setor de serviços, o índice de atividades de negócios na Zona do Euro registou ligeira alta comparado ao mês anterior, passando de 54,1 para 54,2 pontos.

    Dentre os principais países-membros do bloco, todos apresentaram resultados acima de 50,0 pontos, sinalizando crescimento. No mês de novembro, destaque para o resultado verificado pela Irlanda (60,2 pontos), seguido de Espanha (56,2 pontos), Alemanha (55,2 pontos) e Itália (54,3 pontos). Já a França, embora também esteja acima dos 50 pontos, apresentou queda pelo terceiro mês consecutivo registando (51,0 pontos).

    Desta forma, o relatório aponta que com estes resultados as estimativas para o PIB da região no último trimestre de 2015 chegaram a 0,4%.

    Zona do Euro: vendas no varejo caem 0,1%

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou nesta manhã (03/12) o volume das vendas no varejo na Zona do Euro. Na passagem de setembro para outubro, livre de influências sazonais, verificou-se declínio de 0,1% no volume de vendas do setor, o mesmo registrado no mês anterior. Já na comparação com outubro de 2014, as vendas varejistas tiveram avanço de 2,5%. Já a União Europeia como um todo manteve-se estável em outubro, mas apresentou expansão de 3,1% se comparado com o mesmo período do ano precedente.

    O resultado negativo das vendas no mês de outubro na Zona do Euro é decorrente da queda tanto dos itens Alimentos, Bebidas e Fumo (-0,5%), quanto de Combustível automotivo (-0,4%), em oposição a elevação das vendas de Produtos não-alimentícios (0,1%).

    Por fim, as maiores oscilações positivas mensais dentre os membros da Zona do Euro se revelaram na Estônia (2,0%) e Letônia (1,4%). Ao passo que os resultados negativos que tiveram maior influência foram registrados na Eslovênia (-1,1%), Irlanda e Áustria (-0,7%).

    Assim, a despeito da alta da atividade sinalizada pelos índices PMI da Markit, o fraco resultado do varejo somada ao continuo baixo patamar inflacionário aumenta as apostas quanto novas medidas de estimulo monetário por parte do Banco Central Europeu (BCE).

    EUA: Produtividade do trabalho aumenta 2,2% no terceiro trimestre

    Ontem (02/12) o Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos divulgou o relatório de produtividade do trabalho do país no terceiro trimestre do ano. De acordo com a leitura, houve elevação anual de 2,2% no índice de produtividade americano no período, refletindo o aumento de 1,8% na produção e queda de 0,3% nas horas trabalhadas. Vale pontuar que o declínio das horas trabalhadas foi o primeiro desde a queda de 4,8% o terceiro trimestre de 2009.

    Com relação ao setor da indústria de transformação, o aumento da produtividade foi expressivo, atingindo 5,1% no terceiro trimestre do ano, o maior ganho desde o terceiro trimestre de 2011, onde o índice atingiu 6,1%. A produção aumentou 3,2% e as horas trabalhadas diminuíram 1,8%.

    No que tange o custo unitário do trabalho, houve crescimento de 1,8 % no terceiro trimestre do ano, reflexo de um aumento de 4,0% na hora trabalhada e de 2,2% na produtividade.

     
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