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Informativo eletrônico - Edição 1826 Sexta-Feira, 04 de dezembro de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMI: Apesar de alta do índice, atividade econômica brasileira recua em novembro

    Economia Internacional

  • OCDE: Comercio internacional volta a recuar terceiro trimestre
  • EUA: Setor de Serviços segue em expansão

    Agenda Semanal

    Dados da Economia Brasileira

  • PMI: Apesar de alta do índice, atividade econômica brasileira recua em novembro

    Ontem (03/11), o Instituto Markit divulgou o Índice de Gerência de Compra (PMI) Composto do Brasil. De acordo com a publicação, já livre de influências sazonais, o índice registrou alta em novembro na comparação com outubro, passando de 42,7 para 44,5 pontos. Apesar do aumento do índice, por se manter abaixo dos 50,0 pontos, o PMI indica que a economia brasileira continuou em contração no mês de novembro.

    Com relação ao PMI do setor de serviços, o índice também registrou alta ante outubro, passando de 43,0 para 45,5 pontos, mas também indica redução da atividade do setor, assim como o índice composto (por estar abaixo dos 50,0 pontos).

    O volume de produção, apesar do aumento do índice em novembro, segue em acentuada redução. O mesmo pode-se dizer quanto aos demais subcomponentes, que apontaram para uma recessão generalizada, com a atividade de negócios, os novos pedidos e o nível de emprego caindo em todas as seis categorias monitoradas.

    Por fim, os prestadores de serviços demonstraram queda em seu otimismo em novembro. Embora as empresas ainda esperam uma expansão do volume de produção no próximo ano, o índice apontou o mais baixo nível de sentimento positivo dos últimos três meses, ficando também abaixo da tendência histórica.

    OCDE: Comercio internacional volta a recuar terceiro trimestre

    Ontem (04/12), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou um relatório com os resultados do comercio internacional no terceiro trimestre de 2015. De acordo com a publicação, o volume de trocas de mercadorias, ajustada sazonalmente, manteve-se em contração no período, embora apontando um ritmo mais lento de queda do que nos trimestres anteriores.

    Nos países que compõem o G20 (e representando a maior parcela do comércio mundial), as exportações apresentaram queda pelo quinto trimestre consecutivo, registrando retração de 0,9% no terceiro trimestre. Quanto as importações, houve queda pelo sexto trimestre consecutivo, registrando redução de 0,8%.

    Com relação aos Estados Unidos, houve declínio de 1,0% nas exportações enquanto as importações recuaram sutilmente (-0,1%). Em outras economias do NAFTA, as exportações subiram 0,8% no Canadá, já as importações diminuíram (3,7%), enquanto que no México as importações e as exportações cresceram (0,9%).

    Na China as exportações também registraram alta de (1,3%), sendo este resultado o primeiro positivo em um ano. Já as importações continuam a indicar tendências de queda (1,2%) – em linha com a desaceleração da economia e atingindo o nível mais baixo desde 2011. Em outras partes da Ásia, as exportações continuaram a tendência de queda, embora apenas marginalmente no Japão (-0,5%) e em um ritmo maior na Coreia do Sul (-1,6%).

    Finalizando, a União Europeia apresentou índices de queda tanto nas exportações (-0,4%) quanto nas importações (-0,3%) pelo quinto trimestre consecutivo, embora em ritmos menores. Quanto ao Reino Unido, as exportações exibiram forte queda de (5,0%), já a Alemanha registrou alta tanto nas exportações quanto nas importações pela primeira vez desde o segundo trimestre de 2014.

    Em suma, o comércio internacional vem mostrando constantes quedas, dificultando a ajuda para economia brasileira proveniente da demanda externa.

    EUA: Setor de Serviços segue em expansão

    Na manhã de ontem (03/12) o Instituto ISM dos Estados Unidos divulgou o Índice ISM para o setor de Serviços. No mês de novembro, verificou-se que o índice do segmento chegou a 55,9%, representando uma redução de 3,2 p.p em relação à leitura do mês anterior (59,1%). O resultado apresentado mostra um crescimento mais lento do setor, valendo lembrar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade.

    Na abertura por componentes, destaque para o Índice de Atividade, que exibiu forte desaceleração na passagem mensal, com retração de 4,8 p.p (de 63,0% para 58,2%), porém segue em patamar expansionista. O Índice de Emprego diminuiu 4.2 p.p., chegando a 55%, após atingir 59,2% em outubro. Apesar da queda, este índice apresenta o 21º mês consecutivo de crescimento.

    Por ouro lado o Índice de Novos Pedidos atingiu 57,5%, 4,5 p.p abaixo do registrado no mês precedente (62%). Já o Índice de Preços aumentou 1,2 p.p. (de 49,1% para 50,3%), indicando elevação no nível de preços.

    Por fim, o indicador sugere crescimento do setor de serviços, embora em um ritmo mais moderado, contribuindo positivamente para a atividade econômico dos Estados Unidos no último trimestre do ano (que deve mostrar desaceleração), com perspectivas de melhora para 2016 e fortalecendo as expectativas de normalização da política monetária do país este mês.

     
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