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Informativo eletrônico - Edição 1827 Segunda-Feira, 07 de dezembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Queda esperada para o PIB de 2016 chega a 2,31%
  • Anfavea: Produção de veículos recua 6,5% em novembro

    Economia Internacional

  • Markit: Atividade econômica global acelera pelo terceiro mês consecutivo
  • EUA: Taxa de desemprego permanece em 5,0% em novembro

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • FOCUS: Queda esperada para o PIB de 2016 chega a 2,31%

    Na manhã de hoje (04/11), o Banco Central do Brasil divulgou o Boletim Focus, relatório semanal que é responsável por levantar a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com o boletim, o mercado ampliou de forma acentuada a queda esperada para Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, tanto em 2015 (de -3,19% para -3,50%) quanto 2016 (de -2,04% para -2,31%), reflexo da divulgação do PIB do terceiro trimestre na semana passada (Macro Visão 1823), cujo queda apresentada foi maior do que o esperado (-1,7%).

    No que tange a inflação, o mercado mais uma vez elevou suas as projeções para o IPCA de 2015, que passou de 10,38% para 10,44%, mantendo uma sequência de doze avanços consecutivo das projeções desta variável. Quanto as projeções para 2016, a mediana apontada variou de 6,64% para 6,70%, mantendo-se acima do teto limite da meta de inflação.

    Com relação a taxa SELIC, em virtude do encerramento das reuniões do Copom deste ano, a taxa básica de juros terminará 2015 em 14,25%. Quanto as projeções para 2016, o relatório atual já projeto uma taxa Selic para o próximo ano idêntica à que encerrou 2015, passando de 14,13% para 14,25%. Já as projeções para a taxa de câmbio, o mercado manteve os R$/US$ 3,95 em 2015 e os R$/US$ 4,20 para o ano de 2016.

    No que diz respeito ao setor externo, o superávit da balança comercial deste ano se manteve em US$ 15,00 bilhões, já a do próximo ano apresentou nova redução, passando de US$ 31,68 bilhões para US$ 31,44 bilhões. Dessa forma, as expectativas para o déficit em conta corrente desse ano atingiram US$ 64,40 bilhões, já as projeções apontadas para 2016 indicam um déficit de US$ 39,68 bilhões, mostrando o forte ajuste externo que vivencia a economia brasileira.

    Por fim, a produção industrial deve encerrar o ano com queda ainda maior, de 7,60%. Quanto as projeções para 2016, a queda esperada aumentou passando de -2,30% para -2,40%, mantendo a acelerando da retração da atividade industrial.

    Anfavea: Produção de veículos recua 6,5% em novembro

    Nesta sexta-feira (04/11) a ANFAVEA divulgou os resultados da produção de veículos no mês de novembro. Segundo as estimativas, a produção diminuiu 6,5% na passagem mensal, após ajustes sazonais, revertendo a expansão de 4,3% no mês de outubro. Em relação a novembro de 2014 a retração é de 33,6% (vigésima primeira leitura negativa consecutiva).

    No ano, a produção de auto veículos já recuo 22,5%, sendo que em igual período do ano anterior a queda acumulada estava em 15,5%.

    O péssimo resultado de novembro foi explicado pela menor produção de Comerciais leves (-16,3%), Caminhões (-12,8%) e Automóveis (-5,1%), ao passo que a produção de Ônibus cresceu no período (3,1%), após queda de 23,6% em outubro.

    Com relação as vendas, a ANFAVEA informou retração de 5,7% nas vendas, na série com ajuste sazonal, puxada pela contração de 4,3% no comércio dos produtos nacionais e 6,3% nos importados. Ainda assim os estoques diminuíram (-3,8% em novembro).

    Por fim, a continuidade dos resultados negativos reforça a fraca atividade industrial para o mês de novembro, refletindo a deterioração nas condicionantes de consumo e os baixos índices de confiança.

    Markit: Atividade econômica global acelera pelo terceiro mês consecutivo

    Na última quinta-feira (03/12) o Instituto Markit e o banco J.P. Morgan divulgaram o Índice de Gerência de Compras (PMI) Global Composto do mês de novembro. De acordo com a publicação, a atividade econômica mundial registrou a terceira alta consecutiva em novembro, atingindo 53,7 pontos contra 53,1 em outubro. Salientando que os índices acima da marca de 50,0 pontos sinalizam expansão da atividade econômica global.

    Segundo o relatório, foi registrado crescimento tanto na indústria de transformação quando no de serviços, no entanto a expansão mais acentuada foi exibida no último setor. O setor de serviços apresentou o ritmo mais alto desde agosto, já a produção na indústria, apesar de crescer em ritmo menor do que os serviços, registrou o ganho mais acentuado em oito meses.

    Na abertura dos países abrangidos pela pesquisa, os mercados desenvolvidos lideraram a expansão em todas as indústrias de saída durante novembro. A produção nos Estados Unidos chegou ao sexto mês de crescimento, seguido pelo terceiro avanço na Zona do Euro, do quarto no Reino Unido e estabilidade no Japão. Na Zona do Euro, a expansão ficou por conta principalmente das quatro maiores econômicas da região (Alemanha, França, Itália e Espanha).

    EUA: Taxa de desemprego permanece em 5,0% em novembro

    Segundo dados divulgados na última sexta-feira (04/12) pelo Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS) dos Estados Unidos, a taxa do desemprego do país se manteve estável em 5,0% no mês de novembro, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (5,8%) verifica-se melhora do mercado de trabalho do país.

    Na passagem mensal, já descontados os efeitos sazonais, foram criados 211 mil empregos. Já os dados de outubro foram revisados, passando de 271 mil para 298 mil vagas. Na abertura por segmentos, destaque para a Construção Civil (criação de 46 mil vagas), Serviços Técnicos (criação de 28 mil vagas) e de Saúde (criação de 24 mil vagas). Por sua vez, a Mineração registrou decréscimo na abertura de vagas (-11 mil vagas).

    Também foi divulgado na última quarta-feira (02/12) pelo instituto ADP, os dados relativos ao emprego do setor privado dos EUA. De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, entre os meses de outubro e novembro foram criadas 217 mil novas vagas para o setor privado do país, sendo 74 mil em empresas de grande porte, 62 mil em empresas de médio porte e 81 mil em empresas de pequeno porte. No mês anterior, foi constatada a criação de 182 mil novas vagas.

    Na abertura setorial, destaque para Serviços de Negócios/Profissionais, com a criação de 59 mil vagas. Por outro lado, a indústria de transformação registrou a criação de apenas 6 mil vagas no período analisado.

    A BLS estima criação de 197 mil vagas no setor privado. Assim, apesar do resultado do mês atual mostrar-se divergente, a tendência entre as duas séries se mantém refletindo a solidez do mercado de trabalho no país.

     
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