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Informativo eletrônico - Edição 1828 Terça-Feira, 08 de dezembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-DI desacelera em novembro
  • Produção industrial de São Paulo recua 0,4% em outubro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: PIB cresce 0,3% no terceiro trimestre
  • Alemanha: Produção industrial cresce 0,2% em outubro

    Dados da Economia Brasileira

  • IGP-DI desacelera em novembro

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta manhã (08/12) o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). De acordo com a leitura referente ao mês de novembro, o índice registrou crescimento de 1,19%, desacelerando diante do registrado no mês anterior (1,76%). No mesmo mês do ano precedente foi registrada inflação de 1,14%. Assim, o índice acumula alta de 10,21% no ano, ao passo que, em doze meses, a variação chegou ao nível de 10,64%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que representa 60% do IGP-DI – apresentou elevação de 1,41%, frente a alta de 2,38% em outubro. Na abertura por estágios de processamento, os bens finais apresentaram elevação de 2,96%, após variação de 2,06% no mês passado. Já os bens intermediários subiram 0,87%, inferior a alta registrada em outubro (2,20%). Em relação ao subgrupo matérias-primas brutas, a taxa de variação registrada foi de 0,21%, ante 2,99% no mês anterior, com destaque para a deflação da soja (de 3,18% para -2,98%).

    Na abertura por origem de processamento, a aceleração do IPA foi puxada pelos produtos agrícolas (de 2,75% para 2,47%), a passo que os produtos industriais desaceleraram (de 2,22% para 0,98%) e puxaram o IPA para baixo.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que corresponde a 30% do IGP-DI – apresentou variação de 1,00% em novembro, após crescimento de 0,76% em outubro. Dentre as oito classes de despesa abrangidas pela pesquisa, quatro registraram taxas de variação acima das constatadas no mês precedente, com destaque para Alimentação (de 0,47% para 1,85%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – que corresponde a 10% do IGP-DI – registrou uma taxa de variação de 0,34%, inferior ao apresentado em outubro (0,36%), reflexo da menor expansão dos custos com Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,77% para 0,72%), enquanto o índice que representa o custo de Mão de Obra permaneceu estável.

    Produção industrial de São Paulo recua 0,4% em outubro

    Na manhã de hoje (08/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados regionais de sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente ao mês de outubro. De acordo com a leitura, já descontadas as influências sazonais, houve redução no ritmo da produção industrial em 10 dos 14 locais pesquisados.

    Na passagem de setembro para outubro, destacaram-se negativamente com recuos mais intensos o estado do Pará (-6,0%), Paraná (-5,7%), Espirito Santo (-5,1%) e Amazonas (-4,9%). Completando os locais que indicaram recuos maiores que a média nacional (-0,7%), temos: Goiás (-2,2%), Rio de Janeiro (-0,9%), Rio Grande do Sul (-0,8%).

    Por sua vez, a Região Nordeste (-0,5%), Minas Gerais (-0,1%) e São Paulo (-0,4%) recuaram abaixo da média nacional, ao passo que Bahia (2,2%) Ceará (0,9%), Pernambuco (0,3%) e Santa Catarina (0,2%) mostraram avanços na passagem de setembro para outubro.

    No que tange o acumulado de 2015 até o décimo mês, na comparação com igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, a saber: Amazonas (-15,1%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-10,5%), Ceará (-9,4%), Paraná (-8,5%), Santa Catarina (-8,0%), Minas Gerais (-7,3%), Bahia (-6,4%), Rio de Janeiro (-6,3%), Região Nordeste (-4,5%), Pernambuco (-3,4%) e Goiás (-1,8%). Apenas o Espírito Santo (9,5%) e Pará (5,9%) apontaram os avanços mais intensos, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo, enquanto Mato Grosso (3,4%) mostrou o crescimento mais moderado.

    Por fim, no que diz respeito aos resultados de São Paulo, a leve queda da produção em outubro vem em linha com o apresentado pelo Indicador de Nível de Atividade da FIESP/CIESP, e completa a quinta taxa negativa consecutiva, acumulando perde de 4,6% no período. Na comparação outubro de 2014, a queda da produção industrial paulista chega a 12,9%, com 17 das 18 atividades investigadas registrando perdas, com destaque para: Veículos automotores, reboques e carrocerias (-33,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-31,1%), de produtos de metal (-21,3%), de máquinas e equipamentos (-11,4%) e produtos de borracha e de material plástico (-14.6%).

    Zona do Euro: PIB cresce 0,3% no terceiro trimestre

    Hoje (08/12) a Eurostat (órgão estatístico da União Europeia) divulgou a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre da Zona do Euro. Segundo a publicação, o PIB da região avançou 0,3% no terceiro trimestre, após crescimento de 0,4% no trimestre anterior, já eliminados os eleitos sazonais. Para a União Europeia como um todo, estima-se crescimento de 0,4% no mesmo período. Em comparação ao terceiro trimestre de 2014, o crescimento da economia da Zona do Euro chega a 1,6%.

    O crescimento apresentado pela região é decorrente da elevação do consumo das famílias (0,4%) e das exportações (0,2%), enquanto investimentos manteve-se estável.

    Em relação aos países membros, destaque para a expansão de Malta (1,1%) e Letônia (1,0%) com as maiores variações positivas, ao passo que Grécia (-0,9%) e Finlândia (-0,5%) exibiram as maiores quedas. Alemanha, principal economia da região, apresentou leve variação (0,3%), assim como França (0,3%) e Itália (0,2%).

    Assim, o crescimento moderado do PIB para o terceiro trimestre, em conformidade com a leitura preliminar (Macro Visão 1812) decorre, principalmente, do aumento das exportações (resultado da desvalorização do euro) e do fortalecimento do mercado de trabalho, o que deve permanecer no último trimestre do ano.

    Alemanha: Produção industrial cresce 0,2% em outubro

    Na manhã de ontem (08/12) o Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou os resultados da produção industrial do país referentes ao mês de outubro. De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, a produção do setor avançou 0,2% na passagem de setembro para outubro, na leitura livre de influências sazonais, após queda de 1,1% no mês anterior.

    Na abertura por categoria, a produção de bens de capital avançou 2,7%, ao passo que a de intermediários recuou 1,1% e a de bens de consumo caiu 0,1%. Por sua vez, a produção de energia apresentou forte queda de 5,9% em outubro e a indústria da construção avançou 0,7% nesta leitura.

     
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