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Informativo eletrônico - Edição 1829 Quarta-Feira, 09 de dezembro de 2015
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Inflação acumula alta de 10,48% em 12 meses
  • FGV: Indicador Antecedente de Emprego avança em novembro

    Economia Internacional

  • Reino Unido: Produção industrial sobe 0,1% em outubro
  • China: Inflação ao consumidor apresenta ligeira alta em novembro

    Dados da Economia Brasileira

  • Inflação acumula alta de 10,48% em 12 meses

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã de hoje (09/12) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) relativo ao mês de novembro. Segundo a publicação, já expurgados os efeitos sazonais, a inflação acelerou, passando de 0,82% no mês de outubro para 1,01% em novembro, superior ao registrado no mesmo período de 2014 (0,51%). No acumulado em 12 meses, o IPCA exibe alta de 10,48%, ao passo que no acumulado entre janeiro e outubro chegou ao patamar de 9,62%.

    Vale salientar que o núcleo da inflação – métrica na qual os itens mais voláteis são exclusos – exibiu variação de 0,53%, a mesma verificada no mês de outubro, de maneira que, no acumulado em doze meses, a alta do nível de preços chegou a 9,42%.

    Na abertura por atividades, seis dentre os nove grupos abrangidos pela pesquisa apresentaram aceleração da taxa de variação no mês em questão. Destaque para o grupo de Alimentação e Bebidas (de 0,77% para 1,83%), que contribuiu com 0,46 p.p. no resultado atual. Além dos grupos: Comunicação (de 0,39% para 1,03%); Vestuário (de 0,67% para 0,79%); Habitação (de 0,75% para 0,76%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,55% para 0,64%); Educação (de 0,10% para 0,22%). Por outro lado, apresentaram desaceleração em relação ao mês anterior: Despesas pessoais (de 0,57% para 0,52%); Transportes (de 1,72% para 1,08%) e Artigos de Residência (de 0,39% para 0,31%).

    Em se tratando dos preços livres e administrados, na passagem de outubro para novembro, destaque para a desaceleração dos preços administrados (de 1,39% para 1,09%), enquanto os livres apresentaram elevação de 0,99%, após crescimento de 0,64% em outubro. Já no acumulado em doze meses, os preços livres variaram 8,27%, enquanto os administrados, 17,94%.

    Nos preços livres, vale ressaltar a elevação de 2,46% no preço dos alimentos, ante 0,68% em outubro, além da alta de 0,46% nos serviços e de 0,77% nos produtos industriais. Já a alta nos preços administrados, foi impactada pela elevação no preço dos combustíveis (4,16%).

    Por fim, dentre as treze Regiões administrativas abrangidas pela pesquisa, as variações mais intensas foram verificadas em Goiânia (1,44%), Campo Grande (1,29%) e Fortaleza (1,27%). Por sua vez, São Paulo apresentou descompressão em novembro (de 0,99% para 0,88%), acumulando em 12 meses inflação de 10,87%.

    FGV: Indicador Antecedente de Emprego avança em novembro

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgou na manhã de hoje (09/12) o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) e o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) referentes ao mês de novembro. Segundo a publicação, o IAEmp avançou 4,8% no decimo primeiro mês e atingiu o patamar de 68,2 pontos. Quanto ao acumulado do ano, o indicador registrou queda de 10,3%.

    Com relação ao ICD, o mês de novembro indicou alta de 1,4% e alcançou 99,0 pontos. Esse resultado vem após duas altas e sinaliza continuidade na tendência de aumento do desemprego observada nos últimos meses. Em 2015, o indicador acumula alta de 34,5%.

    Os indicadores que mais contribuíram para a elevação do IAEmp no mês foram os que mensuram a situação atual dos negócios para os próximos seis meses, na Sondagem da Industria, e na perspectiva dos consumidores de encontrar emprego futuro na própria região, de acordo com a Sondagem do Consumidor.

    O relatório ainda informou que a melhora do IAEmp deve ser analisada com cautela, já que foi influenciado em novembro pela diminuição do pessimismo com o mercado de trabalho por parte do consumidor e não como uma intenção de aumento do contingente de mão de obra por parte dos setores produtivos. Esse movimento representa uma atenuação da tendência de queda total de pessoal ocupado na economia brasileira no curtíssimo prazo, no entanto ainda é insuficiente para sinalizar uma nova tendência.

    Reino Unido: Produção industrial sobe 0,1% em outubro

    Ontem (08/12) a ONS (Office for National Statistics) divulgou os resultados da produção industrial do Reino Unido relativos ao mês de outubro. Segundo a leitura, a produção do setor aumentou 0,1% na passagem mensal, já expurgados os efeitos sazonais.

    Em outubro, verificou-se elevação na produção em três dos quatro principais setores de atividade, sendo eles: SIUP (1,7%), Indústria Extrativa (0,9%) e Energia e Gás (0,7%). Por outro lado, a Indústria de Transformação caiu 0,4% no período, consequência, principalmente, da retração de 5,4% de atividades de fabricação e reparos.

    Em relação a outubro de 2014, a variação foi de 1,7%, sendo este resultado reflexo da contribuição positiva da Indústria Extrativa (8,5%), do SIUP (4,0%) e do Setor de Energia e Gás (3,6%), enquanto a Indústria de Transformação apresentou decréscimo de sua produção (-0,1%).

    China: Inflação ao consumidor apresenta ligeira alta em novembro

    Ontem (08/12) o Departamento de Estatísticas Nacionais (NBS) da China divulgou o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do país. No resultado acumulado em doze meses terminados em novembro, a inflação avançou de 1,3% para 1,5%. Os preços dos alimentos subiram 2,3%, e os preços não-alimentícios aumentaram 1,1%. No que tange os preços dos bens de consumo, houve um aumento de 1,2 %, já os preços dos serviços apontaram acréscimo de 2,1 %.

    Assim, apesar de apresentar leve avanço frente o resultado de fevereiro, a inflação acumulada em doze meses permanece abaixo da meta do governo chinês, aumentando a vigilância por parte do Banco Popular da China, que pode tomar novas medidas de estimulo monetário.

     
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