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CNI: Custo da indústria aumenta 2,9% no terceiro trimestre
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou ontem (10/12) seu Indicador de Custos Industriais para o terceiro trimestre. De acordo com a publicação, na passagem do segundo para o terceiro trimestre, ocorreu elevação de 2,9% nos custos da indústria, igual taxa registrado no trimestre anterior (2,9%). Este é o quarto trimestre consecutivo de alta. Em relação ao mesmo período de 2014 a variação foi de 11,0%.
Os três componentes analisados pela pesquisa apresentaram elevação no terceiro trimestre, sendo eles: custos com capital de giro (9,5%), apesar de seu baixo peso na composição final do custo industrial (0,3 p.p.), custos com tributos (0,2%) e custos de produção (3,3%).
Na abertura pelos custos de produção, destaque para a elevação de 3,8% dos bens intermediários, refletindo principalmente a alta dos insumos e matérias-primas importados (11,4%). Se compararmos com o terceiro trimestre do ano imediatamente anterior, os bens intermediários aumentaram 46,4%. Os custos com pessoal cresceram 2,2% no terceiro trimestre e 9,1% em relação ao mesmo período do ano precedente. Já os custos com energia cresceram 0,9% na passagem trimestral, porém, em relação a 2014 a alta foi de 43,9%.
Em suma, num cenário de forte retração da demanda doméstica e queda da confiança, o aumento constante dos custos dificulta a recuperação no curto prazo do setor industrial brasileiro.
ABCR e ABPO registram resultado negativos em novembro
Nessa última quinta-feira (11/12) a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) divulgou o fluxo de veículos pesados nas estradas pedagiadas referentes a novembro. De acordo com a publicação, o fluxo no decimo primeiro mês apontou queda de 0,5 % comparado a outubro. Vale ressaltar que o fluxo de veículos pesados é um importante indicador coincidente de atividade industrial.
A Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), também divulgou o resultado do indicador de expedição de papel ondulado (papelão) do mês de novembro, que apresentou queda mensal de -0,1%, após ter apontado uma ligeira alta de 0,7% em outubro.
Esses indicadores servem como termômetro da situação da indústria, sinalizando que o setor manteve o fraco resultado do início do quarto trimestre deste ano.
Alemanha: Inflação apresenta ligeira alta em novembro
O Departamento de Estatísticas da Alemanha (Destatis) divulgou no dia de hoje (11/12) o resultado do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referentes ao mês de novembro. De acordo com a publicação, a inflação do país apresentou ligeira alta de 0,1% na passagem de outubro para novembro. Assim, no acumulado em doze meses o CPI alemão chegou a 0,4%, acelerando diante dos 0,3% verificados em outubro.
Ainda em doze meses, os preços dos alimentos e das bebidas não alcoólicas atingiram 1,8%, ao passo que os preços de energia recuaram 6,3% no período, derrubando a inflação ao consumidor da Alemanha. Os preços de serviços apresentaram alta de 1,2% e dos bens uma deflação de 0,6%. Desta forma, ao excluir os preços da energia, o CPI acumulado em doze meses atinge 1,3% nesta leitura.
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