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Informativo eletrônico - Edição 1837 Segunda-Feira, 21 de dezembro de 2015
 

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • CAGED: Fechamento de 131 mil vagas em novembro
  • FGV: Confiança da indústria avança em dezembro
  • FOCUS: Projeção de queda do PIB para 2016 já atinge 2,80%

    Projeções de Mercado

    Dados da Economia Brasileira

  • CAGED: Fechamento de 131 mil vagas em novembro

    Na última sexta-feira (18/12) o Ministério do Trabalho (MTE) divulgou os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) referente ao mês de novembro. Segundo a publicação, no mês em questão verificou-se o fechamento de 130.629 vagas. Na série ajustada (que considera as informações entregues fora do prazo), o saldo gerado no mês foi o pior resultado para meses de novembro. No acumulado do ano até novembro, o Brasil já apresenta perdas de 945.363 vagas formais.

    A Indústria de Transformação apresentou retração 0,98% no número de vagas na passagem de outubro para novembro, o equivalente ao fechamento de 77.341 vagas. Na abertura por setores, os principais destaques negativos foram Têxtil e Vestuário (-1,54%); produtos químicos e farmacêuticos (-1,35%); material de transporte (-1,56%); calçados (-2,40%) e metalúrgica (-0,99%). Nenhum setor apresentou resultado positivo. No acumulado de janeiro a novembro de 2015, a Indústria de Transformação brasileira fechou 414.075 vagas, o pior resultado para este período.

    Em se tratando do Estado de São Paulo, verificou-se saldo negativo de 32.291 postos de trabalho em novembro, o que significou uma queda de 0,26% no nível de emprego em relação ao mês imediatamente anterior. A indústria de transformação paulista seguiu a mesma tendência brasileira e apresentou resultado negativo, com o fechamento de 25.576 vagas no mês. Com isso, o nível de emprego apresentou variação de -0,98% em relação ao mês anterior, acumulando saldo negativo de 157.321 vagas no ano. Os setores que apresentaram as contrações mais expressivas foram: têxtil e vestuário (-1,41%); produtos químicos e farmacêuticos (-0,81%); alimentos, bebidas e álcool (-0,60%); calçados (-4,83%) e metalúrgica (-1,03%). Vale salientar que nenhum setor apresentou resultado positivo no mês em questão.

    FGV: Confiança da indústria avança em dezembro

    A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã de hoje (21/12) a prévia de seu Índice de Confiança da Indústria (ICI). De acordo com a publicação, livre de efeitos sazonais, a confiança exibiu alta de 1,2% no índice referente a dezembro, após queda de 1,8% em novembro (passando de 74,8 para 75,7 pontos).

    A elevação na passagem mensal reflete uma leve melhora das expectativas para os próximos meses. O Índice de Expectativas avançou 2,5% (1,9 ponto) em dezembro, chegando ao nível de 77,0 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA), por outro lado, permaneceu estável (74,8 pontos).

    Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) aumentou em 0,4 p.p. em dezembro, em relação ao mês precedente, passando de 74,6% para 75,0%.

    FOCUS: Projeção de queda do PIB para 2016 já atinge 2,80%

    O Banco Central do Brasil divulgou na manhã desta segunda-feira (21/12) o Boletim Focus, relatório semanal responsável por levantar a mediana das previsões do mercado referentes às principais variáveis macroeconômicas do país. De acordo com a publicação, o mercado aumentou suas projeções de queda para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, tanto em 2015 (de -3,62% para -3,70%) quanto 2016 (de -2,67% para -2,80%).

    No que tange a inflação, o mercado mais uma vez elevou suas as projeções para o IPCA de 2015, que passou de 10,61% para 10,70%, mantendo uma sequência de catorze avanços consecutivo das projeções desta variável. Quanto as projeções para 2016, a mediana apontada variou de 6,80% para 6,87%, mantendo-se acima do teto limite da meta de inflação.

    Já para a taxa SELIC, em virtude do encerramento das reuniões do Copom deste ano, a taxa básica de juros terminará 2015 em 14,25%. Quanto as projeções para 2016, o mercado segue apostando em novos apertos monetários, com a projeção para o fim do ano passando de 14,63% para 14,75% no relatório atual. Quanto à taxa de câmbio, o mercado manteve os R$/US$ 3,90 em 2015 e R$/US$ 4,20 para o ano de 2016.

    No que diz respeito ao setor externo, o superávit da balança comercial deste ano se manteve em US$ 15,00 bilhões, já a do próximo ano registrou alta, passando de US$ 31,44 bilhões para US$ 33,00 bilhões. As expectativas para o déficit em conta corrente desse ano atingiram US$ 64,00 bilhões, ao passo que para 2016, o déficit esperado chegou a US$ 38,50 bilhões, apontando o forte ajuste externo.

    Por fim, o boletim não mostrou alteração para a projeção da produção industrial em 2015 (-7,70%) e 2016 (-3,45%).

     
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