

FGV: Comércio encerra 2015 com forte pessimismo
Na manhã de hoje (23/12) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou seu Índice de Confiança do Comércio (ICOM). De acordo com o relatório, o índice recuou 4,5% no mês de dezembro e atingiu 61,4 pontos, tal resultado é o segundo menor nível da série iniciada em março de 2010.

O resultado de queda do ICOM no sofreu influência principalmente da piora das expectativas em relação aos próximos meses: o Índice de Expectativas (IE-COM) registrou queda de 7,2 pontos, chegando a 66,5 pontos, o menor valor da série. O indicador de maior contribuição para essa queda foi o que capta o grau de otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que recuou 12,2 pontos em relação ao mês anterior.
Por fim, o Índice de Situação Atual (ISA-COM), que retrata a percepção dos empresários em relação ao momento atual, registrou queda de 1,8 pontos atingindo 57,3 pontos, o segundo menor patamar da série. A piora do ISA-COM reflete a queda mais acentuada no quesito que mede o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que caiu 2,5 pontos em dezembro.
Assim, o setor do comercio encerra 2015 em pessimismo, situação explicada pelas constantes perdas verificadas no comércio varejista. Para os próximos meses as perspectivas não são boas, dado a continuidade na piora do mercado de trabalho, bem como a deterioração do poder de compra do consumidor brasileiro.

FGV: Consumidor encerra 2015 pessimista
Hoje (23/12) a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o seu Índice de Confiança do Consumidor (ICC). Na passagem de novembro para dezembro, já expurgados os efeitos sazonais, verificou-se queda de 2,0% no índice, ante alta de 1,3% no mês anterior. Assim, o índice passou de 76,7 pontos para 75,2 pontos e encerra 2015 sinalizando forte pessimismo por parte do consumidor brasileiro.

O resultado do ICC decorre da insatisfação dos consumidores com a situação financeira das famílias e na menor tendência a comprar bens duráveis nos próximos seis meses. No Índice de Situação Atual (ISA), foi verificada contração de 4,0% no último mês do ano, após aumentar 0,2% em novembro, chegando a 63,2 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) variou -0,8% em dezembro, ante elevação de 2,1% no mês anterior, atingindo o nível de 82,1 pontos.
Segundo coordenadora da pesquisa, fatores como a alta inflação, elevado nível de endividamento e instabilidades no mercado de trabalho foram os principais impactantes na queda do ICC no mês de dezembro e no ano como um todo. Tal situação compromete as chances de recuperação da economia brasileira no curto prazo.




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