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Informativo eletrônico - Edição 1841 Terça-Feira, 12 de janeiro de 2016
 

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Economia Brasileira

  • FGV: desemprego continua aumentando
  • Produção industrial em 9 dos 14 locais pesquisados em novembro

    Economia Internacional

  • Reino Unido: Produção industrial recua 0,4% em novembro

    Dados da Economia Brasileira

  • FGV: desemprego continua aumentando

    Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em dados divulgados na manhã de hoje (12/01), o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que mensura a percepção das famílias em relação ao mercado de trabalho atual por meio de dados desagregados da Sondagem do Consumidor, subiu 1,0% em dezembro, após elevação de 1,4% em novembro. Com essa variação, o indicador passou de 99,0 pontos para 100,0 pontos no último mês do ano. Vale ressaltar que esta é a quarta elevação consecutiva do índice, sugerindo que a tendência de elevação do desemprego deve continuar.

    O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) também divulgado hoje pela FGV, apresentou variação de 2,6% na passagem de novembro para dezembro, atingindo 70,0 pontos. Apesar da elevação no período, no acumulado do ano, o IAEmp apresentou queda de 7,9%. O índice busca antecipar a situação do mercado de trabalho baseado nas Sondagens da Indústria, Serviços e Expectativa do Consumidor.

    Na abertura dos componentes do indicador, destaque para a elevação do índice que mensura o ímpeto de contratações na indústria nos próximos meses (Sondagem da Industrial) e da perspectiva dos consumidores de encontrar emprego futuro na própria região (Sondagem do Consumidor).

    Apesar da melhora do IAEmp, os resultados dos indicadores ainda encontram-se em níveis muito baixos, indicando que o arrefecimento do mercado de trabalho deve perdurar nos próximos meses em consequência da continua recessão econômica do país.

    Produção industrial em 9 dos 14 locais pesquisados em novembro

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (12/01), os resultados regionais de sua Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) referente ao mês de novembro. De acordo com a leitura, já descontadas as influências sazonais, houve redução de ritmo na produção industrial nacional, que também foi acompanhada em 9 dos 14 locais pesquisados, apresentando uma variação de -2,4% na passagem de outubro para novembro.

    Na passagem mensal, livre de influências sazonais, os locais que registraram recuos mais acentuados foram: Espírito Santo (-11,1%), Ceará (-4,5%) e Minas Gerais (-4,0%). Também apresentaram recuos acima da média nacional no período a região Nordeste (-2,8%) e São Paulo (-2,6%), enquanto Amazonas (-2,1%), Bahia (-2,0%), Paraná (-1,3%) e Goiás (-0,9%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em novembro de 2015. Com relação as localidades que registraram avanços, Pernambuco (3,5%) exibiu o avanço mais elevado, seguido pelo Pará (1,9%), Santa Catarina (1,8%), Rio de Janeiro (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,1%).

    Na comparação com o mesmo período de 2014, a indústria recuou em 13 dos 15 locais pesquisados, com a produção industrial caindo 12,4% em novembro de 2015. Os recuos mais expressivos ocorreram em Amazonas (-19,9%), Espírito Santo (-19,8%) e Paraná (-16,7%). Os estados da Bahia (-13,3%), São Paulo (-13,3%) e Rio Grande do Sul (-13,0%), também exibiram resultados que ficaram abaixo da média nacional (-12,4%), enquanto Minas Gerais (-12,0%), Ceará (-10,7%), Rio de Janeiro (-10,1%), Goiás (-9,4%), região Nordeste (-6,9%), Santa Catarina (-4,8%) e Pernambuco (-1,0%) completam as localidades com índices negativos no período. Em contra partida, Mato Grosso (5,9%) e Pará (5,5%) apontaram avanços, em virtude principalmente do comportamento positivo de produtos alimentícios e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, no primeiro estado indicado, e pelas indústrias extrativas no Pará.

    No acumulado do ano, no período que corresponde janeiro-novembro de 2015, a indústria recuou em 12 dos 15 locais analisados, com cinco recuos mais intensos que ficaram em um patamar superior à média nacional (-8,1%): Amazonas (-15,8%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-10,9%), Ceará (-9,4%) e Paraná (-9,2%). Os estados de Minas Gerais (-7,5%), Santa Catarina (-7,5%), Bahia (-7,1%), Rio de Janeiro (-6,2%), Pernambuco (-3,1%), região Nordeste (-2,8%) e Goiás (-2,5%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos 11 meses do ano. Já os estados de Espírito Santo (6,36%) e Pará (5,9%) tiveram os avanços mais intensos no índice acumulado do ano, impulsionados pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo, enquanto Mato Grosso (3,6%) registrou um crescimento moderado no período.

    Por fim, a produção industrial do estado de São Paulo registrou retração de 2,6% comparado a ao mês anterior, na série livre de sazonalidade, após uma variação positiva de 0,4% em outubro, quando pôs fim a uma sequência de quatros meses de taxas negativas consecutivas acumulando uma perda de 5,4% nesse período. Quanto ao índice de média móvel trimestral, ainda na série com ajuste sazonal, houve um recuo de 1,1% no trimestre encerrado em novembro de 2015 frente ao patamar apresentado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciado em março de 2015. Já na comparação com o mesmo mês do ano de 2014, a produção industrial do estado recuou 13,3%, assinalando, assim, a vigésima primeira taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto.

    Reino Unido: Produção industrial recua 0,4% em novembro

    No dia de hoje (12/01), a ONS (Office for National Statistics), divulgou os resultados da produção industrial do Reino Unido referente ao mês de novembro de 2015. De acordo com a publicação, a produção industrial recuou 0,4% na passagem de outubro para novembro do ano passado. A maior contribuição para esta redução veio da fabricação de produtos farmacêuticos de base e de preparações farmacêuticas, que apresentaram redução de 4,9%.

    Na comparação com o mesmo período de 2014, houve um recuo de 1,2% em novembro de 2015, tendo como maiores responsáveis por essa redução a fabricação de maquinas e equipamentos não classificados, que diminuíram 13,7%.

    Por fim, no que tange a produção total, ficou estimado um recuo de 0,7% em novembro de 2015 na comparação com outubro do mesmo ano, com quedas nos principais setores, sendo que os setores de indústria, mineração e pedreiras, e eletricidade e gás os que tiveram as maiores contribuições para o decréscimo. Já na comparação com o mesmo período de 2014, houve um aumento de 0,9%, com crescimento em 3 dos 4 setores principais, tendo a maior contribuição vindo de mineração e pedreiras, que aumentaram 10,5%.

     
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