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Informativo eletrônico - Edição 1842 Quarta-Feira, 13 de janeiro de 2016
 

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Volume de vendas do comércio varejista cresce em novembro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Produção industrial recua 0,7% em novembro

    Dados da Economia Brasileira

  • Volume de vendas do comércio varejista cresce em novembro

    O IBGE divulgou nesta quarta-feira (13/01) os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio referente ao mês de novembro. Segundo a publicação, o volume de vendas no varejo, em seu conceito restrito, aumentou 1,5% na passagem de outubro para novembro (ante 0,5% no mês precedente), após ajustes sazonais, surpreendendo positivamente as perspectivas tanto do Depecon/FIESP quanto do mercado. Apesar da alta, no acumulado do ano, o setor mostra queda de 4,0%, ao passo que em doze meses a retração foi de 3,5%.

    O Volume de Vendas no Varejo em seu conceito ampliado – inclusas as vendas de veículos e materiais para construção – apresentou elevação de 0,5% na passagem mensal, após recuar 0,1% em outubro. Em relação ao mesmo período de 2014, verificou-se queda de 13,2%. Já no acumulado de janeiro a novembro houve recuo de 8,4%, enquanto em doze meses, o indicador acumulou queda de 7,8%.

    Na abertura por atividade do comercio, 5 das 8 abrangidas pela pesquisa mostraram expansão de vendas no mês em questão. Dentre elas, destaque para a Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (17,4%) e Móveis e eletrodomésticos (6,9%). Além destes, também registram crescimento: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,6%). Por outro lado, apresentaram variação negativa nas vendas: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,5%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,7%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,3%).

    Com relação as atividades que são abrangidas pelo varejo ampliado, ambas mostraram elevação: Veículos automotores avançaram 1,2% no período, enquanto o comércio de Material de construção cresceu 0,6%. Entretanto, vale ressaltar que em relação a novembro de 2014, o comércio de Veículos e motos, partes e peças declinou 24,5%, enquanto as vendas de Móveis e eletrodomésticos caíram 13,5%.

    Na abertura regional, livre de efeitos sazonais, 19 dentre as 27 Unidades da Federação apresentaram expansão do volume de vendas no varejo no penúltimo mês do ano. As maiores variações positivas foram verificadas no Pará (3,0%) e Roraima (2,9%). Já Amapá (-2,9%) e Paraná (-1,6%) apresentaram as maiores contrações em suas vendas. São Paulo e Rio de Janeiro, duas regiões de grande importância na pesquisa, exibiram variações de 0,72% e 0,74%, respectivamente.

    Por fim, apesar do resultado mensal, acreditamos que o aumento do desemprego e a elevada inflação impactarão negativamente nas atividades do comércio nos próximos meses, sem perspectivas de melhora no curto prazo.

    Zona do Euro: Produção industrial recua 0,7% em novembro

    O Departamento de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), divulgou na manhã de hoje (13/01), os dados da produção industrial na zona do euro referentes ao mês de novembro. De acordo com a publicação, a produção industrial na zona do euro recuou 0,7% em novembro, após uma elevação de 0,8% no mês anterior. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial aumentou 1,1% em novembro de 2015.

    A retração de 0,7% na produção industrial na comparação com o mês anterior está relacionada à queda de 4,3% na produção de energia, com redução de 1,9% nos bens de capital e com a diminuição de 1,0% nos bens de consumo duráveis. Já a produção de bens de consumo não duráveis cresceu 0,1% e a de bens intermediários aumentou 0,7%.

    Dentre os países membros da Zona do Euro, as maiores reduções na produção industrial foram registradas em Portugal (-4,9%) e Países Baixos (-3,1%). A Alemanha e a França também apresentaram resultados negativos na comparação com outubro, registrando respectivamente redução de 0,5% e 0,9%. Em contra partida, o resultado positivo na variação mensal ficou por conta da Grécia, que apresentou um aumento de (3,3%) na comparação com outubro.

     
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